Sete Lagoas (MG), 26/10/2020 – Nesta segunda-feira (26), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, visitou a linha de produção de blindados da fábrica Iveco, em Sete Lagoas, Minas Gerais. Delegação da Argentina, composta pelo Ministro da Defesa Agustín Oscar Rossi, e pelo Embaixador no Brasil, Daniel Osvaldo Scioli, também esteve presente.
A comitiva percorreu as instalações da fábrica, conheceu os procedimentos de produção da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Médio sobre Rodas (VBTP-MR) – Guarani. As autoridades passaram também pela funilaria, pela soldagem de aço balístico, que envolve profissionais especializados em soldas especiais, e pelo setor de montagem da carcaça e pintura. Eles assistiram ainda a testes dos veículos.
Parte do veículo Guarani, como o motor e o chassi, são produzidos na fábrica da IVECO em Córdoba, na Argentina. “Essa complementariedade é muito importante e fazendo um veículo comum para os dois países é um bom negócio. A Iveco está interessada em evoluir as negociações junto ao governo argentino e isso é ótimo para possiblidades de divisas e empregos para ambos os países”, disse o Ministro Fernando Azevedo.
O Ministro da Argentina, Agustín Rossi, falou do interesse daquele país no produto brasileiro. “É certo que o exército argentino está com ideia de começar a completar sua frota de veículos blindados sobre rodas”, informou ele.
O Secretário de Produtos de Defesa do Brasil, Marcos Degaut, ressaltou que a “Iveco tem importância para a nossa Base Industrial de Defesa, porque a fábrica tem capacidade de produzir soluções inovadoras. Além disso, trabalha de maneira muito moderna”, disse. Ele mencionou ainda que a corporação é modelo, agregando tecnologia, escala e conhecimento.
O Projeto Guarani
O Projeto Guarani faz parte da Estratégia Nacional de Defesa e integra a frota modernizada do Exército, que possui a propriedade intelectual do blindado. O veículo transforma as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Organizações Militares de Cavalaria Mecanizada.
FONTE E FOTOS: MD
Caracas!!!! Nosso Guarani é fabricado na Argentina e montado aqui.
Nem tem o que transferir de tecnologia, faz o off-set e tenta vender 50 em vez de 30 mas vende que eles não vão ter dinheiro para sair produzindo em massa o Guarani lá na Argentina qualquer transferência de tecnologia vai se perder com os anos.
Só lembrando que nunca critico povo algum só seu governantes.
Na torcida pra que se confirme as vendas! !
Olá a todos!
Penso que temos que ter um olhar além do horizonte. E este olhar deve estar focado na transferência da Área de Influência Econômica, Política e Militar, da América do Norte para a Ásia.
O Brasil, no Século XXI, deve se afirmar como Potência Militar Regional, assegurando as parcerias de desenvolvimentos de produtos Militares, com o estreitamento das relações com os Países da América Latina, América Central e principalmente com os Países na Costa Ocidental do Continente Africano!
Sonho com as Forças Armadas Brasileiras, enxuta, profissional e equipada no estado da arte.
Sou apenas um leitor e entusiasta do tema!
A Iveco que se cuida porque na hora de pagar é que são elas !!!!
E o Brasil não pode ser mais avalista de ninguém, já chega de ser bonzinho para os outros, principalmente p/ o nosso inimigo.
Bepo!
Acredito que o tempo é outro, e os desafios Econômicos, Políticos e Militares, nos remetem a uma reflexão, e também uma tomada de decisões, no que tange a uma estratégia para enfrentar os desafios deste Século que se inicia.
Vejo Argentina como Parceira Estratégica do Brasil, e/ou vice-versa, assim como gostaria de ver o Brasil, liderando essas parcerias em toda América Latina.
A IVECO Argentina, produz os motores usados no Guarani, peças para o KC-390 Millenium e contribui com sua Expertise na Área Nuclear, e é assim, que vislumbro o nosso futuro, contornando as dificuldades econômicas e a dependência tecnológica.
*Contribuem
De fato é uma boa oportunidade para projetarmos poder na América do Sul e outras regiões. Citando o fato de que o motor e chassis são feitos na Argentina, a compra do Guarani por eles é até natural, vai ajudar a própria economia deles e gerar mais empregos, além de melhorar a nossa.
Uma venda com a Argentina seria ótimo para o Brasil, ainda mais porque parte do veículo já é fabricada lá e ajudaria a melhorar a economia e empregos, tanto lá quanto aqui.
Na verdade, apenas partes do motor são fabricadas lá, mas não deixa de ser um alento.