O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo firmou, nesta quinta-feira (6), declaração de intenções com o ministro argentino Oscar Aguad. A assinatura ocorreu durante o encerramento do Seminário de Indústria da Defesa e Segurança, realizada na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Antes do protocolo, os ministros da Defesa do Brasil e da Argentina reuniram-se em agenda bilateral.
No compromisso firmado entre Brasil e Argentina, os países buscarão aprofundar as iniciativas de pesquisa e estudos para desenvolvimento e intercâmbio de tecnologias; incentivar programas bilaterais para o emprego de meios da indústria de defesa para manutenção de equipamentos e sistemas militares; incrementar os esforços voltados para a instrução e adestramento combinados entre as Forças Armadas; trabalhar em uma abordagem combinada sobre as fronteiras comuns; fomentar intercâmbios entre Instituições Acadêmicas e Centros de Formação Militar para desenvolver uma postura binacional em ciberdefesa, espaços comuns globais e missões de paz; estudar as oportunidades de cooperação combinadas para a vigilância e controle do Atlântico Sul; aprofundar a cooperação binacional na área de submarinos convencionais; avançar nos acordos em trâmite para o desenvolvimento e modernização das aeronaves militares; e explorar as potenciais vias de cooperação na Antártida.
“No continente sul-americano, a Argentina é um parceiro fundamental”, afirmou o ministro Fernando ao final do Seminário de Indústria da Defesa e Segurança Brasil-Argentina.
Organizado pela Embaixada do Brasil em Buenos Aires e pela APEX Brasil, o evento, com mais de 100 convidados, teve como objetivo intensificar o relacionamento entre as indústrias de defesa e segurança de ambos os países, explorando possibilidades comerciais e de integração produtiva.
Em seu discurso, no Simpósio, o Ministro da Defesa brasileiro considerou o momento histórico, já que se reuniram representantes do setor produtivo de defesa dos dois lados da fronteira, tornando-se mais uma importante etapa no processo de adensamento de uma efetiva cooperação estratégica entre as duas nações.
Para Fernando Azevedo, o Seminário “reforçou a já sólida convicção de que a chave para o aprofundamento das parcerias no setor de produtos de defesa está em uma maior integração de nossas cadeias produtivas, nos moldes do êxito já logrado no setor automotivo”.
As áreas de maior relevância para a indústria de defesa, no momento, são os setores aeronáutico, espacial, nuclear e de construção naval. Nesse sentido, o ministro brasileiro falou da possibilidade de ampliação junto à Defesa argentina da parceria envolvendo maior integração da cadeia logística do avião multipropósito KC-390, em desenvolvimento pela Embraer.
Considerou ainda que essas parcerias “são centrais não apenas para nosso posicionamento competitivo nos mercados internacionais, mas também para a diminuição de custos logísticos, a capacitação de pessoal, o fomento ao comércio bilateral e regional e o aumento do bem-estar e da prosperidade
de defesa com o país vizinho”.
Agenda presidencial
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhou o presidente da república, Jair Bolsonaro, em viagem oficial à Argentina.
Além do Seminário, o ministro brasileiro esteve com o presidente Bolsonaro em reunião ampliada na Casa Rosada, com o presidente Maurício Macri e sua delegação, e em reunião com empresários.
Fotos: Correa/PR
Fonte: MD
Boa tarde amigo Padilha é possivel vir um substituto do Garcia Davlia para MB?
abraço.
obrigado.
Não há estudos para isso.
Luiz Padilha desculpe , tua resposta acima escuto como desculpa, desde menino, e fui menino a muitos anos , estas tais prioridades que deves ter escutado também e apenas repetes ,é Tola . Países que investem em Defesa , por conseguinte investem em Tecnologias de Ponta e , para isso devem formar sua Juventude , esta aí a Educação citada por ti e, quem tem melhor Educação tem melhor Saúde , também citada por ti como Prioridade . Quero entender porque a Imprensa em geral , evita comentar ser o Brasil uma Republica de Castas Corporativistas , e que nossas prioridades devem em primeiro suprir as necessidades e anseios destas Castas , sobrando para as demais prioridades , e como sempre sobram migalhas !
Prioridades que citaste , é a desculpa do dono de botequim , com o quadro Fiado só Amanhã, servirá Ad Etenum como desculpa de investimento necessário em defesa , vejam a entrevista de Roberto Mangabeira Unger na Globo News a Mario Conte ! !
Prezado José. Eu não apresentei nenhuma desculpa, apenas dei a minha opinião, a qual não é e nem tem que ser o norte de ninguém. Como eu disse, as prioridades são outras e se isso não lhe agrada, é um direito seu. Infelizmente esta é a nossa realidade e ponto.
Luiz Padilha
Por favor qual sua opinião?
(No meu ver um país para ter a capacidade de dissuasão deve ser capaz de levar a guerra a qualquer lugar do planeta.
Isso é de maneira mais fácil através de ICBM. )
Porque o Brasil não investe pesado em tecnologia espacial para conseguir lançar seus satélites? o mesmo foguete que lança satélites pode lançar mísseis.
Na minha opinião este deveria ser o foco da defesa nacional. Até mesmo criando uma quarta força armada.
Tendo submarinos nucleares e ICBM é ruim de alguém querer atacar nosso país
Renan, existem 2 cenários a serem analisados:
1- O que queremos/ desejamos e;
2- A realidade.
É claro que todos os oficiais generais das 3 Forças armadas, querem e desejam ter os melhores equipamentos para poderem fazer o que a Constituição prevê com máxima eficiência.
Porém, nosso país tem outras prioridades, como Saúde e Educação (atualmente a Previdência), e por esses motivos citados acima, respondo que sim, seria o ideal, mas nosso país precisa diluir a atenção em muitas frentes, tornando o ideal impossível de ser alcançado nem a curto, tampouco a médio prazo.
Espero ter sido claro quanto a minha opinião.
Boa noite amigos Padilha e Guilherme é verdade que a MB vai vender 4 submarinos classe Tupi
para armada Argentina?
2- O ndcc Garcia Davila vai dar baixa?
obrigado,
abraço.
Fábio segundo comentários de alguns almirantes, existe a possibilidade de venda para qualquer Marinha que PAGUE, mas os 4 nunca foi cogitado.
O Garcia ainda vai ficar operando por algum tempo.
Quem sabe repassar aqueles A 4 que estão parados, a Argentina paga a modernização feita na Embraer.
O grande problema aí é que “os hermanos” não cumprem nada do que se comprometem, apenas usam isso como bla bla bla , nisso eles são ótimos ! Mas infelizmente sem dinheiro e sem prestigio isso tudo é apenas conversa fiada !
Hermanos? Nao sao estes hispanos os que chamam a gente de macaquitos?
certamente não conheces nada , nem o Brasil e muito menos a Argentina , eos argentinos , infelizmente !