Junte-se a nós na próxima segunda-feira, 25 de março, às 19h30, para uma conversa enriquecedora com quatro mulheres excepcionais. Elas compartilharão suas jornadas, desafios superados e conquistas alcançadas em suas carreiras.
Prepare-se para as vozes inspiradoras enquanto exploramos suas perspectivas sobre o trabalho na área de Defesa e suas visões para o futuro deste setor.
Não perca a oportunidade de se conectar e aprender.
Não é de hoje Padilha que você sabe que sempre defendo a participação das mulheres no setor de defesa, tanto que geralmente só eu comento quando o DAN publica esse tema, apesar de que honestamente eu esqueci de ver a live. Mas ao mesmo tempo percebo nessas participantes (com todo o respeito) até uma certa ingenuidade, insensibilidade sobre guerras e preconceito com os homens quando elas se auto declaram “mais isso mais aquilo”, no sentido de insinuar que homens são insensíveis para não dizer indiferentes em situações delicadas quando se envolve crianças e mulheres, onde o lado paternal – em referência ao “lado maternal” manifestado pela Jocirene – é discriminado por ser homem, portanto é um preconceito, e só se preocupam com cargos de liderança. Prova desse respeito dos homens é a atuação da FEB que sensibilizada com os italianos dividia sua comida com aqueles que sofriam com a atitude dos alemães que invadiam suas casas em Montese (e em outros locais). No fronte só tinha homem! Lembrado que na retaguarda tinham as enfermeiras. No caso da ingenuidade: o que é ONU? Elas dão a essa organização muito crédito mas não sabem que se trata de uma entidade hipócrita, ainda mais envolvendo meio ambiente. O que a ONU está fazendo em relação a guerra na Ucrânia? Nada! Nem se ouve o nome dessa sigla quando se fala dessa crise. Percebe como elas se iludem com organizações internacionais? Cadê a sensibilidade feminina? Como a ONU lida com as mulheres ucranianas e as crianças? O setor de defesa não recebe de suas convidadas o devido respeito que merece e explicarei isso na estrutura do texto.
Outra situação que percebi das participantes é que elas se auto sabotam discriminando a si mesmas quando diz sobre posições de liderança, já que ser dona de casa e cuidar de filhos é visto por elas mesmas como algo abominável (ainda que não tenham usado diretamente esse termo mas o próprio contexto define). Em outras palavras Padilha a mulher em geral, e as participantes em particular, consideram a mulher importante apenas quando são vistas, quando estão em posição de liderança e ao mesmo tempo que elas são mais isso mais aquilo. Falta humildade para essas mulheres Padilha, porque mesmo que não tivesse mulheres em posição de liderança como se isso fosse o mais importante elas tem o seu valor do mesmo jeito, ou seja, não é o cargo que ela ocupa determinante para ser valorizada e sim seu caráter. Se ela estiver em cargo de limpeza tem tanta dignidade como um CEO independente do sexo de quem ocupa tal liderança: sem limpeza, total imundice. É esse ou essa profissional que lida com trabalhos pesados dessa natureza que mantém o piso organizado em que o/a CEO passará. Em outras palavras, o conjunto de pessoas de uma empresa tem sua parcela de responsabilidade para que o todo se desenvolva não apenas o tão destacado cargo de liderança. Sou totalmente a favor que a mulher tenha cargo de liderança, mas que ao mesmo tempo tenha dignidade. Não olhar para a mulher que cuide do lar ou em cargos subalternos seja uma inútil ou moralmente inferior (embora hierarquicamente sim) como o contexto que elas expõe sugere.
Gostei quando a Ana falou do Mansup como se fosse algo comum uma mulher se referir a um míssil, ainda mais se tratando desse. Esse domínio da mulher em tratar do assunto passa a ideia de que entende o que esta acontecendo como se entende de algo comum do seu dia-a-dia. Em outras palavras ela sabe da importância desse míssil, dessa arma, desse sistema de destruição usado para nos defender. Estou em total acordo com a Silvina quando ela diz sobre mudança cultural quando se trata da participação da mulher no setor de defesa, já que pode ser comparável com a mudança de doutrina nos próprios meio militares: a extinção dos couraçados em favor da aviação naval, a forma como os escoltas combatem usando VLS, o próprio emprego de drones etc são exemplos de mudança e adaptação cultural na forma de combater e se atualizar no combate. O mesmo pode ser dito em relação ao costume de se ver mulheres pilotando um helicóptero como é o exemplo das pilotos do CAEX.
Quando a doutora Silvina destaca homens reconhecido até mesmo por meninas como bem sucedidos diz que isso tem que ser mudado (o que vejo como inveja) no sentido de que a mulher precisa ser destacada quase que a todo custo. O problema não é a mulher ser destacada o problema é não reconhecer que aquele homem se dedicou a criar esse resultado alcançado, em outras palavras, a dedicação que ele teve que despender para concluir seu feito não vale de nada por ser homem, sem perceber que uma mulher também teria que se esforçar para alcançar o objetivo pretendido. Ela não consegue perceber essa discriminação e preconceito! O que ele teve que abdicar para alcançar o êxito daquele trabalho? Isso ela não fala! Usar o setor de defesa como uma alavanca de sonhos femininos, “defesa é só tecnologia”, desmistificar o setor de defesa da guerra (com um livro a ser publicado para isso) ao invés de ver a defesa do ponto de vista da soberania nacional e a dignidade de um povo e seu território faz com que ela esteja despreparada para lhe dar com esse tema. Porque? Falta sensibilidade feminina!!!!! Padilha: na Segunda Guerra mundial os soldados russos estupraram mais de 15,000 mulheres alemãs!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ao invés de debater apenas ideias profissionais, que é um setor específico de defesa, deveria ser dado mais destaque ao lado sensível de uma guerra que é a vulnerabilidade dos civis, principalmente mulheres e crianças, nesses conflitos. Mas não! Elas estão preocupadas apenas com cargos – e só cargos de liderança! Quando eu disse mais de 15,000 mulheres estupradas, quer dizer que esse número é oficial: é daí para pior! O livro “uma mulher em Berlim” destaca esse drama das mulheres alemãs. Se apenas uma fosse violada, por si só, já seria horrível mas foram milhares!!! Entende a real gravidade do tema defesa, ainda mais se tratando da vulnerabilidade das mulheres, crianças, deficientes e idosos? Percebe como o lado profissional e tecnológico são meios secundários quando se envolvem vidas inocentes em uma guerra, ainda que o lado tecnológico contribua para evitar chegar nessas violações? Aí temos que ouvir frases como “desmistificar defesa de guerra”. É como se ela dissesse e me perdoe a expressão: dane-se a guerra vamos tratar de tecnologia e cargos!
Tente entender que faço criticas construtivas em relação não só ás mulheres em geral mas também a suas convidadas, isso porque elas mesmas podem deixar passar despercebido detalhes importantes de defesa e como é ser mulher do lar, cuidando dos filhos já que elas mesmas tratam do lado maternal mas paradoxalmente discriminando o amor de mãe, o dom de ser mãe. “Ousar” ser valorizada no mercado de trabalho para ser CEO contraria a dita maternidade. Que as mulheres se desenvolvam profissionalmente independente do cargo que ocupam mas essa atitude tem reflexos na vida familiar já que o lado maternal rivaliza com a “ousadia” profissional. É uma honra para a doutora Talita estar com as meninas mas te jogando para escanteio Padilha, ainda mais sendo que foi você que deu esse espaço para elas, o que é injusto com você, com seu trabalho e do Guilherme. Lembra que falei de humildade? E você tem dignidade e merecia ser também destacado nas considerações dela (na minha opinião!). Faltou você convidar as mulheres a participarem nos comentários do DAN. Parecia um desabafo mas foi uma visão de mundo realista. Espero ter contribuído de alguma forma, e parabéns pela iniciativa do DAN de dar esse espaço para as mulheres serem vistas e ouvidas.
Deve ser interessante, mas é necessário fazer uma observação importante sobre o trabalho das mulheres brasileiras em temas de defesa nacional, que é sua parcela de apoio ao Estado Brasileiro mas que a maioria nem se interessam por isso. É como se enquanto o país estiver em paz elas não precisam se preocupar, mas caso entremos em guerra elas não estariam minimamente preparadas para a crise – inclusive sobre o risco do inimigo tê-las como escravas sexuais. Nem sobre isso elas param para pensar!!! Lembremos por exemplo no filme Pearl Harbor em que as enfermeiras tiveram um trabalho muito importante em socorrer as pessoas atacadas pelo inimigo. Ou seja, é um problema que envolve toda a sociedade independente de qualquer condição.