Liz Truss, Secretária de Estado do Reino Unido, defendeu as Falklamds como “parte da família britânica” depois que a China apoiou a reivindicação da Argentina sobre as ilhas sul-americanas.
O secretário de Relações Exteriores twittou que “a China deve respeitar a soberania das Falklands” depois que o presidente argentino, Alberto Fernández, se encontrou com o presidente da China, durante os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim.
De acordo com um comunicado no site da embaixada chinesa no Reino Unido, os dois líderes falaram de sua “profunda amizade” e a Argentina se inscreveu na iniciativa de infraestrutura do Cinturão e Rota da China, uma campanha apoiada pelo Estado por influência global.
Mas eles também assinaram um acordo no qual a China reafirmou seu apoio à reivindicação da Argentina às Malvinas, enquanto Fernández apoiou a política de uma só China, que reivindica Taiwan como sua.
A declaração dizia que a Argentina deveria poder “exercer plenamente sua soberania sobre a questão das Ilhas Malvinas (Falklands)”.
Mas Truss disse: “Rejeitamos completamente qualquer questão sobre a soberania das Falklands/Malvinas. As Falklands fazem parte da família britânica e defenderemos seu direito à autodeterminação. A China deve respeitar a soberania das Falklands.”
Chen Weihua, um jornalista chinês de um jornal chinês em inglês pertencente ao Partido Comunista Chinês, respondeu: “Mas tudo bem para o Reino Unido desafiar a soberania da China no Mar do Sul da China, enviando navios da Marinha? Pelo menos a China não enviou sua Marinha perto das Malvinas, ou o que você chama de Falklands.”
Xi Jinping também esteve com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nos últimos dias. Os dois líderes se voltaram contra a pressão dos EUA e declararam sua oposição a qualquer expansão da OTAN, uma questão fundamental nas tensões atuais na fronteira ucraniana.
Em uma declaração conjunta, eles criticaram a “interferência nos assuntos internos” de outros estados e, em uma referência velada ao Ocidente, disse: “Algumas forças representativas de uma minoria no estágio mundial continuam a defender abordagens unilaterais para resolver problemas internacionais e recorrer à política militar”.
A China tem mostrado cada vez mais apoio para Moscou em sua disputa com a Ucrânia, que está ameaçando escalar em conflitos armados.
O MP e presidente conservador da Comissão de Defesa Commons, Tobias Ellwood, alertou sobre a reunião da China e da Rússia. Após a reunião dos líderes, ele twittou: “Putin não está na China para discutir o Bobsleigh, mas para alinhar a Rússia longe do Ocidente para o leste. Este é o eixo de poder que dominará nossa era.
“Alguma sanção que impusermos só ajudará Putin com seu objetivo. Esta é a imagem maior que estamos esquecendo.”
No domingo, Ellwood acrescentou: “Com a China agora, a invasão russa na Ucrânia é iminente. Nossa janela para o oeste impedir que isso ocorra agora está se fechando rapidamente.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Guardian
Mera retórica chinesa! Não vão dar armas de graça para a Argentina e tampouco obrigar o Reino Unido a abandonar o território onde desde 1765 exercem soberania.
No mais quem conhece a Argentina sabe que as pretensões armamentistas deles esbarram sempre na falta de “la plata”! Foi assim com a ideia de adquirir o o Kfir, o Mirage 2000 e mais recentemente o KA-50, o JF-17 e o TEJAS……
O mesmo erro que a junta militar argentina cometeu em 82 com a invasão da ilha o presidente argentino comete agora tentando desviar os problemas da política interna daquele país reivindicando algo que não é seu. E quando tentou ser seu não só passaram vergonha intencional com a derrota como vivem até hoje (40 anos!) as consequências políticas daquela empreitada insana.
No caso da China eles estão defendendo seus companheiros ideológicos.