TEERÃ (Reuters) – A terceira carga de uma frota de navios-tanque iraniana que transportava combustível para a Venezuela chegou na terça-feira à zona econômica exclusiva do país, pois as duas anteriores estavam descarregando nos portos da PDVSA, segundo dados do Refinitiv Eikon. Segundo a Reuters, o petroleiro de bandeira do Irã Petúnia cruzou o Mar do Caribe na terça-feira, seguindo a mesma rota dos navios Fortune e Forest.
O Fortune chegou na segunda-feira a um porto que serve a refinaria de El Palito da PDVSA. O presidente Nicolas Maduro disse que anunciará nos próximos dias um “plano” para a distribuição de combustível. A gasolina é tão subsidiada que é essencialmente gratuita, mas a escassez obrigou os venezuelanos a esperar nas filas de um dia ou pagar preços exorbitantes no mercado negro. “Agora poderemos passar por fases em direção a um novo normal em termos de fornecimento de gasolina”, disse Maduro em um discurso na televisão estatal.
Os Estados Unidos criticaram a remessa, pois os dois países da OPEP estão sob sanções. Uma autoridade dos EUA disse no início deste mês que o governo do presidente Donald Trump estava considerando respostas ao embarque, levando o governo iraniano a alertar Washington contra ações militares. Os navios não pareciam ter encontrado interferência durante sua jornada. O segundo navio-tanque da flotilha, o Forest, atracou na terça-feira em um porto que serve a segunda maior refinaria da PDVSA, Cardon, no oeste da Venezuela, segundo duas fontes e os dados da Eikon.
O embaixador iraniano na Venezuela, Hojatollah Soltani, disse na segunda-feira que a abstenção dos EUA contra agressões contra petroleiros iranianos mostra que ainda há sabedoria no establishment dos EUA. “O ato de não agressão dos EUA contra os petroleiros iranianos mostrou que a sabedoria, a previsão e o tato ainda estão vivos em alguns níveis daquele país”, escreveu Soltani em um tweet. “Esses [indivíduos] devem fazer os promotores entenderem que a observação de regulamentos e tratados internacionais por governos, incluindo o governo dos EUA, criará um mundo mais seguro para todos os países, incluindo os EUA”, acrescentou. O embaixador também disse que os Estados Unidos finalmente perceberam que é bom cumprir seus compromissos e responsabilidades com relação aos tratados internacionais.
“Eles (EUA) também deve saber que o Barjam (acordo nuclear do Irã), resolução 2231 TNP, que não apóia o terrorismo etc. são outros compromissos internacionais que devem ser observados e implementados”, acrescentou o embaixador.
No sábado, o presidente Hassan Rouhani disse que o Irã sempre tem o direito de defender sua soberania e integridade territorial e alertou que se os petroleiros iranianos no Caribe ou em qualquer lugar do mundo tiverem problemas com os americanos, Teerã definitivamente retaliará. “Embora algumas medidas americanas tenham criado condições inaceitáveis em diferentes partes do mundo, não seremos o iniciador de tensões e confrontos”, disse Rouhani em um telefonema com o Emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani.
FONTE: TEHRAN TIMES
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Há um artigo interessante no jornal online Asian Times, de Hong Kong (para bom entendedor, meia palavra basta), assinado por um jornalista e historiador indiano, Vijay Prashad, sobre esse tema com o título Smooth Sailing For Iranian Tankers With China’s Backing. E ele tem um argumento bem interessante: que os petroleiros iranianos conseguem chegar à Venezuela sem serem incomodados pela marinha americana que bate ponto no Caribe, porque os iranianos tem atrás de si, apoio chinês e russo, de forma explícita. Que se não fosse isso, o Trump logicamente aproveitaria essa situação para apreender os navios, criar um fato pró-EUA para ajudar na sua reeleição, dado que não haveria condições de iranianos e venezuelanos resistirem a uma hipotética intervenção ianque. Mas, tendo a vigilância in loco ou não de chineses e russos, os americanos apenas rosnam sem morder.
Os americanos rosnam sem morder?
Ataques terroristas ou práticas como apreensão de navios são típicas de países como o Irã, não dos americanos.
Não é esse fato que explodirá a busanfa do Maduro, mas convenhamos que esperava que já tivesse acontecido.
O fato da China e Rússia apoiarem o Maduro podem realmente estar levando as coisas a demorar um pouco mais que o planejado, mas logo uma ação cirúrgica pode realmente acabar com essa balela chavista que colocou o país vizinho nessas condições!
Só tolos e ingênuos acreditam nas bobagens escritas no Asian Times, cujo sócio oculto é o Partido Comunista Chinês e tem entre um de seus colaboradores Pepe Escobar, notório por ser uma pena a serviço não apenas da ditadura totalitária chinesa como também da autocracia corrupta russa e da teocracia fascista iraniana.
A verdade é como o colega pontuou de forma muita precisa ou seja, não há a menor base legal para se interceptar e eventualmente deter esses navios iranianos em alto mar visto que a natureza da carga escapa das sanções impostas quer pelo conselho de segurança da ONU, quer pelo próprio Governo Norte-americano além de se configurar uma violação a uma série de convenções internacionais. E como o colega também frisou atos de pirataria estão na esfera de um regime fora da lei e fascista como o iraniano e não de uma democracia como (ainda) são os EUA.
Ademais, esse papo de “Rússia e China boazinhas e superpoderosas fazendo os malvados americanos recuarem” só cola em assembleia do grêmio estudantil. E depois de muita cachaça barata…
Agora “não há base legal”. Agora “não serão violadas as convenções internacionais”. KKKKKK!!!…
Pergunto: qual o motivo de não plantarem provas falsas. Está tão fácil, Não é???… KKKKK!!!
Mais fácil e lógico é acreditar em Minotauros, sacis, mulas sem cabeça e outros mitos mais que nas palavras que alguns que se colocam em defesa dos que destroem Países, culturas e muito mais só pelo “simples” interesse econômico.
Temos é que defender a igualdade, a humanidade, a paz e a verdadeira liberdade de qualquer povo. Seja lá quem for. Temos é que respeita-los. Quer queira ou não.
A falsificação de provas está muito mais no campo de atuação da narcoditadura venezuelana (que está a tentar forjar qualquer tipo de ligação entre Juan Guaidó e os desastrados caçadores de recompensas capturados) e da teocracia fascista iraniana (vide as canhestras negativas da derrubada desastrada do avião ucraniano)
No mais é risível se falar em respeito, paz, liberdade e igualdade quando se tem pela frente a teocracia fascista iraniana, a maior causadora de caos e instabilidade no Oriente Médio visto que arma e financia grupos terroristas para travar guerras assimétricas contra seus adversários além das reiteradas ameaças de aniquilação contra um Estado Soberano, e a narcoditadura venezuelana. Isso sim é acreditar em seres mitológicos
Perca tempo não Afonso, discutir com quem não quer não vale a pena. O dito tem até procuração dos ianques, da democracia que mais guerras fez no mundo no século passado e neste, que matou 5 milhões de coreanos com bombardeios que a ONU fechou os olhos, que infringiu e infringi sanções unilaterais contras quer queira quer não são países que devem ser respeitadas sua autonomia. Chegara o dia que todos venderão seus dólares e o império ianque ruirá assim como foi o bizantino, o Romano e todos os demais antecessores.
Cada um com as suas procurações não!? Enquanto uns defendem a democracia, i dependentemente do país, outros se esforçam para defender uma ditadura abjeta e pirata como a chinesa, uma autocracia corrupta como a russa e uma teocracia fascista como a iraniana. E aqui no continente defendem uma narcoditadura como a venezuelana…..