Por Caitlin Doornbos
WASHINGTON – O programa nuclear do Irã está “acelerando rapidamente” três anos depois que os Estados Unidos se retiraram do acordo nuclear com o Irã, disse um alto funcionário da Casa Branca na sexta-feira.
O ex-presidente Donald Trump em maio de 2018 retirou os EUA do acordo assinado três anos antes com Irã, China, França, Rússia, Reino Unido e Alemanha. O acordo negociava o alívio das sanções por restrições ao programa nuclear iraniano. Na época, Trump disse que o acordo multinacional não fez o suficiente para impedir o programa de mísseis do Irã, mas o alto funcionário disse na sexta-feira que a retirada do acordo apenas acelerou o desenvolvimento nuclear iraniano.
“Isso não deveria ser uma surpresa para ninguém que conhece o comportamento iraniano e teria previsto exatamente o que teria acontecido se os Estados Unidos simplesmente abandonassem o acordo unilateralmente, sem qualquer plano ou concepção do que viria a seguir”, disse o funcionário, que falou aos repórteres sob condição de anonimato.
Agora, a administração do presidente Joe Biden está trabalhando com aliados e concorrentes China e Rússia para tentar novamente restringir o programa nuclear do Irã. “Temos trabalhado de forma diplomática para resolver este problema em um caixa para devolver o Irã ao cumprimento do acordo nuclear”, disse o funcionário. “Achamos que temos um apoio muito forte nesse sentido.”
O funcionário disse que os esforços diplomáticos têm funcionado para tornar o Irã “O partido isolado”, que o governo Binden espera liderar para um retorno ao acordo nuclear. “É muito claro que, em troca de sua conformidade nuclear com o [negócio], estamos preparados para retornar ao cumprimento de nosso lado”, disse o funcionário. “Mas os iranianos até agora não concordaram em tomar as medidas que seriam necessárias no lado nuclear, e é por isso que estamos presos.”
O funcionário disse que os esforços para chegar a um acordo serão um “foco central” para os EUA no Oriente Médio no próximo ano. “A única maneira de o Irã sair da camisa de força econômica que está dentro, é através do retorno aos compromissos do nuclear negócio”, disse o funcionário. “Esta é obviamente uma história que vai se desenrolar ao longo do primeiro trimestre de 2022 e talvez depois.”
TRADUÇÃOE ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Star and Stripes
As nações ocidentais nunca fizera pressão séria para impedir Israel de possuir bombas atômicas, agora querem impedir o Irã de possuí-las? Quanto a teoria teocrática contra o Irã não cabe, pois quer mais teocracia do que se dizer o povo escolhido, em detrimento dos outros povos. Ninguém está negociando com Israel de eliminar suas armas nucleares em troca do Irã abandoná-las também, ou só o teocrático ” povo escolhido” pode tê-las
Amigo você lamentavelmente se equivocou…..
O programa nuclear israelense surgiu da necessidade do país em equilibrar a balança do seu poderio bélico visto possuir uma desvantagem de 10:1 em soldados, 5:1 em carros de combate e 3:1 em aviões de guerra. Dito isso o arsenal nuclear de Israel é um imperativo de sobrevivência.
Por outro lado em nenhum momento vimos algum premier israelense apregoando que esse ou aquele país da região deveria ser riscado do mapa. Aliás todas as guerras travadas pelo Estado Judeu desde a sua criação foram para defender o seu direito de existir, até mesmo a guerra dos seis dias.
Outrossim Israel nunca fez propaganda do seu arsenal nuclear tanto que a sua existência apenas foi confirmada pela indiscrição do traidor Mordechai Vanunu, que depois foi raptado pelo Mossad para poder responder pelos seus crimes.
Entendeu a diferença?
Cláudio moreno
Assino em baixo
Você falou tudo
As nações antes de qualquer coisa são soberanas.
Negar ao Irã o direito de possuir armas nucleares, corresponde ao mesmo que negar ao nosso amado e idolatrado Brasil, não ter armas nucleares com o pretesto que desejamos “incinerar” Argentina ou Venezuela.
Se o Irã tem problemas com Israel, isso é algo natural, já que as duas nações, são arqui-inimigas desde tempos bíblicos.
Para nós brasileiros, o que importa é: nossa posição quanto ao assunto, como refletirá em nossa necessidade de sermos uma nação nuclear para garantir nossa soberanía!
Como militar da reserva penso que devemos nos preocupar conosco e que cada nação seja soberana em suas fronteiras, sem avançar sobre outras. Se optarem por usurpar o direito de outras, que essas ou essa outra, retaliem como acham que devem, sem esperar que outras nações embarque na empreitada.
CM
Prezado ,Irã e Israel já foram aliados no tempo do Xà ,após sua queda a revolução iraniana declarou Israel inimiga.
Quanto ao acordo já era ,o Irã ou já possui ou logo logo vai ter sua arma nuclear,sanções nenhuma vão ameaçar o Irã com o investimento de 400 bilhões da China.
Quanto a nós com os políticos que temos,a imprensa e oposição insana,fica muito difícil.
Recomendo um filme interessante baseado numa história real:PARMANU
De pleno acordo, cada um cuida do seu rabo,
Isso me lembra um consultor que deu palestra lá na firma que estava com problemas e ele disse:
Os problemas são como guarda-chuvas, você fecha um (resolve) e em baixo existem outros menores e isso serve para o mundo. Quando fecharem o guarda-chuvas do Irã , da Coreia do Norte, Venezuela, Cuba um dia pode chegar de fechar o guarda-chuvas da nossa Amazônia. Então eu fico feliz que ainda há outros guarda-chuvas a serem fechados antes de chegar ao nosso e que demore muito para fechar pois o do Afeganistão só demorou 20 anos.
Tamos juntos pelo Brasil
SBAS
Nada de novo…..
A teocracia fascista iraniana sempre negociou e atuou de má fé na condução do JPOA pois não apenas utilizou o alívio nas sanções para financiar seus proxies no Oriente Médio como o Hezbolah, milícias xiitas no Iraque e os houthis no Iêmen como também a despeito de ter assinado o acordo continuou a desenvolver um programa nuclear clandestino com fins militares tal como demonstraram documentos obtidos pelo Mossad.