Por Vinícius Lisboa
A Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) e o Instituto de Energia Nuclear dos Estados Unidos (NEI, na sigla em inglês) firmaram nesta segunda-feira (3) memorando de entendimento durante o Fórum de Energia Brasil-Estados Unidos. Na presença do ministro de Energia do Brasil, Bento Albuquerque, e do secretário de Energia dos EUA, Dan Brouillette, foi assinada também foi assinada carta de intenção entre a Eletronuclear e a empresa americana Westinghouse, especializada em energia nuclear.
O documento firmado pelas duas empresas visa a estreitar a colaboração para garantir a renovação de licenças e a operação de longo prazo da usina nuclear Angra 1, que pode ter sua vida útil ampliada de 40 para 60 anos. Já o acordo entre as associação brasileira e o instituto americano busca avanços em áreas como segurança nuclear.
Em declaração à imprensa, o secretário americano disse que Brasil e Estados Unidos estão no começo de uma relação próxima de trabalho. “A indústria americana de energia está pronta e animada para trabalhar com o Brasil”, afirmou Brouillette. Segundo o secretario, o diálogo também incluiu temas regulatórios.
Brouillette defendeu clareza de regras e transparência e ressatou que houve modernizações na legislação brasileira sobre energia. “Continuaremos a apoiar esses esforços de todas as formas que pudermos”, disse o secretário. Ele acrescentou que os acordos assinados são um passo significativo para aumentar a presença e os investimentos dos Estados Unidos no setor nuclear brasileiro.
O ministro de Energia do Brasil destacou que o fórum cumpre uma missão dada pelos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump e estabelece um plano de trabalho entre Brasil e Estados Unidos no setor, além do compromisso de acompanhar o andamento desse planejamento com reuniões frequentes em fóruns internacionais.
“Essa cooperação vai em que sentido? Para criar um melhor ambiente de negócios para investimentos no setor de óleo e gás, seja no comércio internacional, seja para a realização de leilões que temos realizado com previsibilidade aqui no Brasil. E também a fim de permitir segurança regulatória e jurídica para esses investidores, o que está dentro daquilo que pretendemos criar como ambiente de negócios”, disse Bento Albuquerque, ao ressaltar que Brasil e Estados Unidos têm muito a cooperar por terem se tornado exportadores líquidos de petróleo recentemente. “Procuramos, nessa parceria com os Estados Unidos, reduzir as incertezas que possam, por acaso, existir nos leilões.”
A colaboração entre Brasil e Estados Unidos no fórum incluiu ainda a experiência americana com o shale gas, ou gás de xisto, atividade para a qual Bento Alburquerque defendeu que haja amparo regulatório. “Os Estados Unidos tiveram um avanço muito grande nos últimos anos nesse setor, e isso transformou a economia americana, principalmente no que diz respeito ao setor industrial. E pretendemos que o Brasil também possa se beneficiar desse tipo de produção de gás e óleo associado a esse tipo de atividade não convencional”, afirmou o ministro.
FONTE:EBC
Nada pior que passar a experiência americana predatória e poluente dos lençóis freáticos na exploração irresponsável do shale oil injetando produtos químicos no solo para extrair óleo de xisto…
Isso num país como o Brasil que não tem a menor necessidade de buscar este tipo de exploração de altíssimo risco ecológico.
Só faltava esta nesta era bolsozóica, ferrar os lençóis freáticos da maior reserva subterrânea de água doce do planeta (o aquífero guarani) tentando imitar o que os americanos fazem de pior!!!
Qualquer lugar no Brasil que tentarem esta insanidade vai acabar contaminando uma das maiores riquezas do país!!!
Tem de ser um minion muito fervoroso e um completo ignorante ambiental para ignorar os fatos conhecidos e concordar com esta maluquice sem precedentes!!!
Esta gente simplesmente ignora a questão ambiental por alguns dólares de negócio já e está pronta para perpetrar um crime simplesmente abominável contra as gerações futuras…
Go Trump! A vitória será dele neste ano! Pra desespero da globalistaiada declinante… rs!
Ótimo, a nuclep vai ser uma subsidiária de alguma empresa americana.
Como os americanos não dão ponto sem nó, começa o fim do setor nuclear brasileiro. Brasil deixando de ser uma nação minimamente soberana pra se tornar um vassalo dos EUA acompanhando os yankees em seu declínio!
Os EUA tem “só” 70 anos de experiência no ramo, fez o primeiro submarino nuclear… e nós? O que foi que a China investiu em tecnologia no Brasil? Ah comprou terras, limitou produtos com tecnologia agregada brasileiros e sabotou a Vale proibindo que a mesma utilizasse navios de um determinado porte em seus portos para assim ficarem sem utilidade e vendidos a preço de banana para empresa chinesa que logo em seguida foi liberada a usar os navios. Aposto que vai dizer que é coisa da minha cabeça mesmo tendo várias reportagens a respeito.
Começou o protesto dos vira-lata!!!
Essa gente tacanha diz que o Brasil não pode fazer nenhum acordo com os EUA, mas pode com Cuba, Venezuela e Coreia do Norte!!!
Vocês vão catar coquinhos!!
Muito interessante. Enfim vemos o Brasil formar parcerias que trarão benefícios não só na área de tecnologia, mas também para a sociedade como um todo.