LOUISVILLE, Ky. – Dois veteranos estão tentando levar um submarino da Segunda Guerra Mundial para Louisville. Segundo o Courier Journal, Mark Gatton teve a idéia quando soube que o USS Ling seria descartado em Nova Jersey.
O veterano da Força Aérea, com seu amigo veterano do Exército, Lewis Palmer, estão arrecadando fundos para restaurar o submarino, com o objetivo final de atracar no rio Ohio. Eles esperam que um dia seja a peça central de um Museu Naval de Louisville, focado na Segunda Guerra Mundial.
Antes do furacão Sandy.
A cidade por não estar na costa pode parecer uma escolha estranha para um museu naval, mas Gatton diz que se inspira no Muskogee War Memorial Park, em Oklahoma. É o lar de outro submarino da Segunda Guerra Mundial, o USS Batfish.
Brent Trout, diretor executivo do parque de Oklahoma, disse que é auto-suficiente, com cerca de US $ 2 milhões por ano em receita.
“E ela continua a subir todos os anos”, disse Trout. “Temos entre 30.000 a 40.000 visitantes por ano.”
Após o furacão Sandy
O USS Ling fazia parte do Museu Naval de Nova Jersey em Hackensack, mas o museu foi fechado em 2013 devido a inundações e danos causados pelo furacão Sandy.
Gatton e Lewis ouviram falar da busca do submarino por um novo lar em janeiro, e eles têm cerca de um ano para fazê-lo flutuar para que possa ser rebocado. A dupla foi ver a embarcação pela primeira vez em setembro, encontrando-a cheia de água do rio e coberta de lama.
A Marinha ainda é dona do submarino, mas não está contribuindo para sua restauração. No entanto, Gatton disse que vários marinheiros de uma base naval em Connecticut se voluntariaram. Desde sua visita inicial, ele foi bombeado a seco, remendado e lavado sob pressão.
É um começo, mas eles ainda têm um longo caminho a percorrer. Gatton sonha que um dia o submarino ancorará um museu que é como um passo no tempo até a década de 1940 com guias turísticos vestidos com roupas de época e carros e edifícios que parecem da época da Segunda Guerra Mundial.
FONTE: Star and Stripes
TRADUÇÃO E ADPATAÇÃO: DAN
NOTA DO EDITOR: Transformar um navio ou um submarino em museu só não dá lucro em nosso país. É incrível como os americanos conseguem ter de 30 à 40 mil visitantes por ano gerando receita de USD 2 milhões. Obviamente não temos uma moeda forte para alcançar esse número, mas um porta aviões aberto à visitação, com a possibilidade ter em seu convoo aeronaves históricas, criar promoções disponibilizando alguns camarotes para pernoite com hotelaria para que os hóspedes possam sentir um pouco de como é a vida a bordo com sons de lançamentos de aeronaves, enfim, muitas possibilidades para geração de receita. Mas infelizmente no Brasil, tudo é muito difícil.
Nó tínhamos como Submarino Museu o S16 Amazonas , então apareceu alguém medíocre , mandou-o para o desmonte e colocou um Oberon em seu lugar ,até poderia isso acontecer,mas nunca desmobilizar o S16 do Museu e desmonta-lo , foi um ato criminoso e burro , o Amazonas era um Submarino Clássico , para Museu infinitamente superior ao que esta em seu lugar da Classe OBERON !
Pois é Padilha!
Infelizmente aqui, falta cultura e educação e não dinheiro (só é mal utilizado)! Exemplo: basta ter um show de algum artista de fora que junta milhares de pessoas, que pagam super caro um ingresso e domem na fila meses pra entrar. Agora um evento gratuito ou preço acessível, onde você adquiri conhecimento, não chama interesse aqui!
Exatamente. Lembrando que lá fora também existem os megashows. Talvez se empresários conseguissem junto ao governo algum tipo de incentivo coerente, nós pudéssemos ter aqui algo parecido com o que há lá fora. Mas infelizmente cultura não é o forte do nosso país.
Também vejo certa má vontade da MB para esse tipo de iniciativa.
Sim, falta cultura da Marinha também em ter navios como Museu, mas, é o que comentamos aqui, falta de cultura e educação dos brasileiros, tira motivação pra investir nesses empreendimentos, já que é sabido, é difícil ter público pra sustentar, mas, não é impossível com parcerias com empresas, projeto bem feito…