Há 26 anos, no dia 17 de janeiro de 1991, os Estados Unidos iniciava a Operação “Desert Storm” (Tempestade no Deserto), o ataque aéreo a Bagdá dava início a Guerra do Golfo e foi transmitida ao vivo pela rede de televisão CNN.
Em agosto de 1990, o Iraque invadiu o Kwait, alegando que este estava intencionalmente baixando a cotação internacional do barril do petróleo. Formou-se uma coalização de dezenas de países para levar a cabo a libertação do Kwait e impedir o avanço iraquiano sobre os demais países do Oriente Médio.
A concentração estratégica foi realizada na Arábia Saudita. O comando das forças ficou na cidade militar King Khalid.
Enquanto se ajustavam os detalhes da ofensiva e para conter um possível avanço das tropas iraquianas, foi montada uma linha defensiva ao longo de toda a fronteira da Arábia Saudita com o Kwait e com o Iraque.
Essa operação defensiva foi chamada de “Desert Shield”. Todo esse processo durou até o início de fevereiro de 1991.
Depois de mais de um mês de bombardeio aéreo o ataque terrestre teve início em 23 de fevereiro. O Kuwait foi liberado e as forças da coligação avançado no Iraque, que retaliou disparando mísseis “Scud” contra a Arábia Saudita e Israel.
Saddam Hussein, declarou que essa era “a mãe de todas as batalhas” mas, as forças iraquianas recuaram e incendiaram mais de setecentos poços de petróleo, causando um dos maiores desastres ambientais que resultou em uma intensa poluição do ar, que se espalhou por milhares de quilômetros.
Foram necessários dez meses para que o fogo fosse apagado. Milhões de barris de petróleo foram despejados no Golfo Pérsico, resultando na contaminação das águas do Oceano Índico e na zona costeira do Kuwait, além da morte de milhares de espécies animais que habitavam a região.
Em 28 de fevereiro, o presidente Bush declarou um Cessar-Fogo, mas o que se seguiu foi uma luta política e diplomática que durou mais de doze anos, quando, em 2003, o seu filho George Bush ordenou a invasão do Iraque e a derrubada do regime de Saddam Hussein.
Calma cleber, pode ser que até 2030 já tenhamos algumas formações de Stukas, Meserschimitt 109 e até um bom número de tigers e panthers modernizados. Da até para sonhar com uns belos v2.
Essa foto dos aviões voando em formação, com os poços de petróleo em chamas ao fundo, foi marcante.
E sinto em dizer que nunca teremos.
Mesmo após 26 anos depois da primeira ” Guerra do Golfo ” , ainda não temos equipamentos, armamentos, e sistemas semelhantes . Lamentável !