Por Sam LaGrone
O destróier de mísseis guiados Zumwalt (DDG-1000) deixou o estaleiro General Dynamics Bath Iron Works para os seus ensaios de aceitação antes de sua entrega à Marinha dos Estados Unidos.
Esta manhã, o navio de guerra de 16.000 toneladas desceu o rio Kennebec para o Oceano Atlântico para inspeção e vistoria de avaliação da Marinha antes da entrega antecipada do navio para o serviço em maio.
“Enquanto em curso, muitos dos sistemas e tecnologias-chave do navio, incluindo a navegação, a prontidão de propulsão, sistemas auxiliares, habitabilidade, proteção contra incêndio e capacidades de controle de danos será demonstrado para garantir que atendam os requisitos da Marinha”, diz um comunicado do Naval Sea Systems Command (NAVSEA).
Em março, Bath levou o navio para fora em quatro dias de ensaios do construtor para testar, os sistemas do navio de casco mecânicos e elétricos.
Durante os quatro dias de ensaios construtores, “representantes de BIW, PCU Zumwalt, Navy’s Program Office, SUPSHIP e vários especialistas no assunto técnicos, incluindo o pessoal da Raytheon, testou vários sistemas do navio, incluindo sistemas de propulsão e auxiliares, bem como operações do navio,” leu um comunicado de março fornecido para USNI Notícias.
A aceitação vai se concentrar no sistema hull, mechanical and electrical (HM&E), que são baseados em um conceito first-in-System Integrated Power. O IPS combina a saída das duas turbinas a gás Rolls Royce MT-30, juntamente com geradores a diesel, para alimentar uma rede elétrica grande do navio. Em vez de uma ligação mecânica direta a propulsão, os motores de indução elétrica terão o poder de impulsionar o navio no mar.
A complexidade de construir e testar o IPS é a causa principal para a programação do navio deslizar vários meses a partir da data de entrega prevista original.
Após a entrega, o Zumwalt irá para San Diego, na Califórnia, onde ele será equipado com o restante do seu sistema de combate.
Em parte também, para liberar espaço no estaleiro para a construção dos dois novos DDG da classe, Michael Moonsor (DDG-1001 ) e Lyndon B. Johnson (DDG-1002) e mais destroyers classe Arleigh Burke.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:USNI News
Topol…
certamente há oficiais eletricistas que coordenam alistados eletricistas (técnicos) a bordo e muito da manutenção é feita na base do navio ou em um estaleiro por pessoal de terra dependendo da complexidade da manutenção.
Não há nada de muito diferente em ser um oficial eletricista nem nada de diferente no pagamento e apenas para dar uma ideia um Tenente Comandante no seu quarto ano de serviço recebe aproximadamente US $ 6000,00 por mês mais benefícios.
O oficial pode vir da academia Anapólis ou da vida civil, respeitando-se um limite máximo de idade de uns 35 anos e formado em alguma universidade. Se o mesmo não teve treinamento militar ele terá que passar por treinamento básico antes de ser indicado para sua especialização ou mesmo aproveitar a sua especialização da vida civil com adaptações para a vida militar.
Acho que é mais ou menos por aí.
abs
Entendi… obrigado Dalton, é mesmo preciso pessoal formado para operar e fazer as manutenções neste complexo modelo de propulsão entre outros variados sistemas a bordo… é difícil achar gente que saiba mexer e para contratar civis tem que oferecer bom salário, caso contrário tem que formar pessoal próprio o que gera um custo enorme com faculdade, treinamento etc… não só para elétrica e automação , mas também todos os outros campos da engenharia.
O esquema de geração de energia elétrica e propulsão deste navio é muito bom… muito mais eficiente e econômico, porém mais caro e demanda mão de obra bastante qualificada para operar e dar manutenção.
O grande custo do “Zumwalt” se deve essencialmente ao fato de que apenas 3 unidades serão construídas assim o custo
de projeto e desenvolvimento não poderá ser dividido entre um grande número de unidades.
.
Por outro lado haverá uma compensação já que um “Zumwalt” será tripulado pelo equivalente de metade da tripulação de um
“Arleigh Burke” e são os gastos com pessoal que mais encarecem a operação de um navio ao longo de 40 anos de
vida.
Isso é fato Dalton, devido ao grande percentual de automação do navio… você tem ideia mais ou menos quanto a USN paga para um oficial mantenedor de sistema elétrico (não sei se é esse o nome) em seus navios? E como é feito a formação do pessoal, se é ela mesma que forma ou contrata de universidades ???
Prezados, não lhes dá a impressão desse brutamontes ser uma daquelas boas ideias mas atrasado ou fora de época? Quando ele foi pensado, talvez uns 15 anos atrás, os TOs não eram tão saturados de mísseis, pequenos lançadores, drones, e etc como hoje me parece ser. Com o custo exorbitante, fica aquela troca de gosto amargo, poucos monstros caríssimos ou muitos bons combatentes?
Certamente a marinha americana é um tanto mais inteligente do que eu, e sabe oq ue está fazendo, mas ainda assim, me parece a belonave certa na hora/TO errado….
Sds o/
Yluss,
Justamente… Numa época onde se lida com mais capacidade de saturar, é imperativo tentar evitar ao máximo a detecção…
No mais, no meio militar, o que é pensado hoje normalmente o é prevendo um cenário posterior. Isso é, o Zumwalt certamente foi pensado a anos atrás prevendo cenários atuais e futuros pelos próximos trinta anos a partir de seu comissionamento.
Ademais, não será somente o Zumwalt… Será o Zumwalt somado a mais dezenas de ‘Burkes’… Ele terá um papel específico nesse emaranhado…
Um pequeno detalhe que passou batido e está correto no original em inglês é que o correto é usar apenas “Zumwalt” sem o
“USS”, já que o navio ainda não foi comissionado. Mesmo após o navio ser aceito pela US Navy o que normalmente acontece
um mês após os testes finais se passarão uns meses, em média 3, para a cerimônia de comissionamento aí sim ele receberá o prefixo “USS”, até lá o prefixo usado é “PCU” ou unidade em pré comissionamento.
OK mestre Dalton. Corrigirei, apesar de não gostar deste detalhe, já que o navio será o USS Zumwalt.
Nesse caso Padilha, você pode colocar o “futuro” na frente: futuro USS Zumwalt, ou a sigla em inglês PCU como Dalton escreveu.
Coloquei Destroyer que é o que ele é. Se USS agora incomoda…., vai como Destroyer mesmo.
é impressionante o fato desse gigante ter um RCS de um mero barco de pesca….