Por Sam Lagron
O Littoral Combat Ship USS Freedom (LCS 1) está inoperante em San Diego, California, para reparos depois que inspetores da Marinha encontraram grandes danos em um de seus dois motores de propulsão a diesel, oficiais da Marinha confirmaram à USNI News no domingo.
O motor diesel Colt-Pielstick danificado precisa ser substituído ou refeito após os inspetores descobrirem que o sistema de óleo lubrificante do motor havia sido contaminado com água do mar ao longo de várias semanas, disse a tenente Rebecca Haggard, da Força Naval de Superfície, US Pacific Fleet, ao USNI News.
O motor de propulsão n° 2 do Freedom foi inicialmente contaminado em 11 de julho, quando, “um vazamento do selo mecânico da bomba de água do mar, resultando na entrada da água do mar no sistema de óleo lubrificante do motor,” de acordo com um cronograma do acidente fornecido para USNI News.
“O tripulação tomou medidas para resolver o vazamento, e o Freedom retornou a sua base em 13 de julho por seus próprios meios para realizar reparos em uma questão separada, não relacionada. Enquanto esteve atracado, a tripulação executou os procedimentos para reparar a contaminação pela água do mar.”
O Freedom foi devolvido ao mar de 19 à 28 de julho para completar sua participação no exercício Rim of the Pacific 2016 Southern, CA, operando com suas turbinas a gás Rolls-Royce MT 30, em vez de seus principais motores de propulsão a diesel.
Na sequência do exercício, o Freedom retornou a base onde, em 3 de agosto, uma inspeção do Southwest Regional Maintenance Center’s Diesel Engine, verificou que o motor possuía, “danos significativos causados pela ferrugem e pela água do mar”, disse Haggard.
“Com base em avaliações iniciais a partir desta inspeção, o motor número dois do Freedom terá de ser removido, substituído ou reconstruído. O custo e o prazo para a reparação do motor são desconhecidos neste momento.”
Dado o tipo de dano, SURFPAC está lançando uma investigação sobre o incidente para determinar se a causa foi falha mecânica, erro do operador ou uma combinação dos dois, disse Haggard.
O dano não está relacionado com o problema que o Freedom sofreu na sua implantação inicial para Cingapura em 2013, onde dois dos quatro geradores elétricos diesel Isotta Fraschini V1708 sofreram superaquecimento e desligamento.
O problema com o Freedom ocorre ao mesmo tempo em que o USS Fort Worth (LCS-3) está em trânsito para San Diego depois que sua propulsão por um erro do operador, causou extensos danos à engrenagem do complexo mecanismo que liga a saída do motor diesel de propulsão e as turbinas a gás, para os jatos de água do navio.
O Fort Worth interrompeu sua implantação em janeiro por vários meses e resultou no desligamento do capitão do navio. Problema similar ocorreu com o USS Milwaukee (LCS-5) no final do ano passado, mas foi relacionado a um problema de software, e não erro do operador.
O comandante da SURFPAC, vice-almirante Thomas Rowden, disse que talvez seja necessário mais estudos/treinamento para evitar incidentes semelhantes no futuro. Ele disse que as conclusões do conselho de revisão dos LCS, foi recentemente concluída, visando avaliar como a Marinha usa a classe do navio, passando alterações no modo como os LCS são tripulados e as equipes são treinadas.
“Devido aos problemas de engenharia do USS Freedom e do USS Fort Worth , acredito que melhorias na supervisão de engenharia e formação são necessárias”, disse Rowden em um comunicado.
“Uma avaliação do programa LCS foi recentemente concluída, onde uma série de fatores foram analisados como, design, performance da tripulação e utilização do navio, incluindo a rotação da tripulação e seu tamanho. A partir deste trabalho, acredito que seremos capazes de fazer alterações imediatas para ajudar a reduzir a chance de erro do futuro operador. Estou plenamente empenhado em garantir que os nossos navios e marinheiros tenham as ferramentas e treinamento adequados que eles precisam para operar com segurança e eficácia esses navios.”
Um analista naval disse ao USNI News, que o acidente ocorre em um momento difícil para o programa LCS. “Independentemente da causa, no entanto, ele vem em um momento delicado para o programa LCS que ainda permanece controverso tanto na Marinha e como no departamento de Defesa,” disse Eric Wertheim, autor de “U.S. Naval Institute’s Combat Fleets of the World”, ao USNI News.
“Oito anos se passaram desde que a primeira unidade da classe entrou em serviço, defensores e opositores de cada lado ainda estão tentando descobrir o que o futuro reserva para a frota de LCS, quantos navios devem ser construídos, onde eles devem operar e, que tipos de missões que eles podem executar. Com todas essas questões ainda no ar, quaisquer problemas que surjam podem ter um impacto negativo para o futuro do programa.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: USNI News
O “LCS” é um conceito completamente novo e muitos anos ainda se passarão para que todos ou a maioria dos problemas
sejam solucionados…os últimos navios da classe estão saindo um pouco melhores que os anteriores…o USS Frredom é o
primeiro, quase um protótipo e certamente o que se aprenderá dos erros será repassado aos demais da classe.
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Uma corveta classe “Visby” por exemplo não opera com helicópteros orgânicos sejam eles tripulados ou não, enquanto um
“LCS” pode operar com 2 unidades e por ser menor não se comporta muito bem em oceanos.
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O “LCS” irá substituir navios especializados em guerras de minas e embarcações de patrulha e será mais eficiente que uma
corveta no combate a submarinos e eventualmente tomarão para si muitas funções que uma vez pertenceram às fragatas
classe “Oliver Perry” como combate ao narcotráfico atuando como navios “inimigos” durante treinamentos ou ocupando o lugar de um destroyer “Arleigh Burke” em missões de baixa/média intensidade em oceanos, coisas que uma “Visby” não se prestaria tão bem.
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Cada país com as suas necessidades !
Com tantas boas alternativas no mercado, que poderiam ser fabricadas em solo americano, ou mesmo navios relativamente mais simples 100% norte-americanos, eles preferem tentar reinventar a roda do zero e o resultado, muitas vezes, são esses fiascos.
Por exemplo, as corvetas da classe VISBY com motor, armas, computadores e sensores norte-americanos poderiam ser uma alternativa muito simples e altamente eficiente, mas…
Como havia dito anteriormente… problemático. Toma Arábia Saudita… compra mais !
Os ABUTRES DE PLANTÃO com esta notícia devem estar se roendo de RAIVA, pois para eles só a nossa GLORIOSA e QUERIDA MB tem estes problemas.
Estranhamente, aqueles destroiers das Classes Forrest Sherman, Charles F. Adams, Gearing, Allem Summer , Fletcher nunca apresentaram qualquer problema em seus conjuntos de caldeiras, caixas redutoras e turbinas e duraram cerca de 40 anos cada….
KKKKKKK. Produtos americanos e ou ingleses são os melhores……
Soltou pecinha!!!