Keyport, Washington (NNS) – O submarino de ataque rápido classe Los Angeles USS Albuquerque (SSN 706) foi descomissionado após 33 anos de serviço durante cerimônia realizada no Keyport Undersea Museum, em 27 de fevereiro.
O contra-almirante John Tammen,. comandante, do Submarine Group 9, orador convidado para o evento, fez observações destacando as muitas realizações do submarino.
“O Albuquerque foi encomendado em 21 de Maio, 1983, na Base Naval de New London em Groton, Connecticut”, disse Tammen.
“Ele implantou 21 vezes para todos os cantos do globo, acumulando aproximadamente 1,1 milhão de milhas náuticas, o equivalente a 52 circunavegações globais. Ele realizou 1.075 mergulhos bem sucedidos em sua vida, fez escalas em mais de 35 portos estrangeiros diferentes ao redor do mundo, participou em mais de 18 grandes exercícios navais internacionais e teve 14 oficiais comandantes. Ele foi baseado em ambas as costas, e é um dos poucos navios de guerra na história a ter implantado em todos os oceanos em apoio de cada comando operacional no mundo todo. Mais importante no entanto, ele sempre ganhou um lugar nos corações daqueles que o chamaram de Lar nos últimos 34 anos. Por isso, estamos aqui hoje para celebrar os marinheiros que fizeram este barco navegar”.
Albuquerque chegou ao Puget Sound Naval Shipyard (SNPS) para inativação e desativação, em 28 de outubro de 2015, na sequência de uma cerimônia de inativação em San Diego.
“Tripulação de hoje fez sacrifícios significativos”, disse o comandante Donald Tenney, o último a comandar o Albuquerque. “Descomissionar não é difícil, mas é tedioso. Eles cooperaram perfeitamente com a equipe do projeto PSNS de inativação para superar uma série de obstáculos e evitar quaisquer atraso significativo no trabalho. Estou incrivelmente orgulhoso de seu desempenho e tudo o que realizaram tanto no trabalho como fora dele.”
O USS Albuquerque foi o segundo navio da Marinha dos Estados Unidos a receber o este nome. Sua quilha foi batida pela Divisão Electric Boat da General Dynamics em Groton, em 27 de dezembro de 1979, e lançado em 13 de março de 1982. O submarino ganhou três Navy Unit Commendations, quatro Meritorious Unit Commendations e quatro Battle Efficiency “E” ao longo de sua carreira no serviço ativo.
“À medida que os submarinos classe Los Angeles vão envelhecendo, abrimos espaço para novos submarinos mais avançados”, disse Tammen. “Nós nos esforçamos para continuar a tradição de dominância submarina, uma tradição que o Albuquerque ajudou a construir por tanto tempo, dando continuidade e equipando nossos marinheiros com a melhor tecnologia e equipamentos. Ao encerrarmos este capítulo sobre o USS Albuquerque, estamos ansiosos para as oportunidades que o progresso nos trará no futuro.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Americas Navy
Além de tudo que falaram, o Brasil é considerado pirata de tecnologia, por suas práticas (defendida por muitos nos fóruns) de comprar um exemplar, desmontá-lo e fazer engenharia reversa sem pagar direitos de patente, portanto, um subnuc desses, ainda que descomissionado, deve possuir segredos que ainda nem sonhamos, haja vista os americanos estarem anos-luz à nossa frente em domínio tecnológico. Outro motivo: Brasil não é confiável, não vota junto com os EUA nas grandes questões mundiais (lembram da Dilma que queria dialogar com o E.I.?), não é alinhado na ONU com o bloco ocidental, não participa das guerras aos terroristas, infelizmente ainda estamos combatendo a corrupção interna que parece que nunca acaba, estamos destruindo a natureza por causa de carvão barato e pasto sem trabalho, além disso, os brasileiros odeiam os americanos, infelizmente ainda existem entre nós mentecaptos que afirmam que os EUA querem a Amazônia e etc…, com tudo isso, jamais nos cederiam um subnuc, ainda que desdentado, lembrando o Brasil preferiu parceria com os corsários, que sempre nos venderam porcarias, realmente não vejo NENHUM motivo sequer para os EUA nos agradarem com qualquer coisa, eles já fazem muito em nos doar blindados velhos a preço de banana, o resto é piada.
Renato…
.
como o texto informa o “Albuquerque” foi inativado em 2015, portanto hoje é apenas um casco, mas, como ainda havia alguns
tripulantes “trabalhando” na inativação o “descomissionamento” no caso de plataformas de propulsão nuclear só ocorre quando
o último tripulante deixa o navio/submarino.
.
Já em 2015 o “combustível nuclear” estava no fim, portanto, ele não poderia mais navegar…em teoria ele até poderia ser
“reabastecido” e sofrido uma revitalização para durar uns poucos anos mais, mas, não é algo que valha a pena do ponto de
vista financeiro.
.
Quanto ao submarino russo que está “emprestado” a marinha indiana, tratava-se de um submarino que não havia sido
completado pelos russos e ficou muitos anos aguardando uma solução/recursos e os indianos entraram com o dinheiro,
portanto é um submarino relativamente novo e pode navegar por décadas ainda, seja na marinha indiana ou na marinha
russa caso o “empréstimo” não seja renovado.
Renato, como o XO falou, os EUA não cederia um subnuc para nós, assim como não cedeu para ninguém (pelo menos que eu lembre), fora os custos de operação e manutenção. Teremos, um dia, o nosso subnuc, e aí desenvolveremos nossa doutrina de emprego e o treinamento associado.
Filipe, lamento dizer que os EUA jamais passariam esse sub para nós… nem que tirassem tudão… e não temos condições de manter um bicho desses…
Não poderia servir para uso mesmo?
Para os americanos pode estar obsoleto. E para nós?
Falo sem conhecimento de causa.
Se alguém puder falar sobre isso…
Filipe, um submarino desses é caro, muito caro de operar e manter …. sem falar no custo de aquisição, pois os EUA não o cederia de graça. Quanto a navios-aeródromo, qual unidade os EUA teria disponível para nos ceder/vender? Simplesmente não há! Tanto o sub como um improvável NAe estão fora de nossas possibilidades atuais e mesmo de um futuro próximo. Mal, mas mal mesmo(!!!), conseguimos manter os diesel-elétricos que possuímos e não pudemos manter um NAe de 33000 toneladas, o que dizer então de um NAe de, no mínimo, 60000 ton, que seria o que os EUA tinham disponíveis até alguns anos atrás e hoje, não possuem mais.
O Brasil poderia usar esse Submarino para treinamento da tripulação e aperfeiçoamento da doutrina de submarinos nucleares, enquanto não sai o nosso,,, da mesma forma que a India usa Submarinos Russos, enquanto fazem o deles. A parceria de defesa Brasil – Estados Unidos tinha de ser bem aproveitada. O mesmo para os NAEs.