O General Robert Rand, diretor da Air Education and Training Command (AETC) esquadrão de treinamento da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), revelou a necessidade da substituição dos Northrop T-38 Talons (Programa TX), e descreveu como uma nova aeronave poderia mudar seu programa de instrução. “Precisamos de um substituto para os T-38 por uma série de razões, os quais irão conduzir as discursões sobre a formação dos pilotos,” comentou o General, na Associação da Força Aérea, em um Simpósio sobre Guerra Aérea em Orlando , Flórida. “É um bom momento para se ter estas discursões.” enfatizou o General.
A USAF anda ansiosa para substituir seus 430 T-38, que estiveram em serviço por cerca de 45 anos, como principal treinador da USAF, mas o programa não foi colocado no programa de orçamento do ano fiscal de 2014. O General Rand se recusa a especular sobre o futuro, mas comenta que poderá vir novidades com a proposta de orçamento FY2015 que será votada no dia 4 de março. Ele diz que com os avanços tecnológicos dos caças modernos(como o F-22 e o ainda em desenvolvimento F-35 JSF) se faz necessária uma substituição dos T-38. Há uma necessidade de um avião que possa fazer algo que os T-38 não podem fazer, ate porque um novo avião de treinamento também seria mais barato de se operar, acrescentou. “Haveria mais eficiência, com um novo avião.” concluiu Rand.
Os candidatos para o programa TX incluem projetos já existentes, como o T-50 Golden Eagle, fabricado pela Korea Aerospace Industries, o Lockheed/Alenia Aermacchi T-100 desenvolvido a partir do M-346, o Bae Hawk, proposto pela BAE Systems em associação com a Northrop Grumman . A Boeing em parceria com a Saab, também acena com uma aeronave nova, para a substituição dos T-38.
O General afirmou também a necessidade da substituição dos 120 Raytheon T-1 que fazem a formação dos pilotos do serviço de transporte aéreo e de reabastecimento, que estão no serviço ativo desde 1991. Mas ele questiona: “…Será que podemos nos dar ao luxo de ter um programa de substuição dos T-38 e ao mesmo tempo colocarmos um monte de dinheiro em um programa de substituição dos T-1? ” Estas questões estão levantando discussões mais amplas sobre a estrutura do programa de treinamento. Décadas atrás, todos os pilotos da USAF seguiam um programa de treinamento “generalizado”, que incluía o tempo de voo em Cessna T-37 e T-38, que em seguida fazia os pilotos entrarem em faixas de formações especializadas para caça, bombardeiro, transporte ou reabastecedores.
Este processo fez com que os T-38 se “desgastassem”, foi quando a USAF adotou a formação “especializada”. Nos dias de hoje, todos os pilotos recebem treinamento básico em cerca de 450 Beechcraft T-6 Texans, que substituiu os T-37. Os futuros reabastecedores e os pilotos de transporte treinam nos T-1, e os futuros pilotos de caça treinam nos T-38, mas a USAF está estudando em fazer novas alterações.
O General Rand diz que o serviço de treinamento pode voltar a ser generalizado, com todos os pilotos em treinamento voando os T-6 e T-38 (ate a sua substituição). Há também uma opção mista , no qual todos os pilotos começariam a voar os T-6 e fariam a transição para os T-38 (TX). Mas futuros pilotos de transporte iriam receber apenas cerca de 75% do curso nos T-38, diz Rand. “Essas são as opções, e todas estão sendo estudadas “, acrescentou o General.
FONTE : flightglobal.com
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO DE TEXTO : Defesa Aérea & Naval
TITULO ORIGINAL : TX o negócio que poderia estimular as mudanças no programa de treinamento de vôo do USAF.
Concordo com vc, mais não seria nada mal não perder tempo e ja ir se preparando, fora que poderia ja tbm comprar pelo menos uma frota de uns 12 caças do T-45 para nossa MB!!!
Seria uma boa pra FAB pegar pelo menos uns 50 unidades dessas desativação para montar algum tipo de treinamento com jatos ou usar tbm como um ataque leve ???
Temos o supertucano e os AMX que cumprem essa função muito melhor. Provavelmente com a chegada dos gripen a função de treinamento poderá ser feita por F5 desativados. Quem sabe uma engenharia reversa nos F5 com componentes nacionais poderia se tornar um novo avião de treinamento e ataque leve, como o JF17 e o Tejas. Turbina desenvolvemos. Radar desenvolvemos. Software básico de treino desenvolvemos. Desenho do caça dominaremos com a Akaer e Embraer. Integração de Sistemas sabemos com a Embraer. Poderia até ser produto de exportação forte para a África e AL….