A Marinha dos EUA, assim como outros serviços militares, centrou-se sobre a importância de armas laser como parte de seu futuro arsenal.
A Marinha dos EUA testou um novo laser de 150 kilowatts, o que é cinco vezes mais poderoso do que o de 30 kilowatts implantado em 2014 no navio USS Ponce no Golfo Pérsico, publica o revista “National Defense” .
O sistema de arma laser (LAW, sigla em Inglês) de 30 kilowatts é poderoso o suficiente contra alvos aéreos lentos como drones, enquanto o laser com mais de 100 quilowatts, podem ser eficazes contra drones maiores ou contra pequenos barcos.
A Marinha, assim como outros serviços militares dos EUA, centrou-se sobre a importância de armas laser como parte de seu futuro arsenal. Ao mesmo tempo, os sistemas a laser têm as suas limitações. O mau tempo pode interferir com o seu funcionamento e também não são tão poderosos como armas cinéticas, como mísseis. No entanto, eles são muito mais baratos de operar.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT
A principal limitação para a potência das armas a laser de alta energia (LAW) vai além da oferta de energia elétrica disponível… já que a potência de 150KW é relativamente pequena diante da capacidade de geração de um navio por exemplo, A potência alegada de 150 KW neste canhão é apenas uma ínfima parcela da energia elétrica realmente consumida por ele, em alguns casos apenas 2% da potência consumida é transformada em potência real na saída em forma de laser, o processo de transformação tem uma eficiência muito baixa ainda. Esta limitação está relacionada com a forma utilizada para estimular os átomos e gerar os fótons, principais responsáveis pelo feixe de luz e também pelo próprio princípio ativo utilizado que pode ser sólido, líquido ou gasoso. A Northrop por exemplo utiliza o CO² como princípio ativo em seu canhão de 100 kw As limitações físicas e químicas dos componentes do sistema são ainda o principal entrave que impede a engenharia de criar armas laser realmente letais, embora esse gap venha diminuindo gradativamente com a descoberta de novos materiais e formas de estimular o átomo e ordenar os fótons resultantes em um feixe.