A principal razão para a TKMS estar pensando em estender a oferta para a Índia, parece ser a crescente atividade de marketing de outros conpetidores para o programa P-75I
Como parte do Projeto 75I (P-75I) a Marinha indiana vai adquirir seis submarinos diesel-elétricos. Até agora, um dos favoritos da competição é a alemã ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS). O fabricante da Alemanha ofereceu aos asiáticos inicialmente um projeto baseado no U214.
De acordo com informações fornecidas pela imprensa local, a TKMS considera agora modificar completamente a oferta atual. A razão, entre outras, está a incorporação de proposta de venda de um sistema muito mais moderno e maior, o U218. Dois navios deste tipo estão atualmente são construídos a pedido da Marinha da Cingapura. Em maio, representantes da TKMS revelaram que os navios U218 terão 70 metros de comprimento e 6,3 metros de largura. Deslocamento sobre a superfície será de 2.000 toneladas, com uma tripulação de 28 oficiais e marinheiros.
O fabricante alemão provavelmente irá oferecer uma profunda modificação do projeto U218, de modo a satisfazer os requisitos da Marinha indiana. As unidades serão equipadas com sistema AIP. Eles também deverão ser capazes de transportar e disparar mísseis do tipo BrahMos. A TKMS tem como principal rival na luta pela encomenda indiana, o grupo francês de construção naval DCNS, oferecendo um Scorpène modificado.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: JUNKER
FONTE: Altair
Tantos produtos militares sendo oferecidos e adquiridos que fica a impressão que o que estamos comprando, da França já estão obsoletos antes de nos serem entregues. Particularmente eu preferiria que o Brasil tivesse comprado os submarinos alemães. Tem mais tradição e são mais conceituados no exterior. Infelizmente no momento da aquisição o governo Lula dava mais importância aos acertos feitos dentro de salas fechadas, do que a qualidade do produto. A sorte está lançada, vamos ver no que vai dar.
Tantos produtos militares sendo oferecidos e adquiridos que fica a impressão que o que estamos comprando, da França já estão obsoletos antes de nos serem entregues. Particularmente eu preferiria que o Brasil tivesse comprado os submarinos alemães. Tem mais tradição e são mais conceituados no exterior. Infelizmente no momento da aquisição o governo Lula dava mais importância aos acertos feitos dentro de salas fechadas, do que a qualidade do produto. A sorte está lançada, vamos ver no que vai dar.
Pessoal não temos como qualificar a qualidade deste sub todos sabemos da capascidade e competencia Alemã eu tenho certesa de que o produto sera de bom para muito bom devido justamente a estas qualidades que mencionei mas vamos falar do nossos subs eu jamais deixarei de apoiar a nossa construção o nosso desenvolvimento em troca de produto internascional ja pronto sou a favor de uma marinha mista nuclear e convencional e uma perguntinha quem pode afirmar que não teremos capascidade de implantar o cistema PIA em nossos subs convencionais ha estam pesquizando tambem a pocibilidade de usar um motor bio combustivel que produz menos vibrações e menos dioxido de carbono perde em altonomia que pode ser resolvido com um simples aumento no tanque de combustivel,mas infelizmente corter orçamentarios atrasam as pesquisas.
Pessoal não temos como qualificar a qualidade deste sub todos sabemos da capascidade e competencia Alemã eu tenho certesa de que o produto sera de bom para muito bom devido justamente a estas qualidades que mencionei mas vamos falar do nossos subs eu jamais deixarei de apoiar a nossa construção o nosso desenvolvimento em troca de produto internascional ja pronto sou a favor de uma marinha mista nuclear e convencional e uma perguntinha quem pode afirmar que não teremos capascidade de implantar o cistema PIA em nossos subs convencionais ha estam pesquizando tambem a pocibilidade de usar um motor bio combustivel que produz menos vibrações e menos dioxido de carbono perde em altonomia que pode ser resolvido com um simples aumento no tanque de combustivel,mas infelizmente corter orçamentarios atrasam as pesquisas.
Devido a todos os problemas no prazo de entrega dos Scorpene para a Marinha indiana conciliado com os aumentos de preço , o francês deveria ficar de fora!
O U218 é de longe a melhor opção…..
No nosso caso a aquisição dos Scorpene se justificam , pois é a partir do domínio da tecnologia do casco que lançaremos nossa classe de submarinos nucleares e poderemos uniformizar a linha de manutenção e construção gerando economia de escala…a principio custou caro mas no Brasil em médio prazo pode custar mais barato pois teremos de reduzir drasticamente o custo Brasil para o país sobreviver.
Gabriel, elabore esse seu pensamento e nos mostre porque o O U218 é de longe a melhor opção, já quem no mar foi ainda.
Mas ele tem uma boa chance de ser um ótimo produto dada a qualidade dos submersíveis alemães, o que é atestado pelo grande sucesso do Type 209.
Eu pessoalmente torço muito pelo sucesso do Type 218.
Por fim, e aproveitando a deixa, você poderia falar um pouco da Classe Gotland sueca, especialmente se comparada ao Type 209 e o Scórpene?
Estive no estaleiro Kockums e pude observar 3 submarinos da classe Gotland. 1 saindo para missão, outro atracado recebendo manutenção e o próprio Gotland dentro de um prédio passando por um PMG. O que posso te dizer sem nunca ter embarcado em um, é o que os americanos disseram quando operaram com o Gotland por mais de 1 ano nos EUA. SILENCIOSO E MORTAL!
Todos os submarinos modernos o são. E veja que não foi apenas pq ele tinha AIP. Os suecos foram os primeiros no mundo a instalar sonar flank array em submarinos, ou seja, estão sempre inovando, por isso que afirmar que os alemães são a cereja do bolo, na minha opinião é bobagem. Eles também são bons e só!
É verdade, mas é fato que os alemãe consegue entregar um produto com boa relação custo benefício. Vide o sucesso do Type 209, que também mostrou ter bom potencial de desenvolvimento ao originar o Dolphin israelense, que segundo alguns foi o vetor responsável pelo ataque ao Porto de Latakia que destruiu os mísseis P-800 comprados da Rússia.
Fácil! Os fatos falam por si só….os alemães são de longe os que mais vendem submarinos diesel-elétricos tanto no Âmbito da OTAN como a nível mundial, além de terem experiência no fornecimento de peças de reposição para dezenas de países.
Qual país da OTAN adotou o Scorpene? Os franceses não conseguem vender nem em casa.
Segundo fator: os problemas graves que os indianos estão tendo para fabricar os Scorpène em estaleiro locais, os custos só subiram e ninguém tem um prazo de entrega que possa ser levado a sério…inclusive a marinha indiana estuda processar a DCNS!
Terceiro fator : O U214 é baseado num projeto bem sucedido e operacional.
Quarto fator: Cingapura comprou e até o Brasil conseguiu fabricar um submarino alemão( Ou seja se deu certo no Brasil, dá certo até na somalia!)
Bom, eu não concordo com tudo o que vc falou, pois vc saiu da linha técnica e foi para a comercial. Existe muita coisa que a internet não mostra, mas vou te ajudar. Procure um submarinista e pergunte a ele sobre o pós venda alemão na MB. Depois vc volta aqui pra continuarmos. OK?
OK
Gabriel,
“os problemas no prazo de entrega dos Scorpene para a Marinha indiana conciliado com os aumentos de preço” não foram criados pelos franceses. O problema decorreu da falta de preparo dos indianos em absorver tecnologias fundamentais à empreitada e também da dificuldade de entregarem as partes pelas quais eles eram responsáveis.
O mesmo vai ocorrer com o Brasil: por irresponsabilidade do governo federal, haverá descumprimento do contingenciamento das verbas para o PROSUB, o que fatalmente fará com que os valores subam e os prazos se alonguem.
Portanto, meu caro, não culpe a DCNS ou o governo francês pelos parceiros irresponsáveis com que eles estão trabalhando.
Devido a todos os problemas no prazo de entrega dos Scorpene para a Marinha indiana conciliado com os aumentos de preço , o francês deveria ficar de fora!
O U218 é de longe a melhor opção…..
No nosso caso a aquisição dos Scorpene se justificam , pois é a partir do domínio da tecnologia do casco que lançaremos nossa classe de submarinos nucleares e poderemos uniformizar a linha de manutenção e construção gerando economia de escala…a principio custou caro mas no Brasil em médio prazo pode custar mais barato pois teremos de reduzir drasticamente o custo Brasil para o país sobreviver.
Gabriel, elabore esse seu pensamento e nos mostre porque o O U218 é de longe a melhor opção, já quem no mar foi ainda.
Mas ele tem uma boa chance de ser um ótimo produto dada a qualidade dos submersíveis alemães, o que é atestado pelo grande sucesso do Type 209.
Eu pessoalmente torço muito pelo sucesso do Type 218.
Por fim, e aproveitando a deixa, você poderia falar um pouco da Classe Gotland sueca, especialmente se comparada ao Type 209 e o Scórpene?
Estive no estaleiro Kockums e pude observar 3 submarinos da classe Gotland. 1 saindo para missão, outro atracado recebendo manutenção e o próprio Gotland dentro de um prédio passando por um PMG. O que posso te dizer sem nunca ter embarcado em um, é o que os americanos disseram quando operaram com o Gotland por mais de 1 ano nos EUA. SILENCIOSO E MORTAL!
Todos os submarinos modernos o são. E veja que não foi apenas pq ele tinha AIP. Os suecos foram os primeiros no mundo a instalar sonar flank array em submarinos, ou seja, estão sempre inovando, por isso que afirmar que os alemães são a cereja do bolo, na minha opinião é bobagem. Eles também são bons e só!
É verdade, mas é fato que os alemãe consegue entregar um produto com boa relação custo benefício. Vide o sucesso do Type 209, que também mostrou ter bom potencial de desenvolvimento ao originar o Dolphin israelense, que segundo alguns foi o vetor responsável pelo ataque ao Porto de Latakia que destruiu os mísseis P-800 comprados da Rússia.
Fácil! Os fatos falam por si só….os alemães são de longe os que mais vendem submarinos diesel-elétricos tanto no Âmbito da OTAN como a nível mundial, além de terem experiência no fornecimento de peças de reposição para dezenas de países.
Qual país da OTAN adotou o Scorpene? Os franceses não conseguem vender nem em casa.
Segundo fator: os problemas graves que os indianos estão tendo para fabricar os Scorpène em estaleiro locais, os custos só subiram e ninguém tem um prazo de entrega que possa ser levado a sério…inclusive a marinha indiana estuda processar a DCNS!
Terceiro fator : O U214 é baseado num projeto bem sucedido e operacional.
Quarto fator: Cingapura comprou e até o Brasil conseguiu fabricar um submarino alemão( Ou seja se deu certo no Brasil, dá certo até na somalia!)
Bom, eu não concordo com tudo o que vc falou, pois vc saiu da linha técnica e foi para a comercial. Existe muita coisa que a internet não mostra, mas vou te ajudar. Procure um submarinista e pergunte a ele sobre o pós venda alemão na MB. Depois vc volta aqui pra continuarmos. OK?
OK
Gabriel,
“os problemas no prazo de entrega dos Scorpene para a Marinha indiana conciliado com os aumentos de preço” não foram criados pelos franceses. O problema decorreu da falta de preparo dos indianos em absorver tecnologias fundamentais à empreitada e também da dificuldade de entregarem as partes pelas quais eles eram responsáveis.
O mesmo vai ocorrer com o Brasil: por irresponsabilidade do governo federal, haverá descumprimento do contingenciamento das verbas para o PROSUB, o que fatalmente fará com que os valores subam e os prazos se alonguem.
Portanto, meu caro, não culpe a DCNS ou o governo francês pelos parceiros irresponsáveis com que eles estão trabalhando.
Esse sim é um submarino formidável. Poucos conseguem atingir o nível dos submarinos convencionais alemães. Acredito que no mesmo nível, com pequenas nuances, somente os “black hole” e o Soryu.
Pode me mostrar na prática toda onde ele é formidável, já que nem foi ao mar ainda?
Em verdade pensei se tratar do HDW Klasse 216, que, movido por células de combustível, possui a tecnologia PERMASYN de propulsão, garantindo máxima eficiência com baixíssimos níveis de assinatura acústica, uso de baterias de íons de lítio, hélices de materiais compósitos, altos níveis de automação, contemplando sistemas de lançamento verticais, entre outras características de destaque. Como o 218 aparenta tratar-se de uma possível evolução, o comentário pode lhe aproveitar. Só para se ter uma ideia, o HDW Klasse 212A conseguiu operar a 700m de profundidade. Salvo engano, pouquíssimos submarinos de ataque convencionais conseguem atingir tal proeza. Nada contra os Scorpene. Cumprem muito bem o seu papel, mas eles não se sobressaem. São como os Toyotas, ótimos, mas não excelentes.
Ja até sei o que vão dizer: “enquanto isso um certo país abaixo da linha do equador vai de lixoscorpene”. A propósito, o scorpene é tão ruim assim como se critica mesmo não tendo entrado em uma guerra em larga escala? E o concorrente, é tão bom assim na mesma situação?
Se pararmos para pensar, navios muito inferiores como os usados nas duas grandes guerras (acho que Malvinas não conta!) fizeram um estrago catastrófico de vidas nos oceanos, independente de ser outros tempos ja que o efeito psicológico de um submarino a espreita não muda com o tempo. O que dirá os atuais! Ja que é para subestimar um submarino, cuidado para não supervalorizar o concorrente. Só lembrando que estamos nos referindo a duas potências militares, e não em uma disputa desequilibrada de “poder” – por assim dizer.
Deram uma boa melhorada na hidrodinâmica do submarino em relação ao 209.
E a Rússia? Porque não apresenta uma proposta? Pra quem aluga um submarino nuclear! E o Japão (desconheço alguma intriga entre os dois países)? E a Espanha? rsrs. Brincadeira, ja entraria para perder. O Reino Unido conseguiu perder os remos nesse tipo de concorrência, e os Estados Unidos nem se fala.
O Reino Unido, assim como os EUA, não perdeu o remo mas sim abdicou de fabricar subs convencionais. Decisão questionável? Sim, mas não quer dizer que eles tenham perdido a expertise por incapacidade técnica.
Contudo, meu palpite é que em uma das próximas SDRs da vida por lá a RN vai voltar a operar subs convencionais dado o alto custo dos Astutes e o fato de que certas tarefas, como infiltrar comandos, são melhor executadas por subs convencionais.
Os estaleiros russos estão abarrotados de encomendas da marinha russa, TALVEZ haja espaço na carteira de clientes daqui há uma década ou 15 anos….a frota da marinha russa está sendo modernizada em todos os níveis e tudo indica que para cumprir as metas os estaleiros trabalharão em sua capacidade máxima.
Quanto aos EUA, quem tem capacidade de fabricar um USS Virginia consegue fabricar um sub convencional…pode ter certeza disso!
Já já os abutres de outro site vão usar essa notícia para desqualificar o Prosub. Dizem que com o dinheiro do Prosub daria para comprar 10/12 U-214 com AIP, e que não teremos sequer verba para operar o SubNuc.
Ora, se não teremos verba para operar 1 SubNuc, porque teríamos verba para operar dez ou doze U-214 com AIP?
A necessidade de reclamar por vezes supera a honestidade e a lógica.
Inclusive, se critica muito o prosub mas quando sai uma sucata de oportunidade cai matando.
Se você me disse de onde virá a grana para operar o Subnuc, se este um dia vir a existir, as críticas cessam. No entanto, até o presente os fatos dão razão àqueles que criticam o PROSUB
Não acredito que os fatos dão razão. O Prosub foi definido e iniciado em um ótimo momento econômico para o Brasil, onde o crescimento anual do PIB chegou a bater os 6%. Em qual outro momento da história de nosso país foi feito um investimento tão alto em um único programa para alguma das três forças? Se poderíamos arcar com os custos do programa, logicamente poderíamos arcar com os custos de manutenção dos meios.
A questão é que economia desacelerou e entrou em recessão, mas não significa que continuará assim para sempre, logo não justifica abrir mão de um investimento estratégico de tamanha soma de recursos já aplicada.
Se os EUA ou até as potências Europeias tivessem abrido mão de seus projetos estratégicos em épocas de crise ou fraco desempenho econômico, certamente não seriam a potência que são hoje.
A economia voltará a crescer lá por idos de 2017 e teremos então verba para continuar o programa e futuramente operar nosso SubNuc, não se preocupe, meu caro.
Eu discordo. O PROSUB como tudo está indicando, em especial as investigações da operação lavajato, foi fruto da megalomania dos almirantes aliada à esperteza dos políticos do ParTido no poder, que enxergaram ali uma excelente oportunidade de financiar a própria perpetuação no poder. Basta ver que tanto o idealizador do Subnuc como o presidente da empreiteira que está conduzindo a obra da Base de Submarinos encontram-se presos, com pouquíssimas possibilidades de conseguirem um HC a tempo de passarem o natal em casa.
O “ótimo momento da economia” ao qual você se refere foi calcado em bases absolutamente frágeis visto que estava intrinsecamente atrelado ao boom da exportação de commodities para a China. E enquanto o país asiático comprava maciçamente as mesmas, não foram feitas reformas e investimentos necessários. E quando estourou a crise de 2008, o crescimento econômico passou a se basear em afrouxamento fiscal e no endividamento das famílias via estímulo ao consumo, que agora cobram seu cruel preço.
Submarino nuclear é projeto estratégico? Concordo! Ocorre que antes dele deveriam ter sido encaminhados e concretizados outros programas mais importantes, em especial o PROSUPER. Contudo, da maneira que foi feito, onde a MB está literalmente caindo aos pedaços, ter um submarino nuclear é o mesmo que morar em um barraco e comprar um Audi ou uma BMW.
Por fim, quando todos os economistas projetam um 2016 ainda pior do que 2015, é muito difícil a economia voltar a crescer em 2017.
Não acredito em megalomania dos almirantes. Eles não impuseram a concretização do PROSUB, foi o governo que aceitou com base na situação econômica. Se o governo tinha inicialmente dinheiro para bancar, qual o problema? Megalomania seria aprovar um negócio da envergadura do PROSUB nos dias de hoje, com a economia no estado que está.
Uma pequena analogia: você começa a restauração de um veículo. Está empregado, ganhando bem e se desenvolvendo como profissional. Aí você chega para o mecânico responsável e pergunta o que é preciso e quanto vai sair o serviço de restauro. Ele apresenta o orçamento e você aceita, pois pode arcar com todos os custos. No mês seguinte, você é demitido da empresa onde trabalha e, com algumas prioridades financeiras, fica sem dinheiro para bancar a restauração. Neste caso, o mecânico foi megalomaníaco por propor um restauro do qual você inicialmente teria condições de pagar e agora não tem mais?
Pessoalmente também considero que o Prosuper deveria ter sido o primeiro a ser iniciado, mas essa é apenas minha opinião pessoal. Quem vai dizer para almirantes com décadas de estudos e experiência que eles estavam errados? Eu? Vai ver eles acharam que era a única chance de tirar o Prosub do papel, pois qualquer governo, independente da situação econômica, ficaria com o pé atrás de entrar em uma empreitada desta envergadura. O governo ofereceu a chance e eles agarraram. O Prosuper, por ser um programa menos custoso, poderia ser aprovado mais facilmente do que o Prosub.
No mais, independente de ser Prosub ou Prosuper, submarinos franceses ou alemães, ou qualquer outra grande programa militar, as acusações de corrupção baseadas em teorias conspiratórias existiriam de qualquer forma, afinal, o problema é o governo do PT e não o programa a ser executado. Se for levar em conta essas conspirações, simplesmente não viveremos. Até os médicos cubanos (cerca de dez mil) já foram acusados de serem militares infiltrados que dominariam o Brasil. Então prefiro deixar o MPF cuidar disso, até porque eu nada poderia fazer. Se houver corrupção, que os culpados sejam punidos, doa a quem doer.
Abraços.
Discordo! Continuo acreditando tratar-se de megalomania dos almirantes visto que embora desejável, a lógica para a obtenção de um SubNuc é que os outros setores essenciais da Marinha já estivessem contemplados. Basta fazer uma análise história: Quando o USS Nautilus foi lançado a US Navy já era uma marinha absolutamente estruturada, e o mesmo se deu quando URSS, GB e França lançaram seus submarinos nucleares. Enquanto isso, aqui no Brasil corremos o sério risco de viver uma situação atípica onde haverá uma Guarda Costeira com um Submarino nuclear. Inusitado, para não dizer ridículo.
Esse sim é um submarino formidável. Poucos conseguem atingir o nível dos submarinos convencionais alemães. Acredito que no mesmo nível, com pequenas nuances, somente os “black hole” e o Soryu.
Pode me mostrar na prática toda onde ele é formidável, já que nem foi ao mar ainda?
Em verdade pensei se tratar do HDW Klasse 216, que, movido por células de combustível, possui a tecnologia PERMASYN de propulsão, garantindo máxima eficiência com baixíssimos níveis de assinatura acústica, uso de baterias de íons de lítio, hélices de materiais compósitos, altos níveis de automação, contemplando sistemas de lançamento verticais, entre outras características de destaque. Como o 218 aparenta tratar-se de uma possível evolução, o comentário pode lhe aproveitar. Só para se ter uma ideia, o HDW Klasse 212A conseguiu operar a 700m de profundidade. Salvo engano, pouquíssimos submarinos de ataque convencionais conseguem atingir tal proeza. Nada contra os Scorpene. Cumprem muito bem o seu papel, mas eles não se sobressaem. São como os Toyotas, ótimos, mas não excelentes.
Ja até sei o que vão dizer: “enquanto isso um certo país abaixo da linha do equador vai de lixoscorpene”. A propósito, o scorpene é tão ruim assim como se critica mesmo não tendo entrado em uma guerra em larga escala? E o concorrente, é tão bom assim na mesma situação?
Se pararmos para pensar, navios muito inferiores como os usados nas duas grandes guerras (acho que Malvinas não conta!) fizeram um estrago catastrófico de vidas nos oceanos, independente de ser outros tempos ja que o efeito psicológico de um submarino a espreita não muda com o tempo. O que dirá os atuais! Ja que é para subestimar um submarino, cuidado para não supervalorizar o concorrente. Só lembrando que estamos nos referindo a duas potências militares, e não em uma disputa desequilibrada de “poder” – por assim dizer.
Deram uma boa melhorada na hidrodinâmica do submarino em relação ao 209.
E a Rússia? Porque não apresenta uma proposta? Pra quem aluga um submarino nuclear! E o Japão (desconheço alguma intriga entre os dois países)? E a Espanha? rsrs. Brincadeira, ja entraria para perder. O Reino Unido conseguiu perder os remos nesse tipo de concorrência, e os Estados Unidos nem se fala.
O Reino Unido, assim como os EUA, não perdeu o remo mas sim abdicou de fabricar subs convencionais. Decisão questionável? Sim, mas não quer dizer que eles tenham perdido a expertise por incapacidade técnica.
Contudo, meu palpite é que em uma das próximas SDRs da vida por lá a RN vai voltar a operar subs convencionais dado o alto custo dos Astutes e o fato de que certas tarefas, como infiltrar comandos, são melhor executadas por subs convencionais.
Os estaleiros russos estão abarrotados de encomendas da marinha russa, TALVEZ haja espaço na carteira de clientes daqui há uma década ou 15 anos….a frota da marinha russa está sendo modernizada em todos os níveis e tudo indica que para cumprir as metas os estaleiros trabalharão em sua capacidade máxima.
Quanto aos EUA, quem tem capacidade de fabricar um USS Virginia consegue fabricar um sub convencional…pode ter certeza disso!
Já já os abutres de outro site vão usar essa notícia para desqualificar o Prosub. Dizem que com o dinheiro do Prosub daria para comprar 10/12 U-214 com AIP, e que não teremos sequer verba para operar o SubNuc.
Ora, se não teremos verba para operar 1 SubNuc, porque teríamos verba para operar dez ou doze U-214 com AIP?
A necessidade de reclamar por vezes supera a honestidade e a lógica.
Inclusive, se critica muito o prosub mas quando sai uma sucata de oportunidade cai matando.
Se você me disse de onde virá a grana para operar o Subnuc, se este um dia vir a existir, as críticas cessam. No entanto, até o presente os fatos dão razão àqueles que criticam o PROSUB
Não acredito que os fatos dão razão. O Prosub foi definido e iniciado em um ótimo momento econômico para o Brasil, onde o crescimento anual do PIB chegou a bater os 6%. Em qual outro momento da história de nosso país foi feito um investimento tão alto em um único programa para alguma das três forças? Se poderíamos arcar com os custos do programa, logicamente poderíamos arcar com os custos de manutenção dos meios.
A questão é que economia desacelerou e entrou em recessão, mas não significa que continuará assim para sempre, logo não justifica abrir mão de um investimento estratégico de tamanha soma de recursos já aplicada.
Se os EUA ou até as potências Europeias tivessem abrido mão de seus projetos estratégicos em épocas de crise ou fraco desempenho econômico, certamente não seriam a potência que são hoje.
A economia voltará a crescer lá por idos de 2017 e teremos então verba para continuar o programa e futuramente operar nosso SubNuc, não se preocupe, meu caro.
Eu discordo. O PROSUB como tudo está indicando, em especial as investigações da operação lavajato, foi fruto da megalomania dos almirantes aliada à esperteza dos políticos do ParTido no poder, que enxergaram ali uma excelente oportunidade de financiar a própria perpetuação no poder. Basta ver que tanto o idealizador do Subnuc como o presidente da empreiteira que está conduzindo a obra da Base de Submarinos encontram-se presos, com pouquíssimas possibilidades de conseguirem um HC a tempo de passarem o natal em casa.
O “ótimo momento da economia” ao qual você se refere foi calcado em bases absolutamente frágeis visto que estava intrinsecamente atrelado ao boom da exportação de commodities para a China. E enquanto o país asiático comprava maciçamente as mesmas, não foram feitas reformas e investimentos necessários. E quando estourou a crise de 2008, o crescimento econômico passou a se basear em afrouxamento fiscal e no endividamento das famílias via estímulo ao consumo, que agora cobram seu cruel preço.
Submarino nuclear é projeto estratégico? Concordo! Ocorre que antes dele deveriam ter sido encaminhados e concretizados outros programas mais importantes, em especial o PROSUPER. Contudo, da maneira que foi feito, onde a MB está literalmente caindo aos pedaços, ter um submarino nuclear é o mesmo que morar em um barraco e comprar um Audi ou uma BMW.
Por fim, quando todos os economistas projetam um 2016 ainda pior do que 2015, é muito difícil a economia voltar a crescer em 2017.
Não acredito em megalomania dos almirantes. Eles não impuseram a concretização do PROSUB, foi o governo que aceitou com base na situação econômica. Se o governo tinha inicialmente dinheiro para bancar, qual o problema? Megalomania seria aprovar um negócio da envergadura do PROSUB nos dias de hoje, com a economia no estado que está.
Uma pequena analogia: você começa a restauração de um veículo. Está empregado, ganhando bem e se desenvolvendo como profissional. Aí você chega para o mecânico responsável e pergunta o que é preciso e quanto vai sair o serviço de restauro. Ele apresenta o orçamento e você aceita, pois pode arcar com todos os custos. No mês seguinte, você é demitido da empresa onde trabalha e, com algumas prioridades financeiras, fica sem dinheiro para bancar a restauração. Neste caso, o mecânico foi megalomaníaco por propor um restauro do qual você inicialmente teria condições de pagar e agora não tem mais?
Pessoalmente também considero que o Prosuper deveria ter sido o primeiro a ser iniciado, mas essa é apenas minha opinião pessoal. Quem vai dizer para almirantes com décadas de estudos e experiência que eles estavam errados? Eu? Vai ver eles acharam que era a única chance de tirar o Prosub do papel, pois qualquer governo, independente da situação econômica, ficaria com o pé atrás de entrar em uma empreitada desta envergadura. O governo ofereceu a chance e eles agarraram. O Prosuper, por ser um programa menos custoso, poderia ser aprovado mais facilmente do que o Prosub.
No mais, independente de ser Prosub ou Prosuper, submarinos franceses ou alemães, ou qualquer outra grande programa militar, as acusações de corrupção baseadas em teorias conspiratórias existiriam de qualquer forma, afinal, o problema é o governo do PT e não o programa a ser executado. Se for levar em conta essas conspirações, simplesmente não viveremos. Até os médicos cubanos (cerca de dez mil) já foram acusados de serem militares infiltrados que dominariam o Brasil. Então prefiro deixar o MPF cuidar disso, até porque eu nada poderia fazer. Se houver corrupção, que os culpados sejam punidos, doa a quem doer.
Abraços.
Discordo! Continuo acreditando tratar-se de megalomania dos almirantes visto que embora desejável, a lógica para a obtenção de um SubNuc é que os outros setores essenciais da Marinha já estivessem contemplados. Basta fazer uma análise história: Quando o USS Nautilus foi lançado a US Navy já era uma marinha absolutamente estruturada, e o mesmo se deu quando URSS, GB e França lançaram seus submarinos nucleares. Enquanto isso, aqui no Brasil corremos o sério risco de viver uma situação atípica onde haverá uma Guarda Costeira com um Submarino nuclear. Inusitado, para não dizer ridículo.