Enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump diz que vai expandir o arsenal nuclear dos EUA, a National Interest reporta sobre o que isso representa para expectativas do setor no país.
A publicação militar analisou a história das armas nucleares dos Estados Unidos e revelou por que o país tem esse arsenal, qual a sua função e quais são as expectativas de modernização para o futuro.
Segundo o veículo, desde os tempos da Guerra Fria tem sido fortes diferenças entre os estrategistas norte-americanos sobre o propósito das armas nucleares no país.
O passado
A força nuclear dos EUA é o resultado de uma série de decisões com mais de 70 anos. No início da Guerra Fria, bombardeiros foram a espinha dorsal da defesa, uma vez que suas aeronaves eram superiores aos da União Soviética.
Da década de 1950 até a década de 1960, tanto os EUA quanto a União Soviética diversificaram suas forças estratégicas e ambas as partes logo desenvolveram mísseis de longo alcance. Em seguida, em 1967, o arsenal dos EUA atingiu um pico de cerca de 32.000 armas, de pequenas bombas até grandes mísseis.
Ao longo das décadas, a tríade nuclear — mísseis de terra, projéteis aéreos submarinos — americana já não servia apenas para a sobrevivência e, cada vez mais, tornou-se uma opção para uso em uma variedade de cenários. Essa energia nuclear e suas múltiplas opções permanece, em grande parte, em uso hoje em dia.
O presente
A publicação questionou qual é o propósito do arsenal nuclear dos Estados Unidos na defesa nacional hoje em dia.
Embora o arsenal nuclear dos EUA é seja mais baixo do que era durante a Guerra Fria, ainda está configurado para um grande conflito nuclear com um adversário de igual força.
O país realizou três avaliações das suas forças nucleares (em 1994, 2002 e 2010) e concluiu em cada uma destas oportunidades que tinha que manter a tríade. A National Interest também questionou se a OTAN ainda precisa de suas armas nucleares táticas, uma vez que, de acordo com a publicação, “agora a Aliança Atlântica é convencionalmente o poder superior”.
O futuro
Atualmente, o arsenal nuclear norte-americano enfrenta decisões difíceis sobre modernização, considera a publicação. A Força Aérea e a Marinha dos Estados Unidos estão desenvolvendo planos de fabricar novos bombardeiros e uma nova geração de submarinos, que representarão um “grande custo” para o país norte-americano.
De acordo com a National Interest, como resultado da modernização, os EUA terão um arsenal tático ligeiramente menor do que durante a época da Guerra Fria. Mas, como sempre, a Rússia será usada como pretexto. De acordo com os meios de comunicação, a ideia de um arsenal deste tamanho seria impensável se não fosse para o “ressurgimento da Rússia como uma séria ameaça à segurança dos Estados Unidos”, disse a publicação.
Uma das tarefas da nova administração norte-americana é a realização sua própria revisão da postura nuclear do país. No entanto, os custos de modernização do arsenal americano estimado em centenas de bilhões de dólares, é necessário questionar se as estratégias anteriores e a estratégia nuclear norte-americana têm sentido, concluiu a revista.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, qualificou como “unilateral” o Tratado sobre Redução de Armas Estratégicas (START III) assinado com a Rússia e disse que vai expandir o arsenal nuclear dos EUA. A Rússia, por sua vez, se opõe fortemente que os EUA unilateralmente abandonem o mais recente START III.
FONTE: Sputnik
Esposito…
.
você apenas distorce os fatos…se o Japão estava disposto a se render porque um submarino japonês torpedeou o USS
Indianapólis uma semana antes do bombardeio de Hiroxima ceifando à vida de quase 900 tripulantes ?
.
Se o Japão queria de fato render-se como explicar os preparativos que estavam sendo feitos para deter à invasão que
teria início em novembro ? Um único exemplo é a declaração do Capitão Tameichi Hara que sem navios para comandar
estava encarregado de uma das muitas unidades de guerrilha.
.
A sua querida URSS fez de tudo para sabotar uma possível paz, pois Stálin queria que a guerra durasse o suficiente para
então finalmente declartar guerra ao Japão quando estivesse pronto, ou seja, três meses após a rendição da Alemanha e
assim conquistar território ocupado pelos japoneses, na Coreia, na Indochina, etc.
.
Bom somente duas Armas até hoje foram usadas , em um Ataque Covarde contra um País que a tempos se mostrava disposto a Rendição , através da então URSS que representava o Japão diplomaticamente diante dos EUA ,por diversas vezes demonstrava esta intenção aos EUA,porém este protelava a dar uma Resposta ,pois queriam fazer uma Demonstração desta Arma ao Mundo , demonstrando Covardemente em duas cidades ,estas não tinham Alvos Militares ,mas tinham condições ideais para isso,praticamente Sem Defesa !!
Armas Nucleares sempre matarão inocentes. Vai sobrar até para quem não tem nada a ver com o conflito. É preciso que sejam reduzidas sempre. Que bom que estão sucateando. E tomara que nunca sejam usadas.
O texto deixou de mencionar que os “ICBMs” e “SLBMs”, respectivamente o “Minuteman III” e o “Trident II ” embora ainda válidos
são antigos, o primeiro desenvolvido nos anos 60 e o segundo nos anos 80 e apesar de terem recebido atualizações terão
que ser eventualmente substituídos e é preciso pensar desde já pois novos mísseis poderão levar até duas décadas para
entrarem no orçamento, serem projetados e finalmente colocados em serviço.
.
Os novos submarinos (SSBNs) que estão sendo desenvolvidos nos EUA, o primeiro deles a ficar pronto no final da próxima década embarcará o “Trident II” e não um novo míssil.
.
Enquanto isso os russos possuem novos “ICBMs” e “SLBMs” e como seus submarinos são mais antigos que os dos EUA já
iniciaram a construção de novos, com 3 “Borei” já comissionados e outros 5 “Borei Modificados” em construção e/ou já
encomendados, o último dos quais entrará em serviço antes mesmo do primeiro novo SSBN dos EUA ser batizado.
.
Por um motivo que desconheço a fonte, “Sputnik” citou apenas os russos como “pretexto” e esqueceu completamente dos
chineses que estão expandindo seu arsenal nuclear , 4 SSBNs em serviço e outros 4 em construção, além de “ICBMs” e bombardeiros e que 60% de tudo o que os EUA possuem militarmente encontra-se no Pacífico inclusive um número maior de seus próprios SSBNs.