Por Mohammed Mukhashaf
ÁDEN, Iêmen (Reuters) – Moradores do Iêmen disseram que soldados dos Estados Unidos se envolveram em duas batalhas com militantes da Al Qaeda de quinta para sexta-feira, auxiliados por um bombardeio aéreo intenso.
Se o fato for confirmado, será a primeira vez que Washington mobiliza tropas terrestres no país desde que um fuzileiro naval foi morto em uma operação semelhante em 29 de janeiro, a primeira do tipo autorizada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Um dia depois de forças dos EUA realizarem mais de 20 ataques aéreos na área, soldados rumaram para o vilarejo de Wadi Yashbum, na província de Shabwah, no sul iemenita, e enfrentaram possíveis militantes da Al Qaeda na Península Arábica durante quase uma hora, segundo os moradores.
Um dos alvos da ação, ocorrida pouco depois da meia-noite local, foi a residência de Saad Atef, líder da Al Qaeda na área.
O ataque incluiu cerca de 10 a 15 ataques aéreos, alguns dos quais atingiram residências de civis, e vários destes estavam entre os feridos, disseram moradores.
Cerca de três horas depois, residentes da área de Jabal Mugan, na província vizinha de Abyan, relataram incursões aéreas e trocas de tiros entre supostos combatentes da Al Qaeda e soldados dos EUA que também duraram aproximadamente meia hora.
Não houve nenhum comentário de Washington de imediato, mas o Pentágono confirmou que realizou ataques aéreos na quinta-feira. Moradores e autoridades locais disseram que ao menos nove possíveis membros da Al Qaeda foram mortos.