Por Carlos E. Hernandez
O Ministério da Defesa da Bolívia e a empresa francesa Thales Air Systems assinaram um contrato para a implementação do programa Sistema de Defesa Aérea Integrado e Controle de Tráfego Aéreo (Sidacta). A negociação, conforme publicado por Infodefensa.com na época, durou vários meses e sofreu algumas alterações no orçamento, até que finalmente foi fechado em 191 milhões de euros para os 13 radares.
A assinatura ocorreu em 23 de agosto no Palácio do Governo, na cidade de La Paz, na presença do presidente Evo Morales, do vice-presidente Alvaro Garcia Linera, representantes da Embaixada da França na Bolívia e membros do alto comando militar boliviano, entre outras autoridades. O documento foi assinado pelo ministro da Defesa Reymi Ferreira, e pelo vice-presidente Thales Air Systems para a América Latina, Ruben Lazo.
De acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Defesa da Bolívia, o projeto inclui a construção e instalação de um sistema de 13 radares civis e militares, além da reforma de um já existente, por um montante equivalente a 191 milhões de euros e sendo o tempo de execução de 31 meses.
O ministro da Defesa Ferreira, disse que seis radares civis irão operar em aeroportos em todo o país para fornecer segurança para voos comerciais e sete outros serão militares, dois dos quais serão móveis, a fim de reforçar o controle da soberania do espaço aéreo Boliviano.
O centro de operações do sistema Sidacta será localizado na cidade de Cochabamba e o primeiro radar será instalado na cidade de El Alto, perto de La Paz.
O sistema Sidacta irá detectar e combater os voos ilícitos; melhorar a seguridade dos voos comerciais e desenvolver novos serviços de gestão do tráfego aéreo.
Soberania do espaço aéreo
O presidente Morales destacou a importância do programa. “O que faltava era a soberania do espaço aéreo que é outro componente da soberania nacional e hoje, com a assinatura deste contrato com a empresa Thales, na presença do embaixador da França, estamos estabelecendo a nossa soberania em nosso espaço aéreo”.
Por sua parte, o vice-presidente de Thales, Rubén Lazo, assegurou que o programa, “além de garantir a soberania e a segurança civil e militar, terá um efeito multiplicador sobre a economia, aumentando o fluxo das trocas econômicas com a região, promovendo o turismo e melhorando a resposta aos desastres naturais”.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Infodefensa