Todos os sete submarinos nucleares de ataque da Marinha britânica apresentam defeitos ligados a vários motivos, mas o Ministério da Defesa não relata esses casos à primeira-ministra Theresa May, por temer sua reação, informa o jornal “The Sun”.
Segundo as fontes da edição, três novos submarinos Astute, que custa 1,5 bilhão de dólares a unidade, constantemente enfrenta problemas técnicos, enquanto quatro submarinos mais antigos, Trafalgar, “dão seus últimos suspiros”.
Atualmente, as falhas estão sendo eliminadas em cinco submarinos. O novo, Ambush, passa por obras de reparo após colisão com um petroleiro perto de Gibraltar. Apenas o submarino Astute continua no mar, mas efetua testes e estará pronto para operar em algumas semanas. Apenas os submarinos estratégicos da classe Vanguard, que portam mísseis nucleares, estão em condições de combate.
Assim, pela primeira vez nas últimas décadas, o Reino Unido, de fato, está sem submarinos de ataque. Nestas condições, torna-se impossível reagir à atuação de submarinos russos no mar do Norte, aponta The Sun.
No entanto, Vladimir Valuev, almirante e ex-comandante da Frota do Báltico, opinou à Sputnik que a capacidade de combate dos submarinos de ataque da Marinha britânica será recuperada muito em breve.
“Considerando que todos os submarinos multifuncionais de ataque não estão funcionando, acredito que seja um fenômeno temporário que, na minha opinião, tem a ver com o sistema de mísseis de ataque”, explicou. Segundo ele, a frota da Real Marinha Britânica é capaz de realizar vigilância dos submarinos russos.
“A coisa mais importante é que os submarinos nas áreas determinadas controlam a localização de submarinos de potencial inimigo. Eles podem ser usados em tempos pacíficos não como submarinos de ataque, mas apenas como complexos de vigilância e transmitir contato para navios de superfície e aviação. A tarefa pode ser realizada, mas com custo maior e eficácia menor”, opina Valuev.
Anteriormente, o jornal “Sunday Times” comentou a vulnerabilidade dos destróieres britânicos perante submarinos russos, destacando que o Reino Unido tenha investido no desenvolvimento de sistemas de defesa antiaérea e antimíssil sem prestar a devida atenção à defesa contra submarinos.
FONTE: Sputnik
Como assim “estamos” ? É śo vc Tireless, quem está falando da Sputnik, ninguém mais…
E nesta matéria, não tem porque atacar o Sputnik, porque a mesma foi meramente traduzida e repercutida, a fonte original são diversos tabloides ingleses que andam repetidamente publicando matérias sobre supostas deficiências do material militar britânico, um provável “quem não chora não mama”!
Leonardo…
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os problemas com submarinos americanos tem chegado à público sim…houve ampla cobertura por exemplo sobre o
USS Minnesota, comissionado em 2013 e que amargou mais de 2 anos de manutenção pós comissionamento porque
basicamente uma peça defeituosa foi instalada na planta propulsora e com o submarino já comissionado foi extremamente
difícil substitui-la…e o USS Minnesota ainda não partiu para sua primeira missão e vários meses ainda serão necessários para
isso…muitos tripulantes simplesmente já passaram por ele e nunca chegaram a navegar nele .
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Esse tipo de informação e há outros casos, são de conhecimento público inclusive as críticas do Congresso entre outras coisas à falta de um controle de qualidade mais rígido……eu apenas sei sobre isso porque faz parte do meu hobbie acompanhar tais
notícias.
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Um dos problemas dos britânicos é que eles não constroem submarinos com certa regularidade…o último SSN da classe Trafalgar teve sua construção iniciada para valer…batimento da quilha em 1987…um programa já então maduro, enquanto o
primeiro da classe Astute teve sua construção iniciada para valer apenas em 2001.
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Os EUA estão sempre construindo submarinos…e mesmo quando não há uma classe nova em construção eles acrescentam
novas características à linha de produção que bem poderia ser uma nova classe de submarinos…como no caso dos primeiros Los Angeles e os Los Angeles “melhorados”…os Virginias block I e os atuais Virginias block III e em breve serão iniciados os
Virginas block V que serão bem diferentes dos atuais, fora o que foi aprendido com a construção dos 3 classe Seawolf .
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Os britânicos não podem fazer isso, falta dinheiro, os submarinos são construídos em apenas um lugar, o requerimento deles é
de apenas 7 submarinos de ataque e 4 estratégicos …a própria classe Astute precisou de uma ajuda dos engenheiros americanos para corrigir certos problemas…enfim…se mesmo os EUA e a Rússia tem dores de cabeça com seus submarinos
e ficamos sabendo dos problemas …basta procurar…imagine com os britânicos !
Tem razão Fred! Vai ver que só quem faz jornalismo sério e em especial isento “nestepaiz” são os blogs sujos. Mas o judiciário não concorda com você……
No mais estamos falando dos problemas dos SSNs britânicos e do porco jornalismo estatal russo, e não do Brasil….
Leonardo apenas o HMS Dreadnought usou planta de propulsão norte-americana. Todos os demais SSNs britânicos, inclusive o famoso HMS Conqueror (carrasco do ARA General Belgrano) usaram reatores produzidos localmente.
A sorte deles é que a Argentina esta
á no fundo do poço, se não tinha caboclo lá na Inglaterra que iria dormiria direito.
No Brasil,
o expoente maior do “jornalismo” ruim, parcial e manipulador é a Rede Gloebbels…
O interessante é que há décadas os submarinos nucleares ingleses tem enfrentado problemas. Principalmente em suas plantas nucleares. O que convêm lembrar é que há tecnologia que os americanos é que sempre compartilharam toda a tecnologia da plantas propulsoras nucleares com os ingleses. Talvez a grande diferença é que os americanos tem leis muito rígidas sobre a divulgação de informações relativas às plantas nucleares de seus submarinos. Por os problemas nunca chegam ao público.
Não Fred! Não é de hoje que a força de SSNs britânica de fato enfrenta problemas. Já o sensacionalismo (porco diga-se de passagem) segue o padrão da mídia estatal russa. Não é à toa que o adjetivo “Sputnice” virou sinônimo de jornalismo ruim no Brasil.
Não dá para descartar que este tipo de notícia seja apenas uma ação publicitária para conseguir mais verbas, algo do tipo: “Quem não chora não mama”
Uma situação com um contraste curioso,
porque os submarinos nucleares estratégicos estão com 100% de disponibilidade, já os submarinos nucleares de ataque, estão 100% indisponíveis…Parece ser uma situação temporária.
Quem te viu, quem te vê. A outrora maior potência naval da história hoje não tem a sua disposição engenharia capacitada (não apenas em relação aos submarinos mas sobre os destróieres) para desenvolver projetos adequados á sua necessidade, e nem politicos que se preocupem com sua marinha.
O reino unido e seus problemas com a marinha não é de hoje que isso vem ocorrendo.