Conhecido como PAK FA, o Su-57 tem novo motor cujas caraterísticas técnicas superam as de análogos norte-americanos.
Por Boris Egorov
O protótipo do avião de combate russo conhecido como PAK FA (T-50) foi batizado de Su-57 após sua nova fuselagem passar nos testes. Segundo seus criadores, o armamento e os motores do caça ainda serão testados antes de se iniciar a produção em série.
O 9° protótipo do PAK FA recebeu motor Izdelie-30, de quinta geração, versão modernizada do motor Al-31 do Su-27, que será testado no final do ano. Com o novo motor o Su-57 poderá manter velocidade de cruzeiro supersônica, ou seja, voar a 2 mil km/h.
Os novos materiais compósitos da fuselagem também melhorarão as habilidades furtivas do caça, dificultando a detecção por radares de possíveis inimigos. Mas os primeiros oito Su-57 “provavelmente terão motores velhos”, segundo o editor-chefe da revista Arsenal Otêtchestva, Víktor Muralhôvski.
Segundo ele, é pouco provável que os produtores consigam finalizar os testes dos novos motores de quinta geração até 2019 ou 2020.
Segunda fase de testes
Ao contrário dos protótipos anteriores, o 9° protótipo do Su-57 está equipado com um conjunto completo de equipamentos radioelétricos que serão instalados na versão final do caça.
Segundo Murakhôvski, os sistemas evitarão quase todos os sistemas de defesa antiaérea. Os primeiros testes do Su-57 demonstraram habilidades impressionantes de controle ao viajar a velocidades subsônicas e supersônicas.
A produção em massa começará após a conclusão da segunda fase de testes, entre eles, os dos armamentos do avião, segundo o presidente da United Aircraft Corporation, Iúri Sliúsar.
Ele afirma que as Forças Aeroespaciais russas receberão as 12 primeiras aeronaves Su-57 já em 2019.
Concorrentes
Os principais concorrentes do Su-57 são o F-22 Raptor e o F-35 Lightning, ambos produzidos pelos Estados Unidos.
Mas o Su-57 será consideravelmente mais barato que seus homólogos norte-americanos, de acordo com o professor da Academia das Ciências Militares da Rússia, Vadim Koziúlin.
“O caça de quinta geração russo começará a ser produzido em massa muito depois do F-22 Raptor americano, que já está em serviço nas Forças Aéreas dos EUA há seis anos”, diz.
Mas, segundo ele, o atraso não é ruim para os militares russos, que ganham mais tempo para avaliar outros aviões de combate de quinta geração antes de finalizar sua própria aeronave.
FONTE: Gazeta russa
KarlFranz, o ALR-94 e os IRSTs são sistemas diferentes mas que possuem a mesma finalidade ou seja, detectar de forma passiva aeronaves hostis. Ocorre que os melhores IRSTs hoje no mercado como é o caso do PIRATE usado no Typhoon e o OSF do Rafale, e também os IRSTs do Su-35 e do Su-57, conseguem detectar uma aeronave não furtiva à velocidade subsônica a no máximo 90km. Ocorre que aeronaves como o F-22 e o F-35 além da forma furtiva também possuem dispositivos destinados à reduzir a sua assinatura IR, especialmente no bocal de escape. E também cabe lembrar que em condições climáticas adversas o desempenho do IRST também fica comprometido.
.
Por seu turno o ALR-94, desenvolvido pela BAe Systems, é um sensor passivo destinado a detectar as emissões das aeronaves hostis. Assim um sistema EW em operação terminaria por delatar a posição da aeronave inimiga para o F-22, ainda mais pelo fato do ALR-94 ser efetivo a alcances muito grandes (+ de 250 milhas náuticas).
.
Por fim o caráter mais furtivo do F-22 é reconhecido até mesmo pelos russos. Por sinal, uma das maiores dificuldades do projeto do SU-57 foi justamente a redução de RCS.
O ALR-94 tem como principal objetivo detectar os sinais de radar no ambiente, e não o calor emitido palas aeronaves inimigas como o IRST, logo não ha como dizer que um melhor que o outro, tendo em vista que são sensores projetados para funções diferentes.
Então tireless se quer comparar o ALR-94 com algum sensor do T-50, o faça levando em conta o sistema de guerra eletrônica “Himalaia”, já que ambos foram feitos para atuar na arena EW.
Alem do que, afirmar que o desenho do F22 é mais furtivo que o do T-50, sem se utilizar de argumento algum, não é outra coisa senão “achismo”?
Finalmente temos um nome: Su-57!
Estes são ou não os motores definitivos?
Ou seja o Pak fa (su-57) vai ter supercruise ? Não entendi essa velocidade de cruzeiro. Normalmente uma velocidade de cruzeiro e de 900 km acima disso só com afertburne mas por poucos períodos de tempo os caças que tem supercruise podem ficar mais tempos supersônicos
Como sempre mais uma cópia de projeto americano,. Assim como muitos outros que copiaram. Este é a cara
do f-22
Eu
Impressionante o grau de achismo e tietagem da mesmíssima claque anti-EUA aqui……
O fato do F-22 não possuir IRST não o coloca em desvantagem perante o caça russo pois o aparelho possui algo muito melhor do que um IRST na forma do ALR-94, que pode detectar emissões de radar de aparelhos hostis a distâncias maiores que um IRST permite. Ou seja, muito provavelmente o Su-57 seria detectado por um F-22 bem antes que o caça russo o fizesse. Ou seja, o confronto resvalaria para o trágico para o aparelho da Sukhoi, e não para o caça da LM, lembrando que o desenho deste último é mais furtivo…..
No mais, ainda incidem naquela lenga-lenga do Pod ECM maravilha russo que teria o poder de desviar todos os AMRAAMs…rs!
O FOC Fulll Operational Capability do F-22 foi declarada em dezembro de 2007.
O primeiro uso operacional foi em setembro de 2014 numa ofensiva aérea na Síria.
2011 realmente se refere ao período que terminou a produção em série da aeronave.
Vale lembrar que mesmo depois de declarada a FOC a aeronave teve ainda vários problemas com OBOGS e algumas características de projeto que foram desconsideradas (por estarem atrasadas ou com problemas) para permitir a declaração da FOC.
Considerando o USO REAL o F-22 Raptor não tem nem 4 anos de uso pela USAF.
Mas o SU-57 ainda tem de 3 a 4 anos para estar OPERACIONAL nas forças espaciais russas.
Mas concordo com o Topol, enquanto o F-22 não tinha opositores nos ares não possuir um IRST não era tão relevante.
PUTZ agora com o SU-57 por aí a falta deste equipamento no F-22 vai ser um deficiência SIGNIFICATIVA resvalando para o fatal ou trágico.
Dependendo do (des)nivelamento em eletronic warfare… Houston we have a problem…
Ao contrario do F-22 o caça russo tem um IRST… e dos bons! só isto ja o torna mais furtivo em minha opinião, pois pode trabalhar totalmente passivo com o poderoso sensor IRST … já o F-22 tem que emitir com seu radar e na hora ja denuncia sua posição aos RWR do inimigo
douglas acredito que seja um erro de tradução/interpretação os 6 anos, deveriam estar se referindo que fazem 6 anos que ele não é mais fabricado (dez 2011)
Então a nomenclatura é Su-57. É próximo do que eu imaginava (Su-50). Agora é esperar para saber qual será o codinome que a OTAN usará.
Água, hidrogênio, células nucleares de urânio, plutônio ou outro material reagente podem proporcionar maior autonomia de vôo
Além do que já foi exposto pelos colegas foristas, também me chamou a atenção o fator preço. Claro que apenas saberemos quando o caça entrar em produção em série mas se for significativamente mais barato que o F-35, que é carissimo, já será uma vantagem importante do vetor russo.
Algo absolutamente normal, ter introdução de novas tecnologias num caça que está em testes a algum tempo…
Mas o F-22 está em operação há apenas 6 anos? Não seriam quase 12 anos (vi em outras fontes que ele foi introduzido na USAF a partir de Dezembro de 2005) e foram construídos 195 unidades do F-22 – um número impressionante diante dos 12 que a Rússia pretende colocar em operação em 2019. E é óbvio que depois do Su-57 entrar em operação, o Tio Sam vai querer aumentar o número de F-22 para fazer frente aos russos, mesmo que o F-35 seja o foco principal agora, acredito que o F-22 possui alguns diferenciais.
Pra mim só faltou instalar um bocal de escape da turbina tipo o do F-22 q acredito ter aquele formato pra diminuir a emissão de calor, e a propósito esteticamente e em matéria de desenho/design acho o Pak Fa, agora Su-57, muito mais bonito.
A velocidade cruzeiro do F-22 é algo entre 1600 e 1960 Km/h dependendo da fonte, e isso por algo em torno de 30 minutos. Acredito que Su-57 deve ficar entre essa velocidade e por um período parecido. Mesmo que o novo motor do Su-57, seja melhor ou pior do que do F-22, a diferença não deve ser muito grande. Mas só teremos mais dados quando entrar em serviço.
Se o Su-57 conseguir entregar isso tudo mesmo será uma arma e tanto. O que mais me impressionou foi a velocidade de cruzeiro de 2 mil km/hora. A pergunta que não quer calar: durante quanto tempo vai conseguir manter essa velocidade?