Militares e civis participam, até a próxima quinta-feira (13), do V Seminário de Mobilização Militar, que acontece no auditório do Ministério da Defesa (MD), em Brasília (DF). O evento trata de iniciativas em andamento nas Forças Armadas, como é o caso do Sistema de Informações Gerenciais de Logística e Mobilização (SIGL-MD). A iniciativa consiste em uma ferramenta de integração de dados que possibilita a interoperabilidade de informações.
Um dos líderes do projeto do SIGL-MD, o capitão-de-mar-e-guerra (reserva) Edgard Candido de Oliveira Neto, do Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), detalhou seu funcionamento. De acordo com o comandante, o software é composto de cinco módulos: controle de acesso, serviços logísticos (demandas e ofertas), empresas mobilizáveis, capacidades e itens e suprimentos.
Com o sistema, é possível criar cenários situacionais com mapas, pesquisar quais os equipamentos disponíveis para apoiar a missão proposta em determinada área, consultar a previsão meteorológica, entre outras funcionalidades. A ferramenta é acessada por meio de perfil personalizado do usuário.
Sobre o tema, o chefe da Seção de Apoio a Sistemas do MD, capitão-de-mar-e-guerra Aldecir Vieira Simonaci, explicou que o software foi desenvolvido em consonância com a Estratégia Nacional de Defesa. Entre as diretrizes que motivaram a criação da ferramenta, está a que trata do desenvolvimento da capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça por meio da mobilização militar.
“Queremos que o sistema tenha inteligência para que, futuramente, possa mensurar a capacidade logística do país”, explicou.
Na abertura do evento, na manhã desta terça-feira (11), o vice-chefe de Logística da Defesa, general José Orlando Ribeiro Cardoso (foto acima, no púlpito), afirmou que durante a Operação Amazônia – realizada em outubro – houve a oportunidade de inserir o Sistema de Mobilização Nacional (Sinamob) nas ações. “Não podemos admitir que o Sinamob esteja ausente das atividades conjuntas das Forças Armadas”, asseverou.
Orçamento
O coordenador da Seção de Mobilização Militar do Ministério da Defesa, capitão-de-mar-e-guerra (reserva) Roberto Carvalho Costa, enfatizou que algumas ações estão em curso na pasta. A disseminação da mentalidade de mobilização é uma delas. Para isso, estão em andamento palestras, seminários e aulas expositivas.
Acerca das perspectivas do assunto, Carvalho alertou que é importante a “aplicação do programa orçamentário para o preparo e emprego militar”, além da capacitação do pessoal de Recursos Humanos para atuar com a temática.
Mobilização Marítima
Na palestra intitulada “O Poder Marítimo: a mobilização da Marinha do Brasil”, o chefe da Divisão de Mobilização do Estado-Maior da Armada, o capitão-de-mar-e-guerra da reserva Carlos Custódio França, explicou aos participantes do seminário como duas iniciativas podem colaborar no planejamento e execução da mobilização marítima.
De acordo com o comandante Custódio, uma das ações é um anteprojeto de lei, que prevê que embarcações brasileiras construídas e adaptadas para um possível emprego em caso de mobilização recebam um aporte financeiro por meio do Fundo de Marinha Mercante. O anteprojeto já foi apresentado aos ministérios da Fazenda e do Transporte.
“Precisamos ter um instrumento neste sentido e queremos começar com navios de pequeno porte que operam na Amazônia”, disse.
A outra iniciativa em andamento é uma parceria com a Transpetro, que atua em terminais e oleodutos, transporte marítimo e gás natural.
O acordo prevê a adaptação de embarcações da empresa para utilização como navios-tanques para abastecer de combustível a esquadra brasileira. A expectativa é que o primeiro navio adaptado seja entregue em janeiro de 2016.
“Isto é uma mobilização marítima por excelência, com produtos de uso dual (civil e militar) para a defesa e o desenvolvimento do país”, complementou o comandante.
FONTE: Asscom
FOTOS: Jorge Cardoso
“””””Entre as diretrizes que motivaram a criação da ferramenta, está a que trata do desenvolvimento da capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça por meio da mobilização militar.
“Não podemos admitir que o Sinamob esteja ausente das atividades conjuntas das Forças Armadas”, asseverou.”””””
Acho bom mesmo se coçar, a parte de mobilização imediata dos combatentes , material bélico (pistolas, fuzis e granadas) em quantidade razoável até a indústria começar a fabricar em massa, transportes por ar, água e terra e a parte psicológica motivacional da tropa para a guerra – sabe como é fotos e filmes da agressão injusta e/ou iminente – ninguém luta sem causa.
Abs.
Só mais idéia, todas as armas apreendidas pela polícia na mão do crime deveriam passar por uma avaliação de um órgão específico das FAarmadas e se aprovadas passarem a fazer parte de um arsenal de reserva, tudo por força de lei ainda não criada.
Abs.
arsenal de reserva? ta louco, essas armas são perigosas, oferecem risco à população e tem que ser destruídas imediatamente, eles tem sorte de não recolherem as das forças armadas também, na mão dessas pessoas despreparadas, só traficante tem que ter acesso à essas armas aprendidas…… eles são vítimas da sociedade….. (ironia OFF) isso é complicado, concordo com você, deveriam ter um mercado de armas usadas como nos EUA, mas sem a certificação de fábrica a burocracia é complicada.