A Saab recebeu um pedido da TAURUS Systems GmbH para entrega de componentes e hardware ao sistema de mísseis stand-off TAURUS KEPD 350. O valor do pedido é de aproximadamente 236 milhões de coroas suecas e as entregas ocorrerão durante o período 2019-2020.
O sistema de mísseis TAURUS KEPD 350 é um avançado sistema de mísseis stand-off, com alcance de mais de 500 km, para ataques precisos contra bunkers e outros alvos profundamente enterrados, bem como alvos de grande valor, como grandes estações de radar. Este pedido é uma opção de um contrato assinado com a TAURUS Systems GmbH em 2014 referente a entregas de componentes e hardware.
A TAURUS Systems GmbH, na Alemanha, realizará a montagem final do míssil. “O interesse por este avançado sistema de armas está em constante crescimento e esse pedido está alinhado com as expectativas de nossos negócios. Muitas forças aéreas em todo o mundo estão atualmente procurando por sistemas de armas que possam penetrar em densas defesas aéreas no solo e envolver uma variedade de alvos terrestres com alta precisão.
O míssil TAURUS KEPD 350 é a escolha certa para muitos desses clientes”, diz Görgen Johansson, diretor da área de negócios da área de negócios da Saab. O TAURUS KEPD 350 é um produto da TAURUS Systems GmbH, uma joint venture entre a MBDA Deutschland GmbH e a Saab Dynamics AB, para o desenvolvimento, produção e comercialização global da família de mísseis TAURUS para ataques de precisão de longo alcance.
O Gripen E terá o míssil TAURUS KEPD 350 integrado em seu sistema de armas e durante a FIDAE 2018, o mock up do Gripen já contava com o míssil em um de seus pontos duros na asa.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Aproveitando, novamente, da extrema gentileza do DAN,
O Taurus é um produto do inicio dos anos 2000. Projeto de 3 anos. Em 2005 já foi pro lojinha. Gerou muita grana.
O Matador também é um projeto dos anos 1999/2000. 18 anos e não fica pronto. Testes e promessas. Dizem que países do Golfo e Asiáticos são potenciais compradores para o Matador. Se ficar pronto e se os americanos permitirem, talvez. Se.
Essas postagens no DAN fazem a gente esquecer que nossa realidade é outra. Se o Taurus for aprovado para o Gripen, além de uma hipotética compra para a FAB teríamos que integrar o míssil ao satélite militar brasileiro que opera na Banda X. Mais investimento. Mais despesas com um produto que não dominamos e que ainda precisaria de autorização dos americanos para usar a banda militar do GPS.
Míssil não se prende com elástico. Pode ser tonteria, mas é o que penso.
No Wikipedia há a informação que o Taurus pode ser carregado no Typhoon e no Gripen. No site da Saab a informação é outra. Penso que quem fabrica pode estar mais correto. Ou não. É somente uma informação.
Os alemães comprarão o que os americanos mandarem comprar. Se for o F35 vai com outro míssil. Se for europeu será aproveitado.
O que importa nesses negócios e ter desenvolvedores para o produto. Gera emprego. Gera conhecimento. Gera muito dinheiro. As duas empresas (alemães e suecos) foram para a Coreia do Sul vender não somente o míssil Taurus, mas todo o processo de propriedade (royalties) e de produção que custaria bilhões aos coreanos.
Logo que pronto a Lutwaffe encomendou centenas. País rico é rico porque detém conhecimento. Estuda. Busca eficiência. Nem sempre dá certo. Os alemães foram pegos com as calças na mão no escândalo do diesel. Logo eles que inventaram.
Não importa. Nova geração. Novos processos. Novos motores. Novos empregos. Novos mísseis. Aviões novos. Os americanos decidem. Os alemães pagam a conta. E ficam felizes.
Se o Taurus fica pendurado em uma vassoura do Hary Potter…
O contrato inaugural com a Luftwaffe foi em torno de 580 milhoes de euros para 600 sistemas no Tornado que estará dando tchau nos anos 2020. Parece que o avião escolhido para substituir o Tornado é o F35 que usa outro míssil equivalente norte-americano. Na Espanha o Taurus foi aprovado para o F18. Na Coreia, o F15 coreano.
Tem um quadro no internet com todos os mísseis possíveis para o F35. O equivalente ao Taurus está lá.
Se o Taurus perder o contrato com os alemães por conta da substituição dos Tornado ainda que desenvolvido 65% na Alemanha…são quase 1 bilhão de euros jogamos no mato.
Quem pode, pode.
Cara… Mas tu gosta de falar…
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Alemanha integrou este míssil tanto aos Tornados quanto aos Typhoons. O Substituto do Tornado, tem tudo para ser o Typhoon, logo, não rasgaram nada.
Olá Mr.Google,
As informações sobre o Taurus estão no site da Saab. Basta ler. Aprovado para os aviões que mencionei. Em teste em outros.
O substituto do Tornado será escolhido. Li que a preferência da Luftwaffe é o F35. Esta nos sítios militares. Não está no Google. Se for outro, será outro.
Esta escrito: Parece que o avião escolhido será o F35.
Tudo começa na cartilha. Depois de aprender a ler vem a interpretação. Em seguida a redação. Parece simples. Mas exige pratica.
A FAB não tem aviões para o Taurus. Mais de 5 metros de comprimento, mais de 1 tonelada de peso, sistemas digitais e navegação corrigida por GPS. O alvo é monitorado por outro sistema infravermelho na cabeça do míssil.
Gripen
Gripen em teste. Autorizado esta para Alemanha, Espanha e Coréia do Sul.
O tratado internacional limita a autonomia em 500 km. O Taurus tem uma versão mais leve com o mesmo alcance do Matador: 300 km.
Os americanos, pra variar, precisam autorizar o emprego de GPS militar no míssil. Então, o Taurus não é pra qualquer um. Custa 1 milhão de euros por sistema, Foi concebido como arma antibunker e aprovado para uso em caças europeus e coreanos. No Gripen está sendo testado.
Já vi comentários em site e vídeos que tratam da área militar que o alcance de 300 km do av-mt se limitam a exportação por causa do tratado que limita, porém no caso de uso ou interno pela nossas forças armadas esse valor é superior e chegam a comentar que o motor de cruzeiro que equipa o míssel pode chegar a casa dos 1000 km! Alguém sabe se procede essa informação?
Isso aí colocaria qualquer alvo de valor estratégico da América do Sul, ao alcance da FAB. Só isso…
Acho que o dinheiro que o Brasil pagaria por este missil dava para integrar o avmt300 no gripen, ja que temos acesso ao código fonte não vejo a necessidade de importar uma arma que ja produzimos aqui;)
Nosso missel= Até 300 Km
O deles= Mais de 500…
Calma
Será que além do sistema astros 2020 o míssel de cruzeiro av-mt 300 da avibras poderá ser lançado de navios e caças?
Será que o Brasil vai adquirir esse tipo de armamento?
Muito caro.