Um modelo experimental de sistema de propulsão anaeróbica para submarinos diesel-elétricos, criado pela empresa Rubin, está em regime de testes, segundo informou o comandante da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov.
O sistema de propulsão, conhecido como VNEU, é uma novidade do complexo militar russo. Sua principal vantagem é aumentar a capacidade furtiva dos submarinos, já que embarcações deste tipo podem passar mais tempo submersas, sem a necessidade de emergir para carregar baterias.
Nesta quinta-feira, em São Petersburgo, houve a cerimônia solene de entrega do submarino diesel-elétrico Krasnodar, do projeto 636-3 Varshavianka, à Marinha russa.
“A criação desse sistema de propulsão conceitualmente novo continuará, tomando-se em conta os resultados dos testes”, afirmou Chirkov.
A Marinha russa prevê receber o primeiro submarino diesel-elétrico com propulsão anaeróbica antes do fim de 2020. Segundo o comandante adjunto da Marinha de Guerra, Viktor Bursuk, equipamentos desse tipo nunca haviam sido utilizadas pela Armada russa.
FONTE: Sputniknews
sera que e um motor magnetico por hinducao.
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Ivens, está correto… mas a eletrólise não pode fornecer a quantidade de oxigênio necessária para abastecer a combustão motor a diesel.
Poderiam ser instalados cilindros para acumular o (O) mas isto demandaria muitas horas de eletrólise e esse processo consome grande quantidade de energia elétrica, coisa limitada e preciosa no submarino, o que torna essa prática inviável, por isso o sub diesel elétrico precisa ventilar com o snorkel.
Mesmo em terra firme, onde há bastante oferta de energia, é bastante caro produzir as células de hidrogênio, através da eletrólise para os submarinos tipo AIP, inclusive esta é uma das maiores impecilhos para que as células de hidrogênio não substituam os combustíveis fósseis em todos tipos de aplicações.
Sds.
Ivens, está correto… mas a eletrólise não pode fornecer a quantidade de oxigênio necessária para abastecer a combustão motor a diesel.
Poderiam ser instalados cilindros para acumular o (O) mas isto demandaria muitas horas de eletrólise e esse processo consome grande quantidade de energia elétrica, coisa limitada e preciosa no submarino, o que torna essa prática inviável, por isso o sub diesel elétrico precisa ventilar com o snorkel.
Mesmo em terra firme, onde há bastante oferta de energia, é bastante caro produzir as células de hidrogênio, através da eletrólise para os submarinos tipo AIP, inclusive esta é uma das maiores impecilhos para que as células de hidrogênio não substituam os combustíveis fósseis em todos tipos de aplicações.
Sds.
Propulsão diesel/elétrica: A combustão do diesel necessita de oxigênio para a oxidação da molécula. O que há de sobra em volta? Água. A eletrólise da água gera O2 e H mas necessita energia elétrica, que pode ser gerado pelos próprios motores, dependendo da eficiência desse ciclo. Certo Padilha?
Ivens, eu não domino essa área. Mas me parece correto.
Apesar de não ser a minha área de atuação, já pude estudar um pouco a eletrólise da água.
Apesar de ter grande aplicabilidade na produção de hidrogênio e oxigênio, a reação requer um gasto energético maior do que seria possível repor com a combustão de seus produtos, alcançando eficiência máxima de aproximadamente 70%.
Em resumo, no processo, sempre se perde cerca de 30% da energia investida, de maneira que, no caso citado, talvez seria válido o uso da técnica para a síntese de O2 respirável, não para combustão. Creio, no entanto, que seja uma questão de (pouco) tempo até que esse entrave seja solucionado, note-se o avanço nas técnicas de biossíntese , Craig Venter (o mesmo que ensinou ao mundo como sequenciar o DNA de forma eficaz) já conseguiu isolar formas de vida diversas que fazem hidrólise de maneira que permita o uso, mas como a produção é pequena, ele quer fazer uma bacteria (é isso mesmo, ele, inclusive, já “fez” algumas) que torne a coisa mais viável.
Queria colocar algumas fontes aqui, mas não sei por link nesses comentários, a versão mais fácil de entender está no washingtonpost, é só pesquisar o nome do Craig lá e acham, o artigo descrevendo o processo está linkado no site do instituto J. Craig Venter, na aba “research”, subdivisão “synthetic biology & bioenergy”.
Perdoe a extensão do comentário, fui o mais breve possível. Saúdo editor e a página por promoverem essas discussões, por mais off topic que sejam.
Propulsão anaeróbica nada mais é do que o famosos AIP (Propulsão independente do Ar em português) não se tratando assim de nenhuma inovação tecnológica, apenas o desenvolvimento de uma tecnologia já existente e usada por alemães, franceses e suecos.
Pesquisando na net pude perceber que há na Rússia duas correntes de investigação uma baseada na propulsão Walter alemã da Segunda Guerra Mundial onde o combustível a ser utilizado é o hidrogénio o que garantiria ao submarino altas velocidades e capacidade de navegação submersa ampla e a segunda vertente se baseia no desenvolvimento de um pequeno reator nuclear que seria suado para carregar as baterias do submarino possibilitando que este possa manter seus sistemas operacionais, bem como navegar por tempo indeterminado mesmo que a velocidades baixas
Olá Rprosa
Suas conjecturas me parecem bastante fundadas, mas talvez possa ser alguma nova tecnologia que utilize combustíveis sólidos hidroreativos para impulsionar um MCA acoplado a um gerador, este alimentando a um motor elétrico por sua vez acoplado ao eixo hélice… talvez seja possível esse modelo de propulsão.
A realidade imita a arte ou a arte imita a relidade? Me fez lembrar aquela propulsão fictícia do filme Caçada ao Outubro Vemelho!!!
alguém saber que propulsão é essa? é a mesmo que sistema aip ou outro?
Vou chutar uma lógica. Se é um sistema anaeróbico significa sem ar, seria possível algum tipo de combustão sem ar???? . . . . Aqui para a minha lógica . . . . .
significa sem oxigênio, ar é uma mistura de gases incluindo o oxigênio. A vantagem deste motor é não usar oxigênio e isto proporciona um tempo muito maior de submersão (já que o motor não compete com os tripulantes pelo oxigênio)
Propulsão diesel/elétrica: A combustão do diesel necessita de oxigênio para a oxidação da molécula. O que há de sobra em volta? Água. A eletrólise da água gera O2 e H mas necessita energia elétrica, que pode ser gerado pelos próprios motores, dependendo da eficiência desse ciclo. Certo Padilha?
Ivens, eu não domino essa área. Mas me parece correto.
Apesar de não ser a minha área de atuação, já pude estudar um pouco a eletrólise da água.
Apesar de ter grande aplicabilidade na produção de hidrogênio e oxigênio, a reação requer um gasto energético maior do que seria possível repor com a combustão de seus produtos, alcançando eficiência máxima de aproximadamente 70%.
Em resumo, no processo, sempre se perde cerca de 30% da energia investida, de maneira que, no caso citado, talvez seria válido o uso da técnica para a síntese de O2 respirável, não para combustão. Creio, no entanto, que seja uma questão de (pouco) tempo até que esse entrave seja solucionado, note-se o avanço nas técnicas de biossíntese , Craig Venter (o mesmo que ensinou ao mundo como sequenciar o DNA de forma eficaz) já conseguiu isolar formas de vida diversas que fazem hidrólise de maneira que permita o uso, mas como a produção é pequena, ele quer fazer uma bacteria (é isso mesmo, ele, inclusive, já “fez” algumas) que torne a coisa mais viável.
Queria colocar algumas fontes aqui, mas não sei por link nesses comentários, a versão mais fácil de entender está no washingtonpost, é só pesquisar o nome do Craig lá e acham, o artigo descrevendo o processo está linkado no site do instituto J. Craig Venter, na aba “research”, subdivisão “synthetic biology & bioenergy”.
Perdoe a extensão do comentário, fui o mais breve possível. Saúdo editor e a página por promoverem essas discussões, por mais off topic que sejam.
Propulsão anaeróbica nada mais é do que o famosos AIP (Propulsão independente do Ar em português) não se tratando assim de nenhuma inovação tecnológica, apenas o desenvolvimento de uma tecnologia já existente e usada por alemães, franceses e suecos.
Pesquisando na net pude perceber que há na Rússia duas correntes de investigação uma baseada na propulsão Walter alemã da Segunda Guerra Mundial onde o combustível a ser utilizado é o hidrogénio o que garantiria ao submarino altas velocidades e capacidade de navegação submersa ampla e a segunda vertente se baseia no desenvolvimento de um pequeno reator nuclear que seria suado para carregar as baterias do submarino possibilitando que este possa manter seus sistemas operacionais, bem como navegar por tempo indeterminado mesmo que a velocidades baixas
Olá Rprosa
Suas conjecturas me parecem bastante fundadas, mas talvez possa ser alguma nova tecnologia que utilize combustíveis sólidos hidroreativos para impulsionar um MCA acoplado a um gerador, este alimentando a um motor elétrico por sua vez acoplado ao eixo hélice… talvez seja possível esse modelo de propulsão.
A realidade imita a arte ou a arte imita a relidade? Me fez lembrar aquela propulsão fictícia do filme Caçada ao Outubro Vemelho!!!
alguém saber que propulsão é essa? é a mesmo que sistema aip ou outro?
Vou chutar uma lógica. Se é um sistema anaeróbico significa sem ar, seria possível algum tipo de combustão sem ar???? . . . . Aqui para a minha lógica . . . . .
significa sem oxigênio, ar é uma mistura de gases incluindo o oxigênio. A vantagem deste motor é não usar oxigênio e isto proporciona um tempo muito maior de submersão (já que o motor não compete com os tripulantes pelo oxigênio)