A Rússia começou a testar uma bomba planadora inteligente guiada pelo GLONASS (homólogo russo do GPS), que permite que os alvos sejam atingidos numa distância de cerca de 30 Kms da aeronave de lançamento, relatou a TASS.
“Estimo que este ano devem terminar seus testes. Ela não tem análogos no mundo. A bomba não tem motor. Ela é chamado ‘Drel'”, disse Vladimir Porjachiov, diretor geral da empresa Bazalt, designer e fabricante líder de projéteis de artilharia e bombas aéreas no país, localizada na província de Moscou.
O dispositivo mede 3,1 metros de comprimento por 0,45 metros de largura e pesa pouco mais de meia tonelada.
Ao contrário de outras bombas de fragmentação, seus 15 ogivas são guiadas individualmente e são separadas da bomba a uma altitude de 250 metros.
A principal característica desta arma é que ela permite que o atacante não entre dentro do alcance das defesas aéreas inimigas e, ao mesmo tempo é capaz de destruir veículos blindados, radares terrestres e sistema de check-points antiaéreos com guiagem térmica ou por radar.
A bomba recebe orientação por meio do sistema de posicionamento global do sistema GLONASS da Rússia, que tem proteção contra sistemas de guerra eletrônica inimigas.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:RT
Será inaugurada nesta terça-feira, 19 de fevereiro de 2013, na Universidade de Brasília, a primeira estação fora da Rússia do sistema de monitoramento e correção diferenciada, que integra o Global Navigation Satélite System (Glosas).
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=7578
Outra arma que usa a mesma tecnologia é a CBU-97 / 107 dotada de “skeets” BLU-108 com funcionamento igual ao que descrevi acima… mas a CBU-97 só tem orientação inercial e é uma arma de ataque aproximado, não é uma bomba planadora… a nova bomba “Drel” russa funde os princípios da bomba planadora JDAM com a bomba de fragmentação para multiplos alvos independentes CBU-97 / 105 / 107 dos EUA
Eu gostaria de saber como se dá o processo de guiagem das 15 submunições independentemente após ejetadas da bomba a apenas 250 m de altura… talvez utilizem um sistema parecido com o do projétil KSTAM especialmente desenvolvido para o K-2 sul coreano… cada submunição é dotada de um para quedas para retardar o impacto e também possuem um pequeno radar de varredura que faz uma verificação da superfície logo abaixo em um raio de até 100 metros… ao identificar um alvo uma carga explosiva com um penetrador é disparada de cima para baixo da direção dos alvos, assim como nas bombas Durandal anti pista, atingindo o veículo adversário na parte superior da torre onde é mais vulnerável.
A JSOW faz a mesma coisa a pelo menos uns 10 anos…. 30 km é pouco para afirmar que o lançador estará fora de alcance das defesas anti aéreas. .. a SDB GBU 39 atinge a 70 km e também não tem motor. .. está noticia forçou nos adjetivos.
O Glonass está completamente operacional (com cobertura global) desde 2011.
Tenho uma duvida….esta rede de satelites GPS GLONASS ja esta totalmente operacional. Pergunto pqe a alguns anos atras, esta rede da Russia ainda necessitava de mais algumas dezenas de satelites em orbita para fechar a rede.