Por NIKOLAI LITÔVKIN
Em 2019, os esquadrões da Força Aérea russa, receberão uma nova versão do helicóptero militar de transporte Mi-26. O Mi-26T2B repaginado, conhecido como “vaca voadora”, será equipado com nova blindagem e equipamentos eletrônicos que foram testados durante operações militares da Rússia na Síria.
O primeiro voo do Mi-26 foi realizado em 1977. Ele ganhou fama por transportar até 20 toneladas de carga ou 80 paraquedistas equipados e até mesmo outros helicópteros.
Em 2009, por exemplo, o Mi-26 participou da operação de resgate de um helicóptero dos Estados Unidos, um CH-47 Chinook, no Afeganistão.
“Então, colaboramos com a Otan em todos os campos. Os talibãs derrubaram um helicóptero americano e os outros ‘Chinooks’ não conseguiam retirá-lo do campo de batalha. Eles tiveram que pedir a ajuda ao Mi-26 russo. O helicóptero americano foi içado por um Mi-26 e levado para a base mais próxima dos Estados Unidos”, explica Vadim Koziulin, professor da Academia das Ciências Militares.
Hoje, embora o Mi-26 continue a ser um helicóptero ímpar, suas caraterísticas técnicas já não atendem aos requisitos exigidos de aeronaves modernas. Em primeiro lugar, os projetistas terão que resolver a questão do calor emitido pela aeronave, segundo Koziúlin.
“Devido ao calor dos motores do Mi-26, a aeronave é alvo número um de mísseis de orientação infravermelha como Iglá ou Stinger”, disse. Para ele, este foi o motivo pelo qual um Mi-26 russo foi derrubado em 2009 próximo à cidade de Grózni, na Tchetchênia.
“O helicóptero transportava oficiais e soldados para o local de batalha. Os terroristas lançaram um míssil Iglá e mataram 130 pessoas. Apenas 20 conseguiram sobreviver à queda”, disse.
De acordo com uma fonte no complexo militar-industrial que não quis ser identificada, o novo helicóptero modernizado Mi-26T2B receberá o sistema “Vitebsk”, que já está sendo usado nos helicópteros militares Ka-52.
“É um sistema de defesa radioelétrico que cega e quebra a trajetória de mísseis guiados”, disse a fonte.
Além disso, o Mi-26T2B terá o sistema de equipamentos radioelétricos NPK90-2 a bordo. “É um sistema que permite pilotar o helicóptero de forma automática”.
No entanto, o novo helicóptero não será armado. “É desnecessário. Em caso de necessidade tática, o helicóptero será acompanhado pelos Mi-28 e Ka-52”, completou.
FONTE: Rússia Beyond
Esse heli é fabuloso, um dos melhores equipamentos russos desse segmento, mas para o Brasil Chinooks já bastam, se viessem 6 já tava de bom tamanho.
Bela aeronave
O exército deveria ter umas 12 aeronaves desta pois para evacuação em caso de desastre não tem nada melhor no mundo
Ou logística militar
Abraço
RL, melhor mesmo seria tê los no EB, que é quem mais precisa de vetor desta classe.
Gostaria de ver esse monstro na FAB.
Uns 12 no mínimo.
Com esta quantidade teríamos perto de mil combatentes sendo deslocados para um teatro de operações em um espaço de tempo relativamente rápido.
sinceramente acho que não tem tanta necessidade de vários aparelhos destes, creio que até o chinook é mais “aproveitado” aqui.