MOSCOU, 29 de setembro / ITAR-TASS /. Fabricante de aviões russa RSK MiG, espera assinar um contrato com o Peru para o fornecimento de caças avançados MiG-35C, informou o diretor-geral da corporação, Sergei Korotkov, na segunda-feira.
“Esperamos que o Peru compre novos jatos. Esta é a nossa prioridade. Agora eles estão trabalhando esta questão porque entendem que a aeronave fabricada 20-26 anos atrás, precisa deixar o serviço, devido à taxa de vida útil “, disse Korotkov.
Ele se recusou a especificar quando o contrato pode vir a ser assinado. Korotkov disse que o contrato deverá ser para “mais de 10 jatos”.
O Peru está considerando propostas de vários países, disse ele, acrescentando que outros já haviam sido rejeitados para estudar a proposta do Mig-35 “mais de perto”.
Este ano, a empresa irá concluir um acordo para a atualização do segundo lote de caças MiG-29, disse Korotkov.
De acordo com dados abertos, no momento, as Forças Armadas do Peru tem 15 MiG-29 de versões modificadas. Todos os jatos foram fabricados no final da década de 1980.
O avião de combate MiG-35C é um avião multifunção de quarta geração e um desenvolvimento do MiG-29K e MiG-29M.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Qualquer país de quer operar aviões state of art tem que lembrar que precisa também ter toda uma estrutura de manutenção que significa técnicos qualificados, estoque de peças, revisão periódica.
Agora se não tiver toda esta estrutura e só quando souber que precisa de determinada peça fazer o pedido vai ficar com o avião ou frota no chão mesmo.
A atual administração peruana é séria no assunto de Defesa, embora tenha limitações de recursos como todos os países latino-americanos. Quando há seriedade, as coisas andam, mesmo que lentamente. Por outro lado, quero ver se os caças F5 uruguaios saem até o fim do ano. Talvez liberar a maconha seja mais importante por lá…Na argentina, já voaram o Mirage F1, o Kfir 2000, o StarTrek… Tudo factóide! Sem gestão e seriedade não se faz nada!
O Problema não é operar e sim comprar!
As forças Armadas do Peru não estão conseguindo comprar nem o necessário, eles ainda usam tanques T55 usados até o osso , as licitações vivem sendo canceladas…não vale a pena nem fazer proposta
Essa conversa do pós venda russo ,tá igual a história de que o Brasil não pode operar veículos MBT pq o solo brasileiro não aguenta o peso,conversa pra boi dormir.
Não porque o solo não aguenta… e operamos MBTs, os Leopards 1A5 são MBTs (só não são os ‘must’ dos MBTs).
A questão é que o emprego de MBTs é limitado… por isso as brigadas estão concentradas na região Sul (onde o emprego seria adequado)…
Agora claro que tenho que defender melhores MBTs hehehehehehe. Acho que justamente por não serem tão “empregáveis” no em grande parte do Brasil, poderíamos ter um MBT melhor… talvez o Leopard 2A5 … embora o que eu defenda seja Osório 2.0 nacionalizando todo que for possível
Como entusiasta sou fã de material russo, porém, acho que para o Brasil temos que trabalhar com material ocidental, sobretudo alemão ou americano. Quem trabalha como eu na área industrial de construção de máquinas, entende muito bem o quero dizer. Norma técnica padronizada e logística são fundamentais. Disso, acho que acertadamente a FAB nunca vai abrir mão, a não ser que seja por “goela abaixo”.
Os Mi-35 que a FAB comprou deixam uma duvida muito grande, pois se são ótimos como maquinas de guerra (acredito q sim) e de manutenção por quê só agora serão entregues os últimos três? Dinheiro não foi prolema. Alguns jornalistas disseram que foi por causa de problemas técnicos, mas quais? quebra precoce? falta de peças de reposição? dificuldade com burocracia? distancia física? muito estranho.
Jeff, foi falta de pagamento mesmo, os últimos três estavam prontos para entrega desde março!
Eu torço para que comprem!!!!
Fico pensando apenas no quanto isso poderia estremecer a confiabilidade do Chile em seus F-16.
É de se analisar.
Tomara que o negocio dê certo!
Pelo que consta esses Migs são bons aviões, modernos, com bom pacote de armas e a um preço de aquisição e operação bem razoável e compatível com economias emergentes.
A America do sul está prometendo ter um cenário bem interessante em relação a seus caças em um futuro próximo:
– Brasil com Gripen
– Venezuela com SU-35
– Peru possivelmente com MIG 35
– Colômbia possivelmente com F-16
– Uruguai com F5
– Chile com F-16 e muito, mas muito possivelmente com o F-35! (só para manter o script)
– A Argentina com…com…, bem, deixa pra lá!
A Argentina vai de Aeroboero!!!
O a avião é ótimo o problema é o pós-venda
Olá,
Sempre ouço falar do “problema do pós-venda russo”, eu discordo. Se me permite, o que acontece é que as nações compram material militar russo de ponta, como a Venezuela, e não montam um estoque de partes e muito menos uma oficina avançada com técnicos treinados.
Depois dá problema e vão encomendar uma peça lá da Rússia, que quando chegar não vão saber instalar…
Isso é problema de PÓS-COMPRA
Abraços 🙂
Isso supondo que as empresas russas TENHAM essas peças para vender (o Su-27, por exemplo, é fabricado em mais de uma fábrica e, pior, as peças nem sempre são compatíveis). Além disso, tem que ser verificado também se a Rússia tem DISPOSIÇÃO para montar um centro logístico e/ou de manutenção em outro país (e a que CUSTO faria isso).
Não existe país irmão, não existe amizade entre as nações. É um erro graso achar que o relacionamento com a Rússia vai ser melhor ou diferente do que com as potencias ocidentais.
Pode se comprar 50 se não sab operar ,mantelos sem chance cara,são poucos os países que consegue manter bons caças.
Brazuca, o Perú é um dos maiores operadores de material Russo com experiencia em manutenção e operação de caças, helicopteros e tanques russos a anos, eles já tem uma frota de 18 MiG-29, isso significa que eles já tem uma cadeia logística de treinamento e peças de reposição com os russos. Além dos MiG-29 eles também operam o Mi-171 (24 unidades) e veículos de transporte anfíbios BTR-80 e estavam comprando MBTs T-90, não sei se fecharam a compra.
Nosso governo jamais irá se preocupar com isso, somos um pais pacifista e aqui se pode tudo, inclusive acabar, explodir e ainda agradecemos!!!
Esse caça é tão bom ou superior ao GRIPEN eles estão equipados com radar AESA caso se confirme a compra isso vai alfinetar o nosso governo a se mexer e não ficar acomodado .
O MI 35 C não é superior ao gripen. Depende muito do recheio tecnológico e da capacidade de mantê-los bem;ai , sou mais nós!
Mas. é um grande caça!
mauricio mattos,
Em quase todos os aspectos, o Gripen é uma aeronave superior. Além de diversas tecnologias atuais, seu desenho é consideravelmente mais avançado que o Mig-29. É uma autentica aeronave de quarta geração.
Como sou preguiçoso-mor, não vou perder tempo pra pesquisar no Goggle o tamanho daquele país na comparação com o Brasil – talvez seja menor do que muitas UFs do país, mas ao comprar ‘mais de 10’ unidades, isso aí, proporcionalmente dá de lavada nos 36 que o Brasil, todo cheio de pompa e circunstância, levou quase 3 séculos pra se decidir comprar…
Salve Samuca,
O Peru é o terceiro maior país (em extensão territorial) da América do Sul, atrás somente do Brasil e da Argentina… Assim ele só é menor que o estado do Amazonas… é um pouco maior que o estado do Pará.
Abs!
Kkkkkkkk…okay…mais uma vez a preguiça me deixando em maus lençois…mas, se a comparação com os estados brasileiros não é indicado, ao menos na comparação com o território brasileiro, o que escrevi faz sentido, afinal de contas é umas 5 vezes maior e, claro, apelando pra esse simplismo numérico, o n° de caças que o Brasil deveria comprar era pra ser bem mais do que 36.
Belo caça e muito capaz também ! Tomara que o Peru adquira para sua força aérea, assim quem sabe nosso governo se sente ameaçado e injeta mais grana nas forças armadas.
O problema não é comprar, o problema é operar. É só olhar o caso da Venezuela. O que adianta ter um avião com alta manobralidade e de bom desempenho se não tem condições de manter, é o mesmo que ter um opala na garagem e não poder andar. Por outro lado se eles conseguirem manter é um recado para nós aqui que precisamos cada vez mais melhorar nossas forças armadas e que o projeto FX2 têm realmente que vingar não somente nas 36 unidades mas pelos menos em 120 a 180.