Menos de três meses depois que a França anunciou a suspensão do contrato dos porta-helicópteros Mistral à Rússia, Moscou anunciou a construção de seus próprios navios deste tipo.
O vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, visitou a empresa Progress no território de Primorye, onde conheceu em primeira mão como é o processo de produção do helicóptero de combate naval Ka-52, informou a RIA Novosti. Segundo ele, nos próximos anos a produção desses helicópteros vai dobrar. Além disso, Rogozin disse que a Rússia pretende construir seus próprios porta helicópteros tipo Mistral.
Os dois navios da classe Mistral encomendados pela Rússia, tornaram-se um obstáculo nas relações entre Moscou e Paris, que se recusou a cumprir o contrato por razões políticas.
Por causa da crise na Ucrânia, o presidente francês, François Hollande, suspendeu o acordo com a Rússia sobre a venda de porta-helicópteros e pagou 900 milhões de euros para a Rússia por violação de contrato. Em 10 de outubro a França e Egito assinaram a compra dos dois navios com o de acordo de Moscou. Os navios da classe Mistral são esperados para chegar àquele país árabe no início do verão de 2016.
Rússia fornece equipamentos para o Egito
A Rússia participou como subcontratante no contrato entre a França e Egito sobre a compra de navios de assalto anfíbio classe Mistral, fornecendo para a Marinha de Guerra egípcia, helicópteros de ataque, equipamentos e armas para esses navios com um valor estimado em 1 bilhão de dólares.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT
Creio que existe uma enorme má vontade coma industria naval russa por parte de alguns analistas e pseudos especialistas, sendo que a grande crítica que se faz e alegada incapacidade russa de fabricar navios de grande tonelagem, critica esta sem sentido, pois os estaleiros russos estão trabalham com sua capacidade máxima instalada, não apenas na construção de navios, mas também no reparo e modernização de inúmeras embarcações.
A lista de embarcações varia desde unidade de pequena tonelagem destinadas a operações civis e de guarda costeira a grandes petroleiros e quebra gelos.
Cabe ressaltar que o esforço para a modernização naval russa, não compreende apenas navios de combate, mas toda gama de navios, inclusive aqueles da marina mercante russa, com a construção de graneleiros e petroleiros de longo curso.
Também devemos lembrar que a teórica necessidade russa de construir grandes navios combatentes, esta mudando diametralmente para posição contrária, j´que vemos a construção de unidades de pequena tonelagem, porém com grande capacidade de combate,transformando o mares interiores russos como o Negro e o Cáspio em santuários para a operação de pequenas embarcações lança misseis, porém com capacidade de desferir ataques a alvos distantes até 3.500 km.
Assim acredito que as autoridades navais russas estão no caminho certo, recuperando a capacidade defensiva e logística, para posteriormente investir na construção de grandes belonaves oceânicas e expedicionárias como por exemplo a Classe Leader, os Pryboi ou Lavina e até quem sabe novos porta-aviões.
Os russos vem mudando aquela mentalidade de construir “titãs” e estão construindo embarcações”menores” mas tão capazes como os antigos vasos de guerra.
Creio que existe uma enorme má vontade coma industria naval russa por parte de alguns analistas e pseudos especialistas, sendo que a grande crítica que se faz e alegada incapacidade russa de fabricar navios de grande tonelagem, critica esta sem sentido, pois os estaleiros russos estão trabalham com sua capacidade máxima instalada, não apenas na construção de navios, mas também no reparo e modernização de inúmeras embarcações.
A lista de embarcações varia desde unidade de pequena tonelagem destinadas a operações civis e de guarda costeira a grandes petroleiros e quebra gelos.
Cabe ressaltar que o esforço para a modernização naval russa, não compreende apenas navios de combate, mas toda gama de navios, inclusive aqueles da marina mercante russa, com a construção de graneleiros e petroleiros de longo curso.
Também devemos lembrar que a teórica necessidade russa de construir grandes navios combatentes, esta mudando diametralmente para posição contrária, j´que vemos a construção de unidades de pequena tonelagem, porém com grande capacidade de combate,transformando o mares interiores russos como o Negro e o Cáspio em santuários para a operação de pequenas embarcações lança misseis, porém com capacidade de desferir ataques a alvos distantes até 3.500 km.
Assim acredito que as autoridades navais russas estão no caminho certo, recuperando a capacidade defensiva e logística, para posteriormente investir na construção de grandes belonaves oceânicas e expedicionárias como por exemplo a Classe Leader, os Pryboi ou Lavina e até quem sabe novos porta-aviões.
Os russos vem mudando aquela mentalidade de construir “titãs” e estão construindo embarcações”menores” mas tão capazes como os antigos vasos de guerra.
E ainda mais, se o Mistral fosse uma tecnologia sensível,jamais seria passada para a Russia.
E ainda mais, se o Mistral fosse uma tecnologia sensível,jamais seria passada para a Russia.
Depois da República de Vichy e destruição da sua esquadra, historicamente a França, dentro da Europa, sempre foi a o país menos alinhada aos EEUU. Sendo uma das maiores lideranças na Europa e fazendo parte do CS, além de grande importadora do gás russo, este acordo tinha a intenção dos russos de iniciarem um complexo e improvável melhor alinhamento com a França.
A Rússia poderia até não ter a mesma capacidade da França de projetar esta belonave no presente, mas dispõe de expertise e alma tecnológica para desenvolver um similar. Ademais, talvez até mais importante do que o navio, são os conhecimentos de projetar e fabricar os equipamentos e os sistemas que transportam.
Perfeito Paulo Moraees, também acho isso e já defendi essa tese aqui sendo frontalmente contrariado pelo RR que acha que os russos não possuem a capacidade técnica para projetar e construir navios desse porte… Ora é óbvio que a tentativa de compra dos Mistral foi mais uma tentativa de aproximação política do que necessidade técnica.
Mas os dias de Hollande no poder estão contados, e a líder nas pesquisas eleitorais francesas tem uma visão totalmente oposta a de Hollande, planeja retirar a França da OTAN e se alinhar com o gigante do Leste… suas margem de intenções de voto reflete que a vontade da opinião pública também vai nesse sentido.
Topol… Vai ser um impacto enorme na OTAN e na UE se isso acontecer.
RR talvez tenha uma visão mais imediata de um processo. A diferença entre a tecnologia naval russa e francesa está também e principalmente na capacidade econômica disponível, e olha que a França não está lá muito bem também, sem falar, é claro nas características de armamento de cada país.
Depois da República de Vichy e destruição da sua esquadra, historicamente a França, dentro da Europa, sempre foi a o país menos alinhada aos EEUU. Sendo uma das maiores lideranças na Europa e fazendo parte do CS, além de grande importadora do gás russo, este acordo tinha a intenção dos russos de iniciarem um complexo e improvável melhor alinhamento com a França.
A Rússia poderia até não ter a mesma capacidade da França de projetar esta belonave no presente, mas dispõe de expertise e alma tecnológica para desenvolver um similar. Ademais, talvez até mais importante do que o navio, são os conhecimentos de projetar e fabricar os equipamentos e os sistemas que transportam.
Perfeito Paulo Moraees, também acho isso e já defendi essa tese aqui sendo frontalmente contrariado pelo RR que acha que os russos não possuem a capacidade técnica para projetar e construir navios desse porte… Ora é óbvio que a tentativa de compra dos Mistral foi mais uma tentativa de aproximação política do que necessidade técnica.
Mas os dias de Hollande no poder estão contados, e a líder nas pesquisas eleitorais francesas tem uma visão totalmente oposta a de Hollande, planeja retirar a França da OTAN e se alinhar com o gigante do Leste… suas margem de intenções de voto reflete que a vontade da opinião pública também vai nesse sentido.
Topol… Vai ser um impacto enorme na OTAN e na UE se isso acontecer.
RR talvez tenha uma visão mais imediata de um processo. A diferença entre a tecnologia naval russa e francesa está também e principalmente na capacidade econômica disponível, e olha que a França não está lá muito bem também, sem falar, é claro nas características de armamento de cada país.
Quero ver o classe Lavina virar realidade. As maquetes mostram um navio muito interessante.
Sou admirador da arquitetura naval soviética, e a maioria desses novos projetos russos seguem o mesmo designer dos seus antecessores, o que já me.deixa com anseio de ver um navio desse porte e desenho navegando.
Desculpa, mas ao meu ver quem constrói navios como a Rússia faz, não precisa mesmo de espionagem. Se eu estiver errado, desconsiderem.
Está certíssimo.
Quando o Brasil, começa a fábrica os seus próprios porta- helicópteros?
Porque a Russia não os fizeram por conta própria antes? Bem porque ela mereceu, ao não ter fornecido antes os s-300 ao Irã.
O que uma coisa tem a ver com a outra?
O Irã não recebeu os S-300 porque estava sob embargo da ONU para compra de diversos itens incluindo armas.
Outra coisa a Rússia não forneceu o sistema anteriormente por pressão de Israel. Diversos projetos militares russos tem tecnologias israelenses. Assim como Israel não vendeu drones para países que faziam parte da antiga URSS por objeção da Rússia.
Os russos vão construir navios de assalto anfíbio mas não necessariamente do próprio projeto Mistral francês… pelo que havia sido divulgado anteriormente tratam-se de dois projetos diferentes de navios anfíbios…
O primeiro é da classe Priboy, que é previsto com 165 metros e deslocamento de 14.000 toneladas podendo transportar até 8 helicópteros, 600 fuzileiros e 40 carros de combate…
O segundo projeto é da classe Lavina previsto com deslocamento de 24.000 toneladas, maior que o Mistral (21.300) e poderá operar com até 16 helicópteros, entre 800 e 1000 fuzileiros e transportar mais de 50 carros de combate em 6 chalands
E oque os russos vão fazer com o conhecimento absorvido com o Mistral?
Pois com certeza só na construção da sessão traseira,aprenderam muito.
Adriano M.
Mas os dois Mistral foram construídos na França certo?
Com certeza especialistas russos acompanharam a construção dos dois navios e absorveram as modernas técnicas construtivas da DCNS
“A Rússia participou como subcontratante no contrato entre a França e Egito…”
——
Recebeu o dinheiro de volta, vendeu cerca de US $1 bilhão para o Egito, pretende construir por conta própria… parece que este cancalamneto da entrega dos Mistrais, ao final, não foi mal negócio pra os russos.
Recebeu o dinheiro JÁ PAGO por eles e + a multa, isso poucos comentam.
Engenharia Reversa aprimorada, durante esse tempo todo sempre interessou á Russia a engenharia de construção naval da classe Mistral, Esse tempo todo houve inspecção das técnicas de construção que a Industria Francesa possuí. Nessa senda vamos ver também um Charles de Gole CVN made in Russia… Vamos ver um SSN Barracuda made in Russia e uma FREMM made in Russia. Espionagem Industrial, se calhar era apenas isso que a Russia precisava para colmatar o seu atraso.
Que? O que que FREMM, Barracuda e Charles de Gaulle tem a ver com o Mistral?
Coisa de louco….
Ignora, isso é sintomático. Melhor deixar quieto que tem muitos outros por aqui que curtem a mesma viagem. Deve ser algo que botaram no pão com mortadela deles.
A paixão pela Rússia que muitas pessoas que comentam em sites e fóruns de defesa brasileiros é caso para ser estudado pela ciência.
Amigo a Russia está longe de precisar da tecnologia de SSN BARRACUDA, FREMM e Charles de Gaulle da França, pelo amor de Deus não repararam de que país estamos falando em matéria de material bélico?? Menos né galera menos.
Também pode ter sido uma coxinha estragada…
Quero ver o classe Lavina virar realidade. As maquetes mostram um navio muito interessante.
Sou admirador da arquitetura naval soviética, e a maioria desses novos projetos russos seguem o mesmo designer dos seus antecessores, o que já me.deixa com anseio de ver um navio desse porte e desenho navegando.
Desculpa, mas ao meu ver quem constrói navios como a Rússia faz, não precisa mesmo de espionagem. Se eu estiver errado, desconsiderem.
Está certíssimo.
Quando o Brasil, começa a fábrica os seus próprios porta- helicópteros?
Porque a Russia não os fizeram por conta própria antes? Bem porque ela mereceu, ao não ter fornecido antes os s-300 ao Irã.
O que uma coisa tem a ver com a outra?
O Irã não recebeu os S-300 porque estava sob embargo da ONU para compra de diversos itens incluindo armas.
Outra coisa a Rússia não forneceu o sistema anteriormente por pressão de Israel. Diversos projetos militares russos tem tecnologias israelenses. Assim como Israel não vendeu drones para países que faziam parte da antiga URSS por objeção da Rússia.
Os russos vão construir navios de assalto anfíbio mas não necessariamente do próprio projeto Mistral francês… pelo que havia sido divulgado anteriormente tratam-se de dois projetos diferentes de navios anfíbios…
O primeiro é da classe Priboy, que é previsto com 165 metros e deslocamento de 14.000 toneladas podendo transportar até 8 helicópteros, 600 fuzileiros e 40 carros de combate…
O segundo projeto é da classe Lavina previsto com deslocamento de 24.000 toneladas, maior que o Mistral (21.300) e poderá operar com até 16 helicópteros, entre 800 e 1000 fuzileiros e transportar mais de 50 carros de combate em 6 chalands
E oque os russos vão fazer com o conhecimento absorvido com o Mistral?
Pois com certeza só na construção da sessão traseira,aprenderam muito.
Adriano M.
Mas os dois Mistral foram construídos na França certo?
Com certeza especialistas russos acompanharam a construção dos dois navios e absorveram as modernas técnicas construtivas da DCNS
“A Rússia participou como subcontratante no contrato entre a França e Egito…”
——
Recebeu o dinheiro de volta, vendeu cerca de US $1 bilhão para o Egito, pretende construir por conta própria… parece que este cancalamneto da entrega dos Mistrais, ao final, não foi mal negócio pra os russos.
Recebeu o dinheiro JÁ PAGO por eles e + a multa, isso poucos comentam.
Engenharia Reversa aprimorada, durante esse tempo todo sempre interessou á Russia a engenharia de construção naval da classe Mistral, Esse tempo todo houve inspecção das técnicas de construção que a Industria Francesa possuí. Nessa senda vamos ver também um Charles de Gole CVN made in Russia… Vamos ver um SSN Barracuda made in Russia e uma FREMM made in Russia. Espionagem Industrial, se calhar era apenas isso que a Russia precisava para colmatar o seu atraso.
Que? O que que FREMM, Barracuda e Charles de Gaulle tem a ver com o Mistral?
Coisa de louco….
Ignora, isso é sintomático. Melhor deixar quieto que tem muitos outros por aqui que curtem a mesma viagem. Deve ser algo que botaram no pão com mortadela deles.
A paixão pela Rússia que muitas pessoas que comentam em sites e fóruns de defesa brasileiros é caso para ser estudado pela ciência.
Amigo a Russia está longe de precisar da tecnologia de SSN BARRACUDA, FREMM e Charles de Gaulle da França, pelo amor de Deus não repararam de que país estamos falando em matéria de material bélico?? Menos né galera menos.
Também pode ter sido uma coxinha estragada…