Por MARK NICOL
Os Royal Marines lançaram uma última tentativa para salvar HMS Ocean de ser vendido para uma marinha estrangeira no próximo ano, deixando a Grã-Bretanha incapaz de montar operações de guerra anfíbia.
Os comandos estão lutando uma batalha interna dentro da Royal Navy para salvar o porta-helicópteros do Reino Unido, que poderá em breve fazer parte da frota brasileira.
Eles querem que a Marinha mantenha o HMS Ocean – o tema de um recente documentário de TV – porque o navio é projetado para suportar operações de desembarque anfíbio.
Ele participou do início da Guerra do Iraque em 2003, realizou exercícios com a Marinha do Brasil em 2010 e serviu na Líbia em 2011.
A venda do navio de 28.000 toneladas significaria que os Royal Marines não poderiam realizar grandes assaltos anfíbios até 2023, quando o novo porta-aviões HMS Prince of Wales entrará em serviço.
Ontem à noite, a tentativa de salvar HMS Ocean foi apoiada pelo First Sea Lord Admiral Lord West, que disse: “Vender o navio é um grande erro e os Royal Marines estão muito conscientes disso.”
O navio recebeu para testes o Tilt Rotor Boeing V-22 Osprey em seu convoo.
O Ministério da Defesa disse: “Uma série de opções estão sendo consideradas para o futuro do Ocean. Ainda é muito cedo para se discutir quais opções podem ser seguidas.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:Daily Mail
Bruno…
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por maior e melhor que um navio seja ele não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, por exemplo, quando ele necessitar
de manutenção e isso ocorrerá antes mesmo que o “POW” entre em serviço, a Royal Navy/OTAN perderá uma importante
plataforma, portanto a Royal Navy precisa de 2 navios e o segundo irá levar anos ainda antes de estar plenamente operacional.
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Já há entendimentos para que AV-8Bs dos fuzileiros navais dos EUA operem a bordo do “Queen”, talvez mesmo F-35Bs, mas, ele não deve ser visto apenas como um simples “porta helicópteros” e sim como uma base móvel para à OTAN.
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abs
Boa noite , Padilha. Gostaria de fazer uma sugestão de matéria. Seria possível comparar custos de aquisição, operação e manutenção de um Nae VTOL/STOBAR X CATOBAR . Além disso, sugiro que a propulsão seja a Diesel e se considere uma Aeronave derivada/ modernizada do YAK 141 (stealth) oportunidade de desenvolvimento para a FAB e MB? Parabéns pelo DAN . Acompanho há anos o forum BM apenas como voyeur. Aqui apenas há 1 ano. Mas a qualidade técnica das informações e nivel jornalistico me fizeram virar fã do seu blog.
errata ; onde esta classe ”Garcia” leia-se Classe ”’Galicia”’
Dalton
o ”Queen” hj vai ser meramente um porta helis .. isso n vai mudar ate 2022 (F-35B operacional ) ..pensar nele como um NAe n da ..a n ser q recompre os AV-8B dos EUA ….. ao meu ver hj ele cobre com folga a função desses 2 navios citados ( ocean e Ilustrious) e claro .”1” n e ”2”
Marujo
…O ”Rotterdam” holandes seria uma ótima .. e como vão seus ”primos” da classe ”Garcia” ? … esses 3 ”usadões .. junto ao ”Bahia” .. resolveria o problema dos CFN .. com folga .. e se organizar .. negociar /planejar .cabe direitinho no orçamento .. ( e claro . desde q a previsão de baixar seja compatível com q a MB quer .. usados com uma media de uso de 20 anos ) ..a MB teria uma capacidade respeitável de força anfíbia
Gilberto…
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O HMS Ocean poderia “transportar” 15 “Harriers”…mas…na função transporte apenas, “ferry role”…nunca operou com “Harriers”
mesmo no que você escreveu “com restrições”.
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Quanto a uma modificação do “Super Tucano” para operar a bordo do “Ocean” você provavelmente pensou no “Bronco” que
operou a bordo de LHA da US Navy…que eram navios bem maiores e com a extremidade do convés de voo larga o bastante
enquanto a extremidade do convés do “Ocean” é estreita,sem falar que não haveria uma função para eles.
A Marinha não precisa do Ocean, precisa de fragatas modernas e grandes corvetas com defesa aérea, como escoltar um Ocean com as Niteroi ? Cada coisa a seu tempo, além disso o mais indicado para a MB seria um porta aviões a maioria dos desembarques em litoral precisam de apoio aéreo.
Parece que a opção de navio de desembarque usado que ficará disponível brevemente será o Rotterdam holandês e, talvez, o Choules, se é que ser retirado com a entrada em serviço dos Classe Juan Carlos 1º de desenho espanhol. Serão ainda navios novos, que a MB deve considerar para compra.
Aliás com aquele deck imenso de quase 180/190 m e mais os 3 Phalanx dá de brincar de Navio-Aeródromo… KKKK !
É só a MB pagar a Embraer por uma série especial do Super Tucanos com um novo projeto de asa redesenhada maior e dobrável e por segurança mais 200 ou 300 SHP no turbolélice numa série especial refeita pela Pratt & Wittney…
Uns 10/20 deles ficariam uma beleza dentro desta belezura….
Só para lembrar esta unidade já operou com restrições 15 aeronaves Harrier, adaptações para operar com uma ou duas alas de Super Tucanos navais seria relativamente viáveis… HE HE !!!
O problema Fabio é que com 100 milhões de dólares parcelados a perder de vista, você hoje em dia não compra nem um opv, que dirá uma escolta. Infelizmente não existem escoltas usadas em boas condições a venda no mercado, o que tem são escoltas em pior estado que as nossas. De usados nos perdemos as type 23 para os chilenos e o reabastecedor holandês para os Peruanos, enfim esse bonde já passou e não voltará mais
CALADO imerso…
Só uma observação, tanto na texto como nos comentários o HMS Ocean está sendo tratado como um Navio de desembarque Anfíbio o que é verdade só na Royal Navy !
O NAM Bahia tem deslocamento de 11,3 KTons padrão e o HMS Ocean tem 21 KTons, quase o dobro !
NAM Bahia mede 168m x 23,5 m x 5,2 m e o HMS Ocean 203,4 m x 35 m x 6,5 m (comprimento x boca x balado imerso)…
SE comprado pela MB os Fuzileiros nem sonham que vão colocar as mãos sujas de lama nele..
Ele será adquirido para SER o novo Capitânia da Esquadra…
Apesar do DNA anfíbio…
Faz muito sentido, eles usam o navio para “fazer” guerra. Nossa situação é outra, oque nos faz falta são escoltas.
Bruno…
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o “Queen” na verdade será o substituto tardio do ex HMS Illustrious que deu baixa em 2014, portanto, o ideal seria manter o
HMS Ocean ao menos até às vésperas do futuro HMS Prince Of Wales entrar em serviço pois isso permitiria uma maior
flexibilidade já que não se pode manter um navio no mar por mais capaz que seja 365 dias ao ano…mas…o dinheiro anda
curto por lá até porque os britânicos estão empenhados em renovar sua frota de 4 SSBNs.
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Acho difícil que um classe “Bay” dê baixa até 2022 com menos de 20 anos de serviço, ao menos para o “Ocean” haverá um
substituto que será o “Prince Of Wales” e os “Bays” são relativamente baratos de operar e aquele que foi vendido à Austrália
está fazendo falta já que a Royal Navy tem mais missões que navios.
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A marinha canadense de fato ficou sem capacidade de reabastecimento em alto mar, mas, um “tapa buracos” está quase
pronto até que novos navios sejam adquiridos, portanto, a dependência do “Fort Victoria” será menor, se é que de fato ele
será retirado de serviço em 2019, por enquanto é só especulação.
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abs
Positivo Padilha, parece que aquisição deste meio está como torcida de clássico de futebol ou casados x solteiros; tanto contra quanto a favor…
Dalton
De fato .. uma pena quanto ao ”Albion” .. mas um classe Bay deve dar baixa ate 2022 n ? ..quem sabe
Ate a entrega definitiva dos novos F-35 B ( são 12 n ? ) .. tirando algumas funções presentes no HMS Ocean (q e a capacidade da rampa e a lanchas de desembarque laterais ) o novíssimo HMS Queen Elizabeth terá mera função de porta helis .. ou seja .. o ”queen” vai ter o triplo de capacidade do Ocean ..hj o ”titular” nessa função …. n tem o pq ”mante-lo” ativo com esse novo NAe na ativa ..
e nada vai mudar … teríamos o ”Queen” com o função do Ocean hj … apoiado por 1 ”Albion”’ e 1” bay” .. isso pra Royal Marines
um pergunta; se a MB confirmar o ”OCEAN” como compra de oportunidade .. acha q ela teria chances na aquisição do RFA Fort Victoria ? .. li por ai q o Canada estaria de olho tb .. deve dar baixa no fim de 2018/19… navio esse q seria fundamental pra dar apoio ao Bahia e o Proprio Ocean(caso se confirme) …
Tomara quê os RN, tenham sucesso.
Vamos nos unir aos Peruanos e desenvolver uma variante vi nacional do makassar deles.
Seria a melhor solução, pois com a aquisição do Bahia não há necessidades imediatas de nova aquisição de porta helicópteros.
Ou então podemos fazer com o os Indianos, nos associar a outros projetos estrangeiros (Rússia, China,Peru etc.) afim de adquirir tecnologias e conhecimentos para futuramente desenvolver sozinho seu projeto.
É dessa forma que verdadeiramente se adquiri conhecimentos e tecnologias ,não comprando projetos de outros países e montando localmente por empresas do país fabricante e ou por ex empresas nacionais que foram vendidas para o país de origem do equipamento.
Padilha.
Esse barco já esteve fazendo treino junto ao CFN. E pelo que lembro eles adoraram o navio, gostaram muito mesmo, até que a RN disse que não estava a venda naquele ano ainda. Vi aqui na DAN.
A MB tá de olho já tempos neste navio, agora junto do Bahia, com mais uma navio desses tipos faz um trio de transporte de tropas e equipamentos poderoso. A nível de grande potência.
Adriano, impossível vc ter visto algo sobre o treinamento de 2010 aqui no DAN, pois o DAN existe desde 2012. Eu estive lá na marambaia durante o treinamento e o que ouvi é muito diferente de “adoraram” o navio. O navio tinha problemas de máquinas, e os FN que estavam na praia assistindo o desembarque diziam que por não ter uma doca alagável, o navio não seria interessante. Mas o tempo passou, hoje temos o NDM Bahia e se o navio vir com suas revisões feitas, não onerando à MB em nada para poder opera-lo, eu acho interessante. Lembrando que para o navio vir, as prioridades da MB não deverão sofrer cortes, pois na minha visão, isso não seria bom. Mas compete a MB decidir e não a mim o que é melhor para ela. Eu apenas observo!
Impedimento e não empendimento, afff. O HMS Ocean é compra de ocasião e caso a Royal Navy coloque muito nhenhenhe na venda, o melhor pra MB é desistir. O interessante deste tipo de navio é seu multipropósito, mas sobrevivemos até aqui e iremos ir adiante sem ele. O que as três forças devem fazer é recalcular seu tamanho, vender aquelas vilas, cidades militares, no Rio de Janeiro pra iniciativa privada, diminuir de tamanho e se tornar uma força profissional mais eficiente e de menor número de comandantes. Primeiro terminar os projetos que estão se arrastando por gerações e me leva a duvidar de seu real propósito. Quanto tempo faz que desenvolvemos este submarino nuclear? Me parece que cinco gerações de oficiais e suas familias foram criadas neste período. E depois reclamamos das obras civis dos governos federais. O VLS da Aeronautica? Um poço sem fundos de recursos e de resultados pifios. O DAN poderia fazer uma matéria sobre as opções de escoltas que a marinha tem hoje no mercado? Usadas e novas dentro de um orçamento cada vez mais restrito.
Wolfpack, não existem propostas concretas de escoltas, ou seja, o DAN faria um artigo irreal, onde demandaríamos um tempo precioso falando de navios que podem nunca estar a venda. Chutar ainda não é o nosso forte. Preferimos aguardar e se sair algo a respeito, ai sim, faremos algo mais profundo. OK?
Abraços.
Como bem apontado pelo Dalton o HMS Ocean é importante dentro da estratégia da OTAN. O ideal seria que o navio permanecesse em serviço mesmo depois do comissionamento do HMS Prince of Wales. Se vier para a MB eu vou gostar embora tenha receio de sua vinda terminar por impedir os trabalhos no sentido de obter um substituto para o A-12
Bruno…
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não há nenhum classe “Albion” na reserva o que há é um em serviço e o outro em “Extended Readiness” que consiste em
deixar o navio “dormente” por alguns anos e então reativa-lo e colocar o que estava em serviço na “dormência” ou seja ambos
os navios são necessários para que o sistema funcione.
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Há 3 classe “Bay” em serviço com a Royal Navy, na verdade Royal Fleet Auxiliary o que significa que ao menos um está “sempre”
disponível para uso.
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O HMS Ocean de fato não tem “doca”, mas, ele pode operar acompanhado por um “Albion” ou por um “Bay” que possuem docas
ou fazer parte de um força naval aliada que inclua navios com docas, então ele tem um papel importante dentro da doutrina da
Royal Navy /OTAN.
Esta parecendo aquelas estorias de vendedores de carros usados, quando dizem que não querem vender este modelo, mas está com uma lista de compradores, que este modelo ainda interessa ao dono para dar umas voltinhas……
e outra .. o Royal navy tem 2 classe Albion (sendo q 1 se encontra na reserva … abre o o lho MB ) . mais voltados pra operações do tipo … ainda possuem acho q 2 classe Bay em operação .. veremos o q vai ser .. … mais e meio ironico e .. pessoal reclamando pq o HMS Ocean n ser um LPD .. q n e um ”BAHIA” .. q ele n pode operar Clanfs … doca ..etc etc etc .. toda desculpa do tipo vale .. e ele corre o risco de n sair de serviço justamente por essa capacidade de operaçoes anfibias . q coisa em
A venda está sendo questionada ao Brasil ou qualquer outro país? O título deixa dúbia a informação…
O texto é claro. Fala-se de outros países, porém, cita a frota brasileira.
no meu ponto de vista nem precisa comprar, não temos nem fragatas o suficientes pra defende-lo, é um gasto desnecessário
A questão não é essa Mateus, muito menos pensar no que é melhor para os franceses, simplesmente não é desse tipo de embarcação que precisamos agora. Nossa prioridade é escoltas! Temos navios (escoltas) da guerra fria, precisamos substituir o Marajó e não de navios redundantes. Plataformas de helicópteros pesados já temos, o que não temos é plataforma anti-aérea/submarina/superfície moderna. Estamos fazendo novela por causa de navio usado, a que ponto a chegamos!
Marcelo, apesar de ser critico do vazamento, essa tentativa dos marines britânicos não tem nada a ver com o mesmo, tendo em vista que eles estão desde 2015 tentando demover o ministério da defesa de dar baixa no navio, tanto que o texto diz de forma clara que essa é a última tentativa. Acho difícil deles conseguirem, o problema é que tá faltando dinheiro e a royal navy tem outras prioridades. Depois do brexit a coisa ficou ainda mais dramática financeiramente com a derrocada do valor da libra em relação ao dólar, projetos como o f-35 e o p-8 poseidon ficaram bem mais salgados e os dois porta aviões estão entrando em operação. Creio que com o anúncio oficial que a royal navy fez na LAAD e depois confirmado pelo ministério da defesa Britânico o mais provável é que o Ocean seja mesmo vendido para o Brasil ou outro país.
Problema em si n e ser vendido .. essa ”luta” contra a desativação do HMS Ocean n e de hj .. essa baixa estava previstadesde a sua incorporação .. choro desse tipo n e novidade por la … afinal a Royal Navy tem um tradição de ”aposentar” navios semi novos .. se ele foi oferecido e pq a sentença ja foi dada .. maximo q pode acontecer e adiar a sua aposentadoria ate o novo NAe estar 100% operacional ‘(‘afinal todo grupo aereo embarcado q opera hj no ocean .. vai ser realocado pra la ).. o q n deixa de ser uma boa agua no chopp pra MB
Cá entre nós, eles querem usar os Royal Mariners como bois-de-piranhas nas praias de Pyong Yang ainda. Se esta guera não fizesse parte da agenda estadunidense hoje, eles nem se incomodariam. Quem vivê verá o que vai dar.
Em minha opinião, vou sempre manter a dispensa cheia, pois essa guerra vai se alastra de várias formas por aí.
Muito complicado. Quando o vendedor começa a criar empedimentos emocionais a venda, o melhor a se fazer é deixá-lo ir. Outras opções surgirão. Não estamos em guerra e podemos sobreviver sem este equipamento.
Esta aí a consequência do vazamento do especialista de outro blog.
Compremos um Mistral então, vamos ajudar os franceses, rivais dos ingleses.