O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) sediou, nesta terça-feira (04/09), a reunião do Comitê de Chefes de Estados-Maiores das Forças Armadas.
Participaram do encontro, no Gabinete do EMAER, em Brasília (DF), além do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Ademir Sobrinho; o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Exército Brasileiro (EB), General de Exército Paulo Humberto Cesar de Oliveira; e da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho.
A isenção de impostos em produtos de defesa e o uso do porta-helicópteros Atlântico por militares das três forças foram alguns dos assuntos debatidos. Temas de interesse comum das três forças, ligados às áreas de comunicações, comando e controle, também entraram na pauta de discussão do encontro.
“Cada força passa as decisões tomadas aqui para a sua estrutura de comando. No caso do Ministério da Defesa, passamos para a chefia do Estado-Maior para que sejam tomadas as providências dentro das resoluções que foram decididas no Comitê de Chefes de Estados-Maiores”, destacou o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
O oficial-general lembrou ainda que, além de assessorar o Ministro de Estado da Defesa em assuntos específicos, esse grupo também é responsável pelo cumprimento de tarefas de extrema importância.
“É muito importante que haja essa integração no debate porque nós damos o exemplo da interoperabilidade vindo de cima, entre as forças, e determinamos para baixo o cumprimento dessas novas ações. Isso permite um maior intercâmbio entre as forças”, avaliou.
Esta foi a primeira vez que a FAB sediou o encontro, desde que foi implementado o sistema de rodízio entre as três forças. Antes, todas as reuniões, convocadas geralmente a cada dois meses, eram realizadas no Ministério da Defesa.
FONTE e FOTO: FAB
Que ótima noticia!!!!! Potencializa muito o A140, será maravilhoso ver as tres forças juntas num só propósito.
Wiltgen essa reunião já era mais que esperada, e com a certeza que ocorreria com a chegada do PHM Atlântico. Um Porta Helicópteros como o que a Marinha agora incorporou, é um verdadeiro “canivete Suíço” Que ótimo que haverá o uso compartilhado, afinal operações com helicópteros ocorrem nas 3 forças. Não teria sentido o Brasil possuir um enorme Porta Helicópteros muito complexo e armado, para uso restrito da Marinha. O Brasil é extremamente carente de recursos para as forças armadas, e o uso compartilhado só fortalece a união dessas forças. Será interessante assistir ao pouso dos H225M do Exercito, ou o AH – 2 Sabre da FAB na pista de pouso do Atlântico.
Os helicópteros navais são diferentes dos demais, como a capacidade de recolher as pás das hélices para recolhimento. A Marinha acaba de homologar os helicópteros da Marinha para operarem no navio, o que quer dizer que não basta ser helicóptero tem que estar apto para pousos e decolagens e outras normas técnicas. Por exemplo, pousar em um navio não é o mesmo que pousar em terra, ainda mais se o navio está em movimento.
Foi justamente por uma lambança da Força Aérea no passado que a Marinha e Aeronáutica tiveram problemas na operação de aeronaves no primeiro porta-aviões. Portanto o uso do navio por outras instituições deve ser mais com pessoal embarcado como pelotões e corpo médico do que a operação de aeronaves diferentes da Marinha. Estou falando isso Penske não por criticar sua ideia, até porque eu também pensava assim, mas na prática essas atividades seguem outros critérios ainda mais se tratando de Forças Armadas.
As principais tarefas do navio serão controle de área marítima e projeção de poder sobre terra (nesse caso sim, projeção de poder diferente do porta-avião). Então faz todo sentido que a Marinha usasse restritamente esse meio já que ele foi feito para funções navais.