Nos últimos dias, aeronaves e navios russos colocaram as forças armadas britânicas em alerta.
Por Guilherme Wiltgen
O primeiro incidente registrado foi a aproximação do destróier russo Admiral Kulakov (Classe Udaloy) das águas territorias do Reino Unido, que culminou com o envio do HMS Dragon (D 35) para acompanhar de perto o navio de guerra russo.
O HMS Dragon partiu de Portsmouth no final da semana passada em direção ás águas ao norte da Escócia para acompanhar o navio de guerra russo.
Segundo seu Comandante, a Marinha Russa é uma força naval com grandes capacidades e a resposta da RN foi enviar um Type 45, quarto navio da classe Daring e um dos navios mais rápidos e mais bem equipados da Esquadra, o Dragon é capaz de monitorar o espaço aéreo britânico e as suas rotas marítimas de comunicação.
O segundo incidente envolveu caças Typhoon da RAF Leuchars, que segundo o porta-voz do MoD, foram enviados para “determinar a identidade do avião desconhecido” que aproximou-se do norte da Escócia e “não puderam ser identificados por outros meios”, completando que “As aeronaves foram posteriormente identificadas como aeronaves militares russas e permaneceram em espaço aéreo internacional durante todo o tempos, como é de seu direito de fazê-lo”.
O secretário de Defesa, Philip Hammond, disse: “Os acontecimentos recentes demonstra o aumento da atividade militar russa, e sempre interceptamos, identificamos e escoltamos os meios aéreos e navais russos durante o seus trânsitos no espaço aéreo e marítimo internacionais e dentro de áreas de interesse do Reino Unido. A Marinha Real e a Real Força Aérea permanecerão em alerta e prontos para interceptarem todas as forças não-OTAN na área”.
NOTA do EDITOR: A foto do Typhoon é meramente ilustrativa.
Realmente é imponente esse Destroyer type 45 da Royal Navy, eles sabem muito bem que com a marinha russa não dá para brincar e já enviaram logo o que tinham de melhor e eu também concordo com as colocações do companheiro praefectus, essas ações provocativas da Rússia tem por objetivo uni-los com a China e mostrar que se ficarem juntos sua força aumentará exponencialmente e afrontar o poderio dos Estados Unidos e da OTAN no pacífico e na Europa
Senhores,
os russos estão enviando um claro recado com todas essas movimentações. Seja nesta incursão próxima ao território da Grã Bretanha ou nas recentes incursões próximas ao Japão.
Nas incursões próximas ao Japão e suas ilhas o recado vai para a China, e de como ambos podem “ganhar” se permanecerem “juntos”….
Na Grã-Bretanha o aviso é de que os ingleses devem dormir com um olho aberto e outro fechado, eles, os russos, não estão pra brincadeira…
Agora, deixando um pouco de lado essas questões vamos dar uma olhada numa figura que aos poucos poderá se tornar uma peça muito mais importante na queda de braço dentro da Ucrânia entre Kiev, EUA e Europa versus Rússia…
Estou falando de Dmitry Yarosh, lider do grupo ultra-nacionalista Sector de Direita. Yarosh participou no mês de fevereiro da manifestação política na Praça Maidan renomeada depois de Praça da Independência em Kiev logo após a formação do novo governo. Ele dividiu o palco com praticamente todos os políticos proeminentes da oposição da Ucrânia, incluindo o ex-boxeador superstar e líder da Aliança Democrática para a Reforma, Vitaliy Klitschko.
O líder radical tem sido consistentemente anti-russo em suas declarações, pedindo a destruição e divisão do “Imperio moscovita” e abertamente apoia os guerrilheiros chechenos contra os russos. Yarosh acredita que a Rússia é “inimigo eterno” da Ucrânia e já afirmou que a guerra entre os dois países é “inevitável”.
O Setor de Direita é visto hoje como o mais ativo, o mais radical e o grupo mais bem organizado nos distúrbios ucraniano. E ao que parece por isso mesmo poderá ser parte de uma provável engrenagem para combater os simpatizantes pró-russos nas regiões conflituosas no leste ucraniano especialmente em Donetsk.
Ou seja, Kiev poderia estar sendo instruido por “assessores estrangeiros” a seguir a suposta tática russa de descaracterizar suas “forças,” para combater o “inimigo” interno…
Embora os atos de violência do grupo durante os protestos e fora dele foram muito bem documentados pela mídia e colocado no YouTube, as potências ocidentais têm ignorado suas ações…
Vejamos os próximos capítulos…
Grato.
Por fim é bom eles ficarem lá se incomodando no hemisfério norte mesmo e nos esqueça (Atlântico Sul) por um bom tempo!!