A decisão do Brasil de não comprar o jato de combate norte-americano F/A-18 Super Hornet, e sim o projeto de seu rival sueco, atingiu nesta semana a cidade rural de Alton, no Missouri, onde a empresa familiar de Chet Sisco fabrica peças para aviões da Boeing há quase quatro décadas.
O Super Hornet, fornecido por vendedores de todo o Missouri, parecia prestes a obter o contrato de mais de 4 bilhões de dólares do Brasil. Mas as revelações de que a NSA (Agência Nacional de Segurança) espionou a presidente Dilma Rousseff ajudaram a matar o acordo no último minuto.
A recusa brasileira do Super Hornet e a perda de um grande contrato de F-15s com a Coreia do Sul no mês passado ameaçam as linhas de produção na área de St. Louis que empregam funcionários da Boeing, fornecedores e a qualidade do crédito do município.
Nos níveis de produção atuais, o Super Hornet sairia de linha em 2016, e os F-15 dois anos depois. A Boeing e seus fornecedores vinham contando com acordos militares no exterior para ampliar a vida dos dois aviões, mas as pressões orçamentárias estão atrasando os fechamentos de contrato em alguns mercados cruciais, além de reduzir compras nos Estados Unidos.
“Certamente estamos preocupados com o desfecho disso”, declarou Chet Sisco, gerente-geral da Central Ozark Machine Inc., que emprega 25 pessoas e obtém cerca de 85 por cento de seu trabalho fabricando peças de alumínio e titânio para Super Hornets e F-15s.
O Super Hornet, cujo maior cliente é a Marinha dos EUA, sustenta cerca de um terço dos 15 mil empregados da Boieng no Missouri. O avião e outros negócios da empresa fornecem cerca de um bilhão de dólares em encomendas anuais para quase 700 fornecedores no Missouri.
Fonte: Reuters
mostraram novamente como estavam dispostos a produzir o f18 no brasil…
Demais da conta sô!!! 🙂
O importante nisso tudo é que o Brasil será independente em técnologia aeria militar , sendo capaz de criar um caça de 5 geração até bem melhor do que os atuais .
Quer saber, que se ferrem esses norte-americanos de…, já atrapalharam tanto o Brasil durante a nossa história com nação independente que estou feliz de que uma decisão brasileira tenha prejudicado os EUA.
Se querem garantir o peru na cesta de Natal (além do emprego) desses 5.000 funcionários do Missouri, ofereçam o pássaro pra quem está com os cofres forrados…os chineses…vamos ver se a ideia de garantir o emprego (e a dignidade) de milhares de seus próprios cidadãos é mais (ou menos) importante do que a questão ideológica do ponto de vista dos governantes.
Bom, qualquer uma das três empresas que ganhasse, poderia provocar consequências deste tipo nos outros dois países sedes das empresas não escolhidas…não importando qual empresa, Boeing, Dassault ou Gripen, fosse a escolhida no FX-2…
Por outro lado, 36 caças não é uma encomenda tão grande assim, que possa causar quaisquer distúrbios significativos em uma economia do tamanho da estadunidense…
A Boeing ainda tinha chances, mesmo depois das “inimagináveis” revelações sobre a NSA.
Era só Obama ter pego seu boeing f1, pedido desculpas publicamente no Brasil, almoçado com a presidenta e pronto!
Dilma não teria cancelada a visita aos EUA, a Boeing e o pessoal do Missouri estariam felizes da vida ganhando o F-X2, mas agora não adianta chorar o leite derramado e dále Gripen!