Por N .G. Pandavenes
A empresa israelense Rafael apresentou ao governo brasileiro uma oferta para atualizar a frota de helicópteros Esquilo, a fim de atualizar esta aeronave lendária, tanto quanto as armas estão em causa.
Infodefensa.com teve acesso ao pacote de modernização proposto pela Rafael em Paris durante a celebração da exposição de defesa Eurosatory, e na mesma gama de sistemas de armas incluiu um traço comum: os mísseis Spike.
O pacote básico proposto pela Rafael para um helicópero ligeiro, como o Esquilo, inclui o processador (WP Weapon Processor) e dois lançadores de mísseis Spike genéricos que podem disparar mísseis LR a partir de 6,5 quilômetros de distância, ou mísseis ER a oito quilômetros . Além disso, a modernização inclui também o RIU (Rocket Interface Unit) e GIU (Unidade Gun interface). O pacote vem completo com a próxima geração de controles de sistemas embarcados.
Um Spike para todas as necessidades
A oferta apresentada ao Brasil é ainda mais ambiciosa, e visa equipar todas as Forças Armadas do país com as diferentes versões do míssil Spike disponíveis. Por exemplo, a Rafael propõe a incorporação de novos SR de curto alcance, para o Corpo de Fuzileiros Navais, enquanto que o ER cabe para o Exército, Marinha ou Força Aérea, principalmente na frota de Esquilos do Exército, 36 unidades, que prevê a incorporação desse míssil no plano de modernização.
De acordo com a Rafael, uma das vantagens principais da incorporação desta família de mísseis para as forças armadas é, que além da sua flexibilidade e permutabilidade entre as forças, e o baixo custo de manutenção das unidades. Outra vantagem destes sistemas é a sua versatilidade quando instalados em diferentes plataformas, seja aérea, terrestre ou marítima.
De olho no mercado latino-americano
Com esta proposta, a Rafael visa colocar o Brasil na lista de países que operam a família Skipe, cerca de 25 em todo o mundo, quatro deles na América Latina, Chile, Peru, Colômbia e Equador. A Rafael espera adicionar o Brasil a curto prazo e Uruguai e Argentina posteriormente. Lembrando que, atualmente existem 24.000 unidades da família Spike por todo o mundo e 3.000 gestores. Seus números totais o apresentam como um dos mísseis mais efetivos no mundo, com 4.500 tiros disparados, 2.500 deles em combate.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:Infodefensa
Os esquilos da MB já estão com os dias contados… a Marinha já se decidiu pela sua substituição inclusive já testou os três modelos do short list do programa UHP que visa substituir todos os Esquilos dos esquadrões HU-1, HU-3, HU-4 e HU-5… não acredito que deva haver investimento nessa frota.
Mas a oferta é bem interessante para os Esquilos do Exército, que está com o seu programa de obtenção de helicópteros de ataque paralisado por tempo indeterminado… seria uma boa e barata opção para prover a AVEX com um vetor para apoio de fogo e alguma capacidade de combate a veículos blindados.
Será que neste tempos bicudos que vivemos a MB conseguirá implementar sua decisão de substituir seus Esquilos ???
E caso a MB consiga não seria o caso de aceitar a proposta da Rafael e começar a modernização para o Exército com as aeronaves da MB que seriam assim transferidas de força ????
Acho que seja algo a se pensar….
A proposta é aparentemente boa mas talvez seja melhor comprar via FMS alguns exemplares do AH-58 Kiowa Warrior, que me parecem ter melhores sensores além dos mísseis Hellfire.
Poderiam colocar este sistema de misseis no Guarani, no LMV e nos helicópteros Pantera do EB tbm. Com este sistema o Esquilo//Fennec vai deixar o MD530 no chinelo.
Bacana.
Seria bom se se pudesse aceitar… Daria ao EB pelo menos uma base para se constituir uma doutrina do uso de helicópteros contra elementos blindados…
Boa tarde Senhores!
Modernização mais que necessária! Afinal o HA1 na atual configuração é um pouco mais que um alvo.
CM