Por Ben Werner
O Radar de Defesa Aérea e de Mísseis (AMDR) AN / SPY-6 (V) 1 da Marinha do Estado Unidos (US Navy), completou sua rodada final de testes de desenvolvimento tendo rastreado com sucesso seu 15º míssil balístico.
Durante o teste de 31 de janeiro no Havaí, o SPY-6 procurou, encontrou e rastreou um míssil balístico lançado pela Marinha no Pacífico, como parte do desenvolvimento do radar, de acordo com a US Navy.
“O radar funcionou exatamente como previsto, completando nosso rigoroso programa de testes de desenvolvimento para apoiar a entrega pontual do mais novo destróier Arleigh Burke Flight III (DDG)”,disse a Capitã Seiko Okano, gerente do programa Above Water Sensors do Programa de Sistemas Integrados de Guerra (PEO IWS), em um comunicado.
Este teste final de desenvolvimento do radar SPY-6 ocorreu quase dois anos após o primeiro teste de voo com mísseis balísticos, de acordo com a Marinha. Ao mesmo tempo em que o radar SPY-6, da Raytheon, foi testado no Havaí, os engenheiros começaram a integrar os gabinetes eletrônicos e outros componentes de radar de back-end no hardware do Aegis Combat System, na instalação de testes da Lockheed Martin em Moorestown, Nova Jersey.
O radar SPY-6, construído pela Raytheon, é um componente integrante da atualização mais recente do sistema de armas de combate da Aegis, o Baseline 10, que a Marinha e a desenvolvedora Lockheed Martin esperam obter capacidade operacional inicial durante o ano fiscal de 2023.
Os destróiers Arleigh Burke Flight III terão o sistema Baseline 10. O futuro USS Jack H. Lucas (DDG-125) é o primeiro navio Flight III, de acordo com a Marinha. Huntington Ingalls Industries em Pascagoula, Mississippi, um dos dois construtores dos DDGs, espera entregar o destróier para a Marinha em 2021. O radar SPY-6 está dentro do cronograma para ser entregue ao navio em 2020, segundo a Raytheon.
O radar do SPY-6 é até 30 vezes mais sensível do que os antigos radares AN / SPY-1D (v), segundo a Marinha. No entanto, o SPY-6 também requer muito mais energia. A modificação de projeto do Flight III gira em torno do novo radar, mas também inclui sistemas para suportar o SPY-6, como uma nova usina de energia que converte energia CA de 4.160 volts em energia CC de 1.000 volts. Esses geradores são similares aos desenvolvidos para o programa DDG-1000, de acordo com a Marinha.
FONTE: USNI News
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN