Decisão é anunciada no mesmo dia em que a ONU retoma em Genebra as negociações por um fim à guerra civil no país
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou nesta segunda-feira, 14, a retirada das tropas do país na Síria. Segundo Putin, os objetivos da operação militar russa em território sírio foram cumpridos.
A decisão foi anunciada no mesmo dia em que a ONU retomou em Genebra as negociações por um fim à guerra civil no país. A retirada, ainda de acordo com o presidente, começa amanhã.
FONTE: Isto é
Assim a Russia sai mas deixa o recado que mesmo apos a era sovietica o pais tem força não apenas como potencia nuclear mas tambem como força interventora com projeção logistica ,material e tecnologica e disposição para defender seus intereses mesmo longe de suas fronteiras ..
lembrando que ficaram presentes em duas bases . e as decisoes sobre o futuro da Siria obrigatoriamente terão que passar por eles ..
O papel da Russia de auto afirmação e de afirmação perante o mundo no periodo pos soviético foi feito mostrando principalmente aos EUA que a Russia tem força projeção e é um ator de peso no cenário geopolitico mundial, não apenas como potencia nuclear mas tambem como força interventora mesmo em uma região turbulenta como o oriente medio.
Lembrando que eles ainda ficarão presentes na Siria em duas bases. e assim tudo que for decidido sobre o futuro da Siria passara por eles obrigatoriamente .
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Se for por ver por este lado, entao o pais da maquininha de fazer dolares, aquele mesmo que tem uma divida impagável de Trilhões de dolares, nem foi ligada, pois a Russia realizou mais de 3 mil ataques aereos e de misseis atraves de navios e submarnarinos e os EUA???? Estou até agora aguardando seus poderosos ataques prometidos pelo Obama quando disse em alto e bom som que destruiria o ISIS.. Se formos ver assim os EUA terão que ficar por lá bombardeando por mais uns 3 ou 4 anos para chegar perto da maquininha de Rublos nao é? ??
O problema de quem lê mídia russa é que acha que sabe de tudo mas como diriam os sábios populares, não sabe da missa nem um terço. Vê-se aqui o mesmo padrão usado quando se repete a falácia segundo a qual os russos ganharam sozinhos a II GM. Sinto dizer mas tanto àquela época como agora nada mais falso. Os russos foram capazes de executar “mais de 3.000 ataques aéreos” por suas bases aéreas estarem mais próximas dos alvos pretendidos. Tanto que o disparo de mísseis Kalibr e o uso de bombardeiros pesados Tu-160 e Tu-95 foram apenas missões esporádicas e espetaculosas. Por seu turno os EUA por estarem mais longe dos seus alvos, tiveram que fazer uso extensivo de REVO e também de bombardeiros pesados como os B-1B Lancer e agora os B-52 Stratofortress. Outra: enquanto os russos estavam bombardeando não o ISIS mas sim os opositores de Assad, em uma frente de batalha bem restrita os EUA e a coalização por eles liderada estava atacando os alvos do ISIS em uma área bem maior compreendendo a Síria e o Iraque. Aliás, o que a mídia russa não não diz é que nas áreas em que os EUA bombardeiam o ISIS já perdeu 20% do território. E embora as forças de Assad tenham obtido algum respiro, tanto os rebeldes como o ISIS estão longe de ser derrotados. Basta os russos virarem as costas que eles, certamente reforçados por seus patrocinadores sauditas e turcos, voltam a atacar.
Cara que coisa espetacular. Assim como a Rússia atacaria os rebeldes os Yanques atam os governistas. Nada haver! O governo avançou muito e os espaços que falas são desertos.
Como membro do conselho de segurança a Rússia está seguindo os protocolo da resolução da ONU, primeiro com o cessar fogo anunciado semanas atrás e agora uma retirada definitiva, que deverá ser realizada não apenas por russos mas também por todos os outros países envolvidos no conflito.
O balanço da intervenção russa na Síria é extremamente positivo… inibiu o avanço das diversas facções rebeldes que tentavam tomar o controle do país, deu fôlego as forças regulares do exército sírio a se reagruparem e retomarem a iniciativa, recuperou significativas porções do território que já estavam sob controle dos insurgentes, desmantelou toda a cadeia logística de treinamento e abastecimento dos terroristas tirando deles a vontade de lutar, mandou para o inferno uma boa quantidade de bandoleiros, fez um bom adestramento para as suas forças armadas, demonstrou ao ocidente muitas das potencialidades de suas forças armadas consideradas até então duvidosas por parte de potenciais inimigos e acima de tudo atingiu o objetivo principal que era manter Assad no poder até que uma transição democrática venha a ser marcada.
Mas independente desta retirada, acredito que o apoio as forças regulares do exército sírio continuará com envio de equipamentos e repasse de informações e até mesmo ataques esporádicos e pontuais.
Amigo Topol, eu discordo da sua opinião. Contudo, a mesma é extremamente bem fundamentada e livre de paixões
Parabéns!
O cenário a cinco meses atrás era desastroso na Síria, e quem lembra sabe do que estou falando: Daesh com a maior parte do território, as forças rebeldes atacando e tomando os redutos das forças de Assad, e resumindo, a Síria estava a caminho do fim de comp a conheciamos. A entrada da Rússia virou totalmente o tabuleiro, pois incessantes e impressionantes bombardeios aconteciam numa escala numerica nunca vista em nenhuma iutra incursão externa desde a Tempestade no deserto, a ponto de menos de três meses e o exercito do Daesh fugia por onde podia, pois os avanços do exercito sírio apoiado pela Russia conquistavam onde aumejassem, e hoje vale citar, se olhar o território da Síria divido por suas forças de influencia, é admiravel que em tão pouco tempo conseguiram tomat algo em torno de 40% do territorio sírio tomado (somando um total de quase 75% sob o regime de Assad) e deixando poucos redutos sob a mira do exercito sírio.
Vale lembrat tbm que a Síria estava para ser invadida, bombardeada, mas a entrada russa virou esse jogo, e hoje, existe em andamento um acordo entre rebeldes e governo para ajustarem como serão as coisas daqui pra frente…sim , a Russia venceu, e não precisa mais gastar mais do que necessita pars manter tais conquistas.
Que coincidência não é?
Minha opinião pessoal objetivos foram cumpridos o que a Rússia fez na síria em tao pouco tempo a grande OTAN nem perto chegou do objetivo sera que a maquina de imprimir doleuros ta quebrada também ou seria nao to nem ai pra síria quero só o petróleo roubado ! Fico com a segunda opção
E bateu meia noite…
Primeiro: os russos, pelo jeito, pensaram que iriam fazer ‘boo’ e todo mundo iria correr… Deu no que deu… Sacaram logo que tacar bomba a torto e direito não resolve; conclusão essa que outros já chegaram a tempos, diga-se de passagem…
Segundo: logística… Um esforço concentrado como esse requer um fluxo de suprimentos constante… Mesmo os americanos tem seus limites… Que dirá os russos, saindo de uma recessão daquelas e entrando num ano que será duro…
Terceiro: desdobramentos perigosos… Os países da Peninsula Arábica e os turcos parecem ter deixado claro que não vão tolerar grandes ingerência no “seu” pedaço…
E por fim, mas não menos importante, sacaram que aquilo tem tudo pra se transformar num atoleiro pior que o Afeganistão… Seria o pior pra Putin, que arriscaria perder credibilidade em casa e no exterior; algo que lhe poderia ser catastrófico…
A alternativa é fazer exatamente o que os americanos estão fazendo: apoio a forças locais e emprego de forças especiais… Operações de escala limitada…
Os objetivos foram cumpridos ou a maquininha de imprimir rublos não está conseguindo dar conta das despesas da guerra? Mais provável a segunda alternativa.
É verdade, deve esta faltando dinheiro,agora Assad terá que se virar com oque tem e com a ajuda do Irã e do Hesbolah, acredito que a saída russa da Síria é prematura, e certamente ira piorar as coisas para Assad !
Em outubro do ano passado, no começo da intervenção, os russos anunciaram que as operações iriam durar de 3 a 4 meses. Durou 5 meses. E os objetivos foram conquistados. Há 5 meses, o governo Assad estava na defensiva, a beira de um colapso, e hoje detêm a iniciativa da guerra. Está garantida a integridade do governo sírio. Além disso, a província de Latakia (onde está localizado a base aérea e o porto russo – que continuarão por lá), está quase totalmente garantida, portanto os fuzileiros navais russos lá estacionados não são mais necessários. Com o cessar-fogo de 15 dias atrás, reduziu-se drasticamente o número de bombardeios russos. Os aviões ficaram ociosos. E as recentes negociações de paz, finalmente aceitas pela oposição (que aceitava somente a capitulação de Assad), tirou a necessidade de 100 bombardeios/dia como era até mês passado. Dos 4 mil russos que estão lá, uns mil continuarão, em sua maioria como “advisors”, assessorando os sírios. Hoje mesmo os Hinds russos atacaram posições do Estado Islâmico em Palmira, apoiando a ofensiva síria. Poranto, missão cumprida, hora de voltar para casa.