Um porta-voz da joint-venture russo-indiana Brahmos Aerospace, Praveen Pathak, informou o público sobre a realização de conversações sobre a venda de mísseis Brahmos ao exterior. O destinatário seria um dos países da região Ásia-Pacífico.
O acordo pode ser concluído até o final deste ano. Atualmente, estão sendo negociados os detalhes do acordo, incluindo o número de mísseis vendidos e seu valor, bem como os princípios em que o contrato será implementado. Os equipamentos serão fabricados na Índia e entregue ao destinatário. O fabricante também será responsável pela entrega de peças de reposição e documentação técnica necessária para operar os sistemas de armas. Além disso, a Índia também terá de treinar operadores e pessoal de manutenção.
FONTE: ALTAIR
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
Acho interessante esse bruto, mas prefiro algo mais próximo de um perfil de baixa detectabilidade visual e IR, tal como o ‘Club’…
Acelerando para supersônico apenas na fase terminal, o ‘Club’ tem mais chances de evitar uma detecção IR precoce. Suas reduzidas dimensões o tornam também mais adequado ao transporte em embarcações, sendo, evidentemente, uma opção mais atraente para tipos de menor tonelagem.
RR
Sem dúvida o 3M54 Klub é muito interessante pelo fato de ser menor, poder operar em lançadores disfarçados de container ou carroçaria de caminhão comum e principalmente pelo seu sistema de propulsão triplo (booster acelerador+turbofan de cruzeiro+motor foguete sólido supersônico), que disfarça o máximo possível a sua aproximação, no entanto este míssil requer um cuidado bem maior com a manutenção, validade, etc… por ter muitas partes móveis está bem mais suscetível a falhas e descalibração após anos estocado, tem que ser constantemente checado e aferido para assegurar o bom funcionamento…
Já o Brahmos não, ele usa um motor ramjet de propelente líquido, quase não há partes móveis, tem apenas o foguete acelerador que é ejetado e o ramjet já entra em funcionamento, o propelente não fica armazenado dentro do míssil sendo somente abastecido momentos antes do disparo, sua massa maior somada a velocidade supersônica durante toda a trajetória aumenta muto a sua energia cinética, logo os danos contra o alvo são “n” vezes maior, além de ser mais barato que o Klub e mais fácil de manter
Mesmo chegando ao alvo como uma bola de fogo e podendo ser detectado por sensores térmicos a distancia maiores a velocidade mach 3 consegue reduzir o tempo de reação, se o navio não tiver uma defesa de ponto igual ao RAM e um excelente sensor térmico, afunda mesmo só com 1.
Apesar do alcance e do tamanho da ogiva serem semelhantes ambos tem as suas ventagens e desvantagens.
Concordo, Topol.
Ocorre que a família 3M54 se paga nas plataformas que pode utilizar, na variedade dos alvos, e na comunalidade dos componentes. Um navio de 3000 toneladas acomoda sem muito problema qualquer variante do míssil russo e em número razoável. Já o Brahmos, mais gordinho e muito mais pesado que qualquer variante do 3M54, só poderia ser acomodado com conforto e em quantidade que valha em plataformas superiores as 4000 toneladas…
No mais, o 3M54, acelerando para mach 2.9 na fase terminal ( que é onde importa ), garante um impacto fulminante, com energia de sobra…
Enfim, acredito que o ‘Club’ é um conceito mais avançado… Tanto que os russos botam uma imensa fé nele.
Alguns desses aí naquelas ilhas de países como Filipinas, Malásia, Indonésia podem surpreender muitos navios … quase não há tempo de reação para o navio contra um míssil Brahmos.