Por Phil Miller
A Marinha e os fuzileiros navais da Grã-Bretanha estão realizando exercícios militares perto da Venezuela, descobriu o Morning Star.
O RFA Mounts Bay, um gigantesco navio de desembarque auxiliar da Royal Fleet Auxiliary, passou o Ano Novo em Miami embarcando pela primeira vez um helicóptero da Guarda Costeira dos EUA.
Em seguida, navegou para o sul, a 80 quilômetros da costa venezuelana, e atracou em Caracas Baii, na pequena ilha caribenha holandesa de Curaçao, em 21 de janeiro.
A Marinha Real alega que a embarcação está trabalhando em operações de combate ao narcotráfico com o Comando Sul dos EUA, embora seja este ramo do Pentágono que lideraria qualquer ataque à Venezuela.
Enquanto isso, fuzileiros navais britânicos estão realizando treinamentos de guerra na selva em Belize. O Ministério da Defesa (MoD) descreveu sua implantação como “rotina”.
Os fuzileiros navais britânicos chegaram lá em meados de janeiro, quando a Grã-Bretanha estava intensificando sua campanha diplomática e econômica contra o presidente venezuelano Nicolas Maduro.
Inicialmente, os fuzileiros navais estavam baseados na Unidade de Apoio ao Treinamento do Exército Britânico em Belize, uma base permanente adjacente ao aeroporto internacional do país.
Fotos mostram os fuzileiros navais realizando exercícios de campo de batalha, incluindo a evacuação de vítimas.
Os fuzileiros navais são da Company A, uma unidade altamente treinada especializada em combate corpo a corpo e é “mantida em alta prontidão pelo MoD do Reino Unido para resposta a crises”.
40 marinheiros estavam entre as primeiras tropas britânicas que desembarcaram no Iraque durante a invasão de 2003.
No final do ano passado, eles praticavam desembarques anfíbios no Golfo de Omã, cujo ditador real é um aliado britânico.
Em Belize, eles estão atualmente acompanhados por engenheiros do 59º Commando Squadron da Royal Engineers, que fornecem “suporte de engenheiros de combate próximo”, bem como membros da Condor Troop, uma unidade normalmente baseada na Escócia.
As fotos mostram que, em 17 de janeiro, os fuzileiros navais haviam deixado o quartel de Belize e estavam praticando travessias de rio em um local na selva em águas infestadas de crocodilos.
Este treinamento parece ter continuado neste mês.
A força aérea da Grã-Bretanha também está ativa na região. Dados de voo mostram que uma aeronave de transporte da RAF de Brize Norton pousou em Belize depois de escurecer em 23 de janeiro.
Em 2 de fevereiro, a RAF divulgou fotos aéreas da costa de Belize, dizendo que seu pessoal estava apoiando “exercícios militares na América Central”.
O secretário da Campanha de Solidariedade da Venezuela, Francisco Dominguez, disse ao Morning Star: “Estamos extremamente preocupados que a Grã-Bretanha possa participar de qualquer ataque militar desencadeado pelos EUA contra a Venezuela”.
O ativista da Coalizão “Stop the War”, Mayer Wakefield ecoou esta preocupação, dizendo: “A recente história britânica de intervenções militares catastróficas deve excluir qualquer participação do Reino Unido nas tentativas de Donald Trump de desestabilizar um governo democraticamente eleito na Venezuela”.
FONTE:The Morning Star
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Todo mundo irá intervir, Estados Unidos, Inglaterra, Colômbia. Capaz de Rússia também entrar. Já o Brasil e seus generais teóricos da guerra ficam só olhando e chupando dedo.
Depois não reclamem qdo a Colômbia entrar para a OTAN, tiver base da OTAN na Colombia, além de terem prioridades na compra de equipamentos americanos.
Às vezes acho que militar brasileiro não tem visão de longo prazo. Querem prestígio mas acham que isso cai do céu.
Isso não depende nem dos militares e nem do presidente, Fernando, mas sim do Congresso. Quer que os militares passem por cima do governo e saia fazendo o que bem entenderem por aí como se não existisse hierarquia e disciplina? Você fala de guerra como se estivesse falando de banalidades!
Esse tipo de intervenção não acontece da noite para o dia ela precisa de uma escalada que justifique o uso da força, sem falar que nosso poderio não está com essa bola toda que você faz parecer.
Pois é, quem quer ser grande tem que sair de trás do armário dos achismos e ir pra luta, dar a cara pra bater, mostrar a que veio ,sua força. Já passou da hora do gigante Brasil acordar e mostrar sua força!!!
Obs. ficou top o novo layout do site Padilha/Wiltigen.
Obrigado Tomcat
Legal que tenha gostado, estamos sempre trabalhando para deixar o DAN cada vez melhor!
Abs,
Não deixa de ser um bom modo de desestimular alguma aventura venezuelana na Guiana.
Acredito que haverá intervenção militar sim na Venezuela, a situação lá está insustentável e Mauduro não largará o osso, só sairá na bala e seus lacaios idem.
Não acredito que forças britanicas desembarquem na Venezuela, muito menos um contingente insignificativo, mera especulação para quem possa interessar, Maduro poderia se aproveitar disso, para solicitar apoio naval russo ou decretar oficialmente estado de emergencia e tornar-se um ditador pleno de verdade, sem organizações ou partidos politicos.
KKKKKKK Esses ativistas do Stop The War devem estar tomando chá de cogumelo ou têm deficiência cognitiva para escrever “governo democraticamente eleito na Venezuela”.
Morning Star | The People’s Daily
The only English-language socialist daily newspaper in the world, published six days a week.
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ZZzzzzzzz…..
18/02/19 – segunda-feira, bdia, causa muita preocupação para nós brasileiros que fazemos agora parte do comando sul, uma das diretrizes diz que todos os inimigos dos USA, também serão inimigos dos integrantes do grupo. Brasil não tem a Venezuela como inimiga, podendo até discordar no momento devido ao nosso alinhamento com a direita. Não podemos esquecer que a pouco menos de 10 anos eles eram um dos maiores consumidores de produtos brasileiros; ex: papel higiênico, leite em pó, laticínios, embutidos, etc. Mesmo agora não são inimigos, apenas discordamos politicamente.
Correcao vovozao, clientes sim, mas pessimos pagadores. Alias, atualmente acredito que bem poucos empresarios no Brasil tenham a coragem de fornecer e enviar algum produto a Venezuela. Infelizmente o povo esta pagando a fatura com a propria pele. Vide diariamente o tanto de venezuelanos que entram por Roraima assim como na Colombia. Desastre de dimensoes humanas ainda muito longe dos meios de comuniccacao que alias, so valorizam aqueles na Africa, Oriente Medio por razoes obvias.
Não há no momento necessidade de intervenção na Venezuela, os traumas que serão deixados serão bem piores, diplomacia e pressão econômica dará resultado .
Noss… assim que cheguei na parte de “diplomacia e pressão econômica dará resultado”, eu me arrependi de ter lido todo o resto atrás!
Tá sendo assim desde o começo e até agora deu nada!!! Até tão passando por cima de civis e desertores com veículos militares.
Tentou na conversa? Não deu? Vai na bala então! ¬¬