Os submarinos nucleares da classe Yassen, Arkhangelsk, e da classe Lada, Velikiye Luki, foram comissionados como parte das comemorações do Dia do Submarinista.
Dois novos submarinos foram comissionados para celebrar o Dia do Submarinista (19 de março), como parte do programa de rearmamento que se completará em 2020: o submarino nuclear Arkhangelsk de 120 metros da classe Yassen e o submarino diesel-elétrico de classe Lada, Velikiye Luki, de 72 metros.
Atualmente existe apenas um submarino da classe Yasen, o submarino multifuncional Severodvinsk, dos quais são esperados a construção de mais 7.
Notavelmente, os submarinos são feitos usando as indústrias de defesa exclusivamente russas. Os componentes feitos na antiga União Soviética foram eliminados.
Submarinos nucleares multifuncionais vêm crescendo em importância a nível internacional, por exemplo na Marinha dos EUA, eles estão lentamente substituindo os submarinos estratégicos.
Desde 2004, 11 submarinos da classe Virginia foram construídos e mais sete estão em construção. Enquanto isso, o último submarino nuclear estratégico feito nos EUA, o USS Louisiana,da classe Ohio, entrou em serviço em 1992.
Submarinos nucleares estratégicos e submarinos multifuncionais formam a base da Força Submarina da Marinha de Guerra russa. Até 2020, o programa estatal de rearmamento prevê que a Marinha receba oito submarinos nucleares estratégicos de classe Borei, três dos quais já entraram em serviço, e mais dois serão comissionados em 2016.
Enquanto isso, os submarinos diesel da classe Lada são destinadas a substituir a classe Varshavyanka, dois dos quais estão atualmente em serviço na Frota do mar Negro. O terceiro está em ensaios e mais três estão em construção, e deverão estar em serviço em 2016, após o qual o contrato não será renovado. A classe Lada foi concebido para substituir a Varshavianka no final dos anos 1990, mas problemas com o motor e isolamento acústico causou o atraso do primeiro submarino, sendo concluído em 2010.
O novo submarino Velikiye Luki será construído de acordo com um projeto modernizado, e terá “parâmetros furtivos melhorados e operação autônoma estendida”, de acordo com o Comandante da Marinha Viktor Chirkov.
Isso provavelmente significa um novo motor, que não depende de suprimento de oxigênio do submarino (AIP), o que permite ficar debaixo de água por mais tempo. Varshavianka é chamado de Black Hole (Buraco negro) na terminologia da OTAN por causa de sua operação silenciosa.
FONTE: SputnikNews
O amigo Bosco tem razão a versão hoje em uso é a D5 passou a ser usada a parti da década 90 sendo usado também pelos SSBN ingleses , Trident-1/c4 tem um tamanho menor que Trindent-2/d5 este leva mais ogivas com maior alcance que a versão anterior.
….grato Bosco..
Que bela propaganda, comissionar 2 subs,sendo um Nuclear, só porque seria o dia do submarinista, isso sim é que é marketing rsssss…
Quanto aos EUA não operarem “convencionais” é porque basicamente
eles estão longe de tudo e de todos e precisam submarinos com grande
autonomia e velocidade capazes de operar fora de suas bases por 6 meses
ou mais.
Franceses e Britânicos também, mas, há também a questão de um orçamento
muito menor não permitindo operar um número muito grande de nucleares e
o recurso desviado para construir e manter convencionais poria em risco o número
já pequeno de nucleares.
Qual seria, a razão pela qual, os russos ainda fabricam submarinos convencionais? E porque, os EUA , Inglaterra e França , não os fabricam mais ???
Aurelio…
A Rússia precisa do “convencional” para suas Frotas do Mar negro e do Mar Báltico
principalmente e também para defesa costeira afinal há muitos países fazendo fronteira
com a Rússia .
Também é um produto altamente exportável e o fato da marinha russa utiliza-los
é uma excelente propaganda.
Aurélio,
A Rússia está cercada de vizinhos potencialmente hostis dotados de modernos submarinos, portanto, ela tem uma “demanda” por submarinos costeiros. Aí o submarino convencional resolve perfeitamente.
Ela também tem compromissos outros que exigem submarinos nucleares (por exemplo, a necessidade de manter SSBNs em patrulha e a necessidade de caçar os SSBNs “inimigos”).
Já tanto americanos quanto britânicos e franceses não têm esse cenário.
mini-submarinos iranianos Ghadir podem ser uma ameaça a submarinos americanos no Golfo Persico?
Dilson,
Pode porque há o risco de haver um choque. rsrsrss
Brincadeira!
Falando sério, o Ghadir foi feito pra ser usado contra navios e não tem nenhuma capacidade ASW.
E capaz que os sonares de um SSN pesam mais que esse minisubmarino.
Na verdade esse minisub foi feito pra atacar navios mercantes. Claro, pode acontecer de um deles dar sorte e atingir com torpedos até um porta-aviões, mas ele não foi feito pra isso.
A classe Ohio é o principal SSBN americano foram construídos 18 eles levam 24 mísseis Trident c4 , o primeiro submarino dessa classe foi lançado em agosto de 1992 sendo que 4 foram convertidos para SSGN lançador de mísseis de cruzeiros.
Samuel,
Os Tridents são os D5.
Andre,
Eu acho que o fato dos EUA estarem fabricando submarinos “multifuncionais”(ataque/lançadores de mísseis cruzadores) não tem nada a ver com os Ohios ainda não estarem sendo substituídos por novos SSBNs.
Há um programa que visa a substituição dos 14 SSBNs Ohio por 12 novos SSBNs a partir de 2030.
Esses novos SSBNs serão baseados no Virginia e terão 16 lançadores verticais para SLBMs em vez de 24 dos atuais Ohios.
Bosco…
talvez seja mais correto dizer que os novos SSBNs terão tecnologias
desenvolvidas para os Virginias e não que serão “baseados” neles
já que serão submarinos muito diferentes e não aquela
“gambiarra” por exemplo que fizeram com o primeiro SSBN, que
originalmente seria um SSN e teve anexado um compartimento de
misseis ainda enquanto em construção.
Só lembrando que já a partir deste ano 2015 até 2018, os “Ohios” começarão
a ter 4 dos 24 silos operacionais inutilizados devido ao novo acordo com os russos.
abs
Valeu Dalton!
Bosco, eu não sabia desse novo projeto dos SSBNs dos EUA. Até agora só vejo a Rússia e Reino Unido trabalhando nesses submarinos. A França tem a classe Le Triomphant comissionada em 97, sendo o mais recente em 2010 (o Terrible), portanto não precisam de outra frota tão cedo.
Ja a China nem deve estar pensando nisso agora por causa do novo porta-avião.
Sem ironizar, más se um sub frances afunda porta avioes dos EUA em exercicio o que esse subnuc russo pode fazer em? Porta aviões são projeção de poder somente em terreno propicio, em caso contrario e tiro ao pato, grande pato! um abraço.
Diego,
Não há motivos para que os submarinos franceses sejam menosprezados em relação a esse submarino russo. Os russos estão empenhados em fazer propaganda maciça sobre sua evolução militar de modo a ser visto como uma potência militar, enquanto os franceses são bem mais discretos. Mas um submarino francês é tão impressionante quanto um russo.
E quanto a submarinos afundarem porta-aviões, estes não possuem defesa antisubmarino própria e são defendidos por escoltas de superfície e submarinos.
A única defesa hard-kill de um porta-aviões é antiaérea de ponto, contra mísseis antinavios, além da defesa contra ameaças assimétricas de superfície.
Já a defesa “passiva”, soft-kill, aí sim um porta-aviões tem defesa contra torpedos e mísseis.
Não há nada que um porta-aviões possa fazer contra um submarino, salvo lançar seus helicópteros com capacidade ASW.
Ou seja, apesar de impressionante, e ter deslocamento de até 100.000 t, poder navegar a 35 nós e poder levar mais de 80 aeronaves, um porta-aviões é um bebezão que é tão capaz de se defender quanto os escoltas que o acompanham e a capacidade de seus helicópteros.
E ainda tem que fale que a Russia está morta!
Onde que um país que tem menor economia e população que nós, vai estar morto se mantém uma estrutura de defesa imensamente maior que a nossa, se dando ao luxo ainda de ter um IDH, uma renda per capita e uma educação melhor que a nossa e ainda se da ao luxo tendo o dobro de tamanho da gente de ocupar o Artico militarmente e ter varias bases na Antartida quando a gente nem conseque reconstruir a única que tinha, morto esta o Brasil
Ainda acho que antes de morrer vou ver o Brasil fragmentado e vai ser algo merecido.
Perfeito , isto eu sempre comento , ainda tem Imbecil que fala mal de Vladmir Putin !!
Então é por causa desses submarinos multifuncionais que os EUA não tem um substituto para a classe Ohio?
Está aí outra nação que leva a sério sua marinha, a ponto de ter o dia do submarinista – ainda mais com a entrega de dois submarinos para celebrar a ocasião! Enquanto em outros cantos esse tipo de navio cresce de importância, aqui são tratados como inúteis – e nem estou me referindo só aos leigos.