A Rússia acaba de lançar à água uma nova corveta de mísseis do projeto Karakurt (viúva-negra-mediterrânica). Quais são as vantagens dessas pequenas “aranhas” furtivas que, de acordo com a Otan, representam uma ameaça real para os grandes navios ocidentais?
As corvetas de mísseis furtivas do projeto 22800 Karakurt, uma das quais, com o nome de Taifun, foi lançada à água na sexta (24) em São-Petersburgo, possuem a velocidade de um destróier, o poder de fogo de um cruzador e a furtividade de um submarino, indica a mídia russa.
Os novos navios incialmente surgiram para proteger as zonas costeiras, mas os seus predecessores do projeto 21631 Buyan-M (as corvetas Uglich, Grad Sviyazhsk e Veliky Ustyug) mostraram que o seu potencial é ainda maior. Eles destruíram posições do Daesh na Síria com mísseis de cruzeiro Kalibr-NK a uma distância de 2,5 mil km.
O sucesso destes ataques forçou a Otan a reconhecer que estas corvetas de mísseis são mesmo capazes de destruir navios de guerra grandes.
No entanto, os engenheiros militares russos encontraram várias possibilidades para melhorar as capacidades destes navios. As corvetas polivalentes do projeto Karakurt possuem uma autonomia de 15 dias, o que é 50% mais do que a dos navios do projeto Buyan-M e permite realizar missões de longa duração.
Além disso, os cascos do Taifun e Uragan, primeiro navio da classe Karakurt lançado à agua em julho de 2016, foram produzidos com o uso de tecnologias furtivas. Estas duas embarcações de 65 metros de comprimento e apenas 10 metros de boca são alvos difíceis de seguir mesmo para os melhores mísseis antinavio ocidentais.
As duas corvetas novas possuem uma proteção melhor contra ataques aéreos. Elas são dotadas de canhões antiaéreos AK-630M. A corveta Shtorm e outros navios do projeto, que estão agora em construção, vão ser armados com uma versão naval do sistema antiaéreo Pantsir-M capaz de atacar quatro alvos em simultâneo. Os canhões duplos de seis tubos do Pantisr-M podem realizar mais de 10 mil disparos por minuto e seus mísseis 57E6E podem abater alvos aéreos e mísseis antinavio a uma distância de até 20 km.
Mas os sistemas de lançamento de mísseis antinavio P-800 Onyx e de mísseis universais Kalibr-NK, destinados a destruir alvos terrestres, são as armas principais das novas corvetas do projeto Karakurt. Os navios Buyan-M são dotados só de mísseis Kalibr.
Os Karakurt provam ser muito eficazes em formação naval. Três navios desta classe podem lançar 24 mísseis de precisão Kalibr, cada um com uma ogiva de 400 kg, enquanto um cruzador norte-americano da classe Ticonderoga lança 26 mísseis de cruzeiro Tomahawk com o mesmo alcance operacional. Além disso, um cruzador norte-americano desta classe custa um bilhão de dólares, um custo suficiente para construir 30 corvetas russas.
Os lançamentos de mísseis permitem localizar os navios, mas as corvetas Karakurt podem rapidamente alterar a sua posição se movendo a uma velocidade de 30 nós, o que permite evitar um ataque do inimigo.
O The National Interest já notava em 2015 que “o ataque de uma corveta com 8 mísseis Kalibr-NK é mais maciço do que o da fragata da Marinha norte-americana Oliver Hazard Perry e o navio russo possui uma capacidade de ataque maior do que qualquer navio costeiro norte-americano”.
Espera-se que as corvetas Taifun e Uragan sejam entregues à Marinha da Rússia em 2018. Os 6 outros navios de guerra desta classe estão agora em construção.
FONTE: Sputnik
Munhoz…
Este vaso dificilmente chegaria ao alcance para lançar suas armas contra uma Força Tarefa operando em águas abertas, salvo casos nos quais alguém se aproxime mais da costa ( o que certamente não será o caso de uma força nucleada em porta-aviões )…
Não é tarefa fácil seguir navios que estarão navegando a uma velocidade média de 20 nós, e que podem chegar a mais de 30 nós em caso de emergência. Se uma corveta se aventurar a isso, o combustível vai embora rapidinho…
Também seria extremamente difícil aproximar-se a menos de 600km de um NAe sem ser localizado pelas aeronaves de vigilância ou pelos SSN que certamente estarão acompanhando a FT no circulo externo do perímetro defensivo.
A corveta serve para colar perto do porta aviões e seguir quando ainda não estiver num conflito, a localização dos alvos pode ser feita por drones, satelites e aviões, ela fica seguindo como foi feito com os destroiers perto da Crimeia.
Se for para atacar ela lança tudo de uma vez para ter alguma chance, não é muito provavel que eles coloquem ogivas nucleares em vasos tão pequenos.
Para o ataque a um grupo de combate não tem muita chance com o que tem hoje, o alvo principal seria navios isolados, no entanto com o avanço dos drones e com os misseis Zircon a situação pode ficar complicada para um grupo de combate pois o tempo de reação seria drasticamente reduzido.
Se avaliarmos tecnicamente se vc tem 300 misseis em 10 navios tudo bem é escolha sua seu inimigo tem 10 alvos, mas se vc tiver 300 misseis em 30 navios o seu inimigo teria que eliminar 30 alvos menores e possivelmente mais dificeis de serem rastreados.
Na próxima matéria da Sputnik sobre essa corveta, será dito que a mesma voa e pode operar como submarino. Claro, além de poder colocar saatélites em órbita e destruir os EUA com um Laser direto sobre yellowstone kkkkk
Mas este custo de 33 milhões de dólares por unidade tá muito fora da realidade. Mesmo as Buyan são mais caras.
Bardini sempre preciso, certeiro. Penso que as Karakurt ( e as Buyan-M) não servirão pra levar a guerra até os CVNs, mas são belas plataformas que ameaçam alvos terrestres (toda a Europa está ao alcançe da capacidade de ataque de precisão convencional de longa distância russa). Ademais, já na Guerra Fria, o sistema de vigilância oceânica russo (satélites, radares OTH, escoltas fofoqueiras,etc) já era capaz de rastrear e orientar aeronaves com mísseis antinavio se uma força tarefa nucleada em CVN se aproximasse da URSS. Será que todo aquele edifício se desmanchou sem deixar substituto?
Os russos fazem versão de exportação de vários armamentos, Kalibr incluso, e plataformas, todos com capacidades bem menores que as dos exemplares que possuem.
A prioridade brasileira deve ser Submarinos , acima de 30 , mas como Colonizados ficaremos sempre em um punhado , nossos Políticos e Militares , nunca farão nada para nossas necessidades , mas para estarem agarrados ao Saco do Norte , isto é claro e evidente , a pouco uma declaração Militar brasileira , que não deveríamos fazer o Tiozinho do Norte e seus Capachos que chamam de ** Aliados ** pensarem que pudéssemos atacá-los , aí esta tudo explicado , Forças Aramadas Colonizadas é o que temos !!
Senhor By Arnold , parece que tens Memória Fraca , quem vive de Propaganda é o Tiozinho do Norte ,será que não sabes disso , americanos até para irem ao Banheiro fazem Propaganda , sempre dizendo que fazem mais Cheiroso !!
Todas as Boas Opções para o Brasil serão descartadas , ficaremos com aquelas Corvetinhas chamadas ** BATEDEIRAS DE CLARAS DE OVOS **, vejam os Vídeos do Atlântico Sul e pensem que estas Corvetinhas fariam ali , sua Tripulação apenas deverá se amarrar , mas o mais engraçado que percebo , é que o Comandante da Marinha em todas as fotos aparece Rindo , mas Rindo de que ou de quem ?
Prezados,
Essa corveta é excelente… para os russos…
Esse vaso atuará muito bem no Cáspio, Mar Negro e outras águas mais fechadas…
Para nós, um navio deste porte daria um excelente NPa, e só… NUNCA poderia ser um dos vasos principais da Marinha do Brasil, posto ser de alcance e endurance limitado, além das características de navegação, que não devem ser das mais adequadas para operar nessas bandas como escolta.
O que o País precisa é de vasos de grande tonelagem. Não tem pra onde correr… 5000 toneladas pra cima…
A coruja sempre vai gavar toco como seu melhor assento .este site Sputnik.vai só vai falar as vantagem de armas Russas
Bardini. as armas russas são concebidas para defesa territorial, por isso elas estão em uma plataforma tão pequena quanto essa corveta. A filosofia é defender o território russo de um hipotético ataque dos EUA, e nesse caso, essa corveta seria apenas mais um elemento em um sistema de ataque massivo que incluiria todos os meios necessários para designar o alvo para seus misseis como submarinos, bombardeiros, misseis de defesa de costa, aviões de vigilância e satélites nenhum almirante com o minimo de sanidade mental mandaria um barco desse por mais bem armado que seja realizar um ataque isolado a uma força tarefa inteira nucleada em um porta-aviões.
Essa “assassina” já abateu algum porta aviões? SE NÃO, ELA É PORCARIA NENHUM, quanto mais assassina de porta aviões… texto de fonte(LIXO SPUTNIK) sensasonalista, duvidosa e estatal russa, sem credibilidade e autenticidade, APENAS PROPAGANDA ANTI AMERICANA…
Aliás, caro Leonardo…
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A versão com “2.000 km” de alcance não é antinavio, é destinada a ataque terrestre.
Afunda Porta Aviões?
Os Russos tem excelente submarinos para isso… Já as Corvetas, são excelente para o TO em que se encontram, onde executam missões diferentes das de “Assassinar Porta Aviões”.
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No nosso caso, é rasgar dinheiro com navio pequeno de mais para encarar o imenso TO do Atlântico Sul.
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Navios dos Russos que serviria a MB?
Classe “Admiral Gorshkov”. Tem que ser daí pra cima…
Muito interessante estas corvetas para o Brasil, como fizeram com os Gripens, poderia fazer com estas corvetas.
Adiantaria mais ainda o tempo de construção sem falar no custos. Ultimamente os russos estão transferindo a total tecnologia ao seu compradores.
Caro Leonardo,
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Essa Corveta, armada com 8 Mísseis necessita de alguém que localize o Grupo Tarefa para repassar a direção de tiro, pois não conta nem com helicóptero próprio ara adquirir alvos. Logo, sozinha é inútil.
Uma coisa é disparar uma salva de mísseis contra alvos em terra. Outra é afundar navio.
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Se alguém localizar o Grupo Tarefa, repassar informações para essa Corvetinha disparar a salva de 8 mísseis, estes viajaram a velocidade subsônica, e não são alvos difíceis de serem detectados pelo E-2D, que está defendendo o perímetro. Um Destroyer do Grupo de Escolta é acionado e dispara seus mísseis, o E-2D faz a guiagem dos mísseis e caput. Adeus mísseis da Corvetinha. Entre esse meio tempo, já estão colocando no ar os Super Hornet, armados com Harpoon, para caçar e dar fim a Corveta.
Se vc não vê o inimigo como pode acha-lo, acredito que o maior investimento deveria ser satélite e foguetes como a coréia para lançamentos ate pq se desejar com modificaçao se pode utilizar para levar carga a distâncias superiores.
Apenas 800 toneladas deve ter um poder de fogo maior do que nossas fragatas de 6.000 toneladas…
Dois lotes de 12 Renival??? hahaha E pagar com que dinheiro? Na atual conjuntura, só se for com dinheiro de banco imobiliário ou cheque voador. Já está difícil manter o que temos. Sem contar o custo da manutenção de mais 24 embarcações… E quais mísseis iríamos utilizar? Acha mesmo que o Putin venderia Kalibr aqui? Sem os mísseis, seria um belo barco de pesca furtivo hahaha
Adorei isso aí.
Bardini você é o cara, igual a Bosco.
Mas discordo de você.
Essas corvetas podem não ser tudo que falam mas parecem ser 100x melhores do que muitas fragatas.
Na minha opinião de leigo, acho que sub-utilizam demais os meios.
É comum ver corvetas e fragatas sem mísseis ou apenas com 8 Exocet e vangloriam-se por ter umas metralhadoras…
É o caso da classe Amazonas…
O pessoal acha que ter umas metralhadoras e um convoo para um helicóptero é o melhor navio do mundo.
Essa daí, de acordo com a matéria, transporta muito mais mísseis e com longuíssimo alcance.
Se não é totalmente invisível é melhor do que navios convencionais que custam muito mais.
E não sei se porta aviões são tão protegidos.
Talvez um submarino, uma ou duas escoltas… Nada do outro mundo.
Nada que umas 2 corvetas dessas não possa causar grande estrago.
E no nosso caso, não pretendemos enfrentar inimigos de primeira linha…
Essa corveta está ótima.
Parece melhor do que todas as outras tão faladas.
Melhor do que comprar o Ocean.
Se eu fosse Temer mandava fazer quatro para ontem.
Comecei a não levar mais a sério a partir de “furtividade de um submarino”.
Caro Bardini,
Você realmente acredita que o grupo aéreo de um PA vai conseguir eliminar uma corveta localizada a mais de 2.000 km? E que vai impedir que ela dispare seus 8 Kalibr em uma salva? Acha que as escoltas de um PA seriam capazes de eliminar 8 misseis simultaneamente vindo sem sua direção? Lembre-se que na hipótese de uma guerra destas eles estariam armados com ogivas nucleares. Basta passar um míssil pelo cinturação de defesa e a frota seria eliminada. Penso que o (ufanismo a parte) estas corvetas com seu conjunto de mísseis é uma ameaça muito real! Não pode ser subestimada.
Amigo Bardini, acho qua a questão aqui não é o Brasil combater os EUA com suas bases marítimo-aéreas móveis. Na verdade, se um dia os EUA deixarem de ser a nação que é, e quiser começar a expandir território o melhor caminho é a rendição pois acredito que nem país no mudo tenha chance conta eles.
Mais hilário que os exageros de um texto da Sputnik, só os comentários dos “intelectuais” que postam lá diariamente.
O pessoal da Defesa Aérea & Naval, poderiam convidar algum o comandante da MB, pra que ele opine sobre essa corveta Russa do projeto Karakurt. E aproveitando ver se encomenda 2 lotes de 12 unidades.
Pq no Sputnik só tem retardado… Por isso chamam essas Corvetas assim.
Essa Corveta pode ser furtiva, mas não é invisível aos E-2D do Porta Aviões.
Sobre os zé mané que querem esse naviozinho aí na MB… Poderiam me responder como a MB faria para localizar e dar combate com isso aí a um PA Americano, no meio do Atlântico, em mar 5, sendo defendido por mais de 40 caças, aeronaves AEW, um grupo de Escolta AEGIS, SSN e etc… Tudo isso empregando um perímetro defensivo de mais de 500 km ao redor do Porta Aviões?
Na Marinha Russa não devem ser tão idiotas a ponto de subestimar um Porta Aviões da maneira que o Sputnik subestima.
Não existe local mais defendido na face da terra do que um Porta Aviões.
Para tudo, então com 500mi se constrói 15 máquinas dessas????
Alô MB tem alguém lendo isso ae?
Vamos lá comprar logo, a Black Friday vai passar!!!rs
Também concordo com aquisição de pequenos navios do tipo corveta classe taifum. O almirantado vive na ilusão de uma marinha Brasileira com grande e obsoletas belonaves. Nossa marinha obsoleta e sucateada, não aguenta 8 horas de combate.
Isso que é um verdadeiro investimento
Sou leigo no assunto, mas não seria uma boa opção pro Brasil? Ou tem opções com melhor custo-benefício?