Por Filipe Porto e Isadora Novaes Bohrer
Com sua enorme capacidade de produção, a China se configura como fábrica mundial, ao passo que o Oriente Médio é o seu tanque de combustível, bem como catalisador da interligação do comércio mundial.
À medida em que China e Oriente Médio se tornam mais conectados, deve ser considerado onde esses laços podem levá-los em seus respectivos caminhos de desenvolvimento. Nesse sentido, de que forma o estabelecimento de relações mais estreitas com países do Oriente Médio, muitos dos quais são aliados dos EUA, orientam a política externa chinesa?
A demanda de petróleo da China quase triplicou nas últimas duas décadas, respondendo em média por um terço do crescimento da demanda global de petróleo a cada ano. Nesse sentido, o Arab Policy Paper, em 2016, indicou que fortaleceria suas relações com os países da região árabe, subsequentemente, com a “Declaração de Ação sobre a Cooperação China-Estados Árabes”, em 2018. Mais recentemente, em 2021, a China firmou acordo com o Irã, país com larga importância geoestratégica.
Atingido pelas sanções estadunidenses, o Irã precisa de parceiros para vender seu petróleo, enquanto a China, que também sofre com sanções, quer aumentar sua influência política e econômica no Oriente Médio. Ambos os países assinaram acordo de US$ 400 bilhões, reforçando sua cooperação antagônica à Washington. Pequim investirá em todo o Irã pelos próximos 25 anos em troca de petróleo. O acordo também prevê cooperação em segurança e uma parceria de inteligência. Para além do Irã, o chanceler chinês, Wang Yi, visitou também Turquia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Omã, e conversou por telefone com ministros do Iraque e da Jordânia. Wang também propôs mediar os debates da questão Israel-Palestina em um amplo programa com o objetivo de alcançar potências regionais.
Todo o Oriente Médio está se tornando um local onde a atividade e influência da China aumentam. Para Pequim, este território significa oportunidade e necessidade, e os chineses expandem seus laços para além do petróleo. A commodity continuará essencial para corresponder ao consumo em expansão do país asiático, contudo, o crescente desinteresse estadunidense pela região abre espaço para novos projetos e alianças ainda não explorados ou limitados pela interferência dos Estados Unidos, criando oportunidades para a China.
FONTE: Boletim GeoCorrente
Impressionante o baixo nível dos escribas nacionais, o texto claramente tem um viés de propaganda da ditadura totalitária chinesa….
Ademais claramente superestima o tal “acordo bilionário” com a teocracia fascista iraniana pois o histórico de acordos celebrados pela ditadura totalitária chinesa deixa absolutamente claro que o Irã será mais uma vítima do neocolonialismo de rapinagem chinês que já assola a África.
Impressionante o baixo nível intelectual e cognitivo de certos leitores como esse aqui. Qualquer análise mais contextualiza de qualquer assunto vocês já interpretam como “propaganda” ideológica.
Sorte que aqui nos EUA o povo não é tão idiotizado e sabe encarar com pragmatismo as ameaças que surgem.
Meu caro Almirante de aquário, o texto é apenas mera propaganda pró ditadura totalitária chinesa sem levar em conta a miríade de fatores que integram o xadrez geopolítico do Oriente Médio, inclusive os acordos de Abrahão que permitiram que diversos países normalizassem suas relações diplomáticas com Israel (e isolassem a teocracia iraniana ainda mais)
E agora, onde fica aquela sua conversa de “análise mais contextualizada”?
Você está confundindo análise de conjuntura com panfletagem ideológica e paranoica típica de gente que usa chapéu de alumínio, conspiração Iluminati, Nova Ordem Mundial, dominação comunista e todo tipo de sandice. Pra você o texto só seria bom se tivesse escrito aqueles jargões clássicos de “hurr durr ditadura combuísta taxista trompetista masoquista narcisista flamenguista…”
Você só quer um texto que confirme suas crenças ideológicas, qualquer coisa que não passe disso vira “propaganda da ditadura totalitária chinesa”.
Meu caro almirante de aquário, deixo as teorias conspiratórias com você, ainda mais com as bobagens que lhe devem ser muito caras tal como Iluminatis e nova ordem mundial. Só esqueceu de falar dos “malvados Rotschilds” não é mesmo!?
Talvez assim você tenha alguma coisa para, vai lá, rechear a pretensa erudição que você tenta demonstrar aqui não é mesmo!?
Comentário estilo Don Quixote combatendo moinhos de vento pensando ser gigantes, não sabe separar ideologia de análise conjuntural, qualquer coisa “vira propaganda da ditadura chinesa”, risível
O bom é que esse tipo de leitor tem pouca
Nada mais quixotesco que as suas toscas palavras não é mesmo!?
No mais parece que chamar o regime chinês pelo correto o incomodou não é!? Qual a próxima parte, aquela em que você coloca todos os males do mundo na conta do “malvado sionismo”?
Esses boletins tem limites de palavras e parágrafos (geralmente esse formato online requer no máximo 350 palavras), não dá pra escrever tudo, tem que se fazer recortes temporais e temáticos para que uma análise seja razoavelmente boa, isso é padrão de qualquer instituição de produção de informação, é o básico do básico de metodologia de pesquisa e escrita, qualquer leitor raso conseguiria entender isso, se quer artigos mais densos, as academias militares tem repositórios excelentes de artigos, dissertações e teses sobre esse tema e muito mais.
Outra falha de grave de cognição e interpretação é que o texto fala dos INTERESSES CHINESES (isso é uma análise contextualizada) na região por meio da Belt and Road, é só ler o título que é possível compreender o objetivo do texto.
Devemos lembrar que a China já é a maior economia do mundo e principal parceiro comercial de vários países, inclusive do próprio EUA e boa parte dos países Europeus.
No Brasil mesmo ele já é um dos nossos maiores parceiros comerciais. Esperto são as nações que aproveitam o crescimento do Dragão e crescem juntos.
Dinheiro eles tem, capacidade industrial e estrutura tecnológica, basta cada país saber costurar seus acordos.
Se será bom para o Irã eu não sei, mas é bom para os arrogantes Americanos abrirem os olhos e entenderem de uma vez por todas que hoje existe um player mais forte economicamente com eles e que está buscando influência e todos os lados do Globo.
Talvez a velha URSS não tinha toda essa influência econômica, mas o “inimigo” de hoje dos Americanos mudou.
É muito bom para o mundo existir duas super potências econômicas, isso ajuda os países menores a barganhar acordos, aproximações, etc…
Basta ver estes mapas que somando-se os acordos econômicos entre os chineses e os iranianos, com a saída das forças ocidentais do Afeganistão, será do interesse imediato de AMBOS os países (por suas próprias razões diferentes) de se aproximarem e incluírem o Afeganistão nesta rota terrestre que liga a China, passa por Afeganistão e Irã e vai bater nas portas da Turquia…
O interesse e influência Chinesa e Iraniana no Afeganistão só tenderá a crescer nos próximos anos alijando de vez a influência ocidental no país…
O interesse da teocracia fascista iraniana no Afeganistão reside na mão de obra barata de fanáticos islâmicos a serem deslocados para para a Síria no intuito de servirem de bucha de canhão quer contra o ISIS, quer contra as IDFs meu caro Giba!