A tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) passou por um grande susto na quinta-feira (16). Os três ocupantes precisaram se refugiar na nave Soyuz, que fica acoplada à base orbital, com medo da colisão com restos de um antigo satélite meteorológico.
Esta foi apenas a quarta vez que o procedimento de precaução precisou ser tomado nos 15 anos da estação, que tem a bordo atualmente os cosmonautas russos Mikhail Kornienko e Gennady Padalka e o astronauta norte-americano Scott Kelly. Os três receberam a orientação de abandonar a base em caso de colisão. Uma hora depois, porém, estavam de volta às suas rotinas.
A NASA informou, em sua conta no Twitter, que o lixo espacial se aproximou da ISS a uma velocidade de 12,8 km por segundo (46.080 km/h) e que os restos do satélite passaram pela base orbital sem perigo. A agência espacial estima que haja, aproximadamente, 500 mil pedaços de lixo espacial em órbita da Terra.
FONTE: Sputniknews
Senhores,
Não é, e não será possível nas próximas décadas a limpeza desse lixo, a não ser os maiores, a custos exorbitantes. A NASA sabe, a Roscosmos sabe, a Agência Espacial Europeia sabe e, (pasmem!) até o Brasil sabe.
Poucas vezes ocorreram resgates, na época dos ônibus espaciais. Como viram no filme de Hollywold, basta um objeto do tamanho de uma bola de gude para causar danos a um satélite, ou até mesmo a uma estação espacial, irreversíveis.
Tenham como referência ou noção que esta velocidade de 46000 km/h, são objetos que nenhum projétil de canhão hipersônico conseguiu atingir.
Os objetos em órbita estão tão dispersos, numa área tridimensional tão extensa, comparada com a realidade dos seres humanos, que ainda é relativamente seguro ter estação espacial no espaço.
Três alarmes em 15 anos! Nada mau, se considerarmos apenas uma estação em órbita.
Agora, tentem imaginar qual seria e como seria a tecnologia para capturar pequenos objetos a essas velocidades. Como seria para se detectar? Como seria para capturar? “No futuro, quando tivermos na fronteira final…” Por aí, vai.
Talvez , através de feixe eletromagnético, ou de laser (não para destruir, mas para repelir), quando desenvolverem e dominarem estas tecnologias, possam ser usadas para diferentes tipos e tamanhos de objetos.
Poderia ser através de estação especial, usada como emissor, ou de estação terrestre. Mas esta tecnologia concede capacidades e estratégias bélicas extraordinárias contra satélites e Sistemas de Comunicação, o que todos sabem do significado e implicações…
Se não me engano, houve um projeto um tempo atrás com um satélite para estudo desse lixo espacial, o mesmo pareceu que havia saído de uma zona de combate de tão atingido que foi.
Não vai demorar muito será necessário desenvolver um sistema para eliminar definitivamente esses objetos (restos) da órbita, derrubando-os ou expulsando para longe.
bem que EUA e russia poderiam se unir em projeto como esse….
Por outro lado poderia ser perigoso se esses países resolverem usar isso como desculpa para colocar armas em órbita !!!
Basta acoplar um pequeno foguete ao lixo e aciona-lo que o entulho seguirá destino.
Marcos, qual a viabilidade de acoplar uma nave e instalar um foguete em cada um dos 500 mil pedaços de lixo orbitando a Terra?