O Paquistão testou com sucesso um míssil de cruzeiro de fabricação nacional Hatf-VIII (Ra’ad), capaz de carregar ogivas nucleares, informou em comunicado o comando militar paquistanês.
Segundo a nota, o teste faz parte do “processo contínuo de verificação” dos parâmetros do míssil, que tem um alcance de 350 quilômetros.
O Ra’ad foi criado exclusivamente para ser lançado de plataformas aéreas e permite ao Paquistão “alcançar uma maior capacidade de dissuasão estratégica por terra e por mar”, destacou o Exército paquistanês.
Esse míssil balístico apresenta uma grande facilidade de manobra e pode lançar qualquer tipo de ogivas com grande precisão, acrescentou.
O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, e o primeiro-ministro, Yousaf Raza Gillani, parabenizaram os cientistas e engenheiros encarregados do teste por seu sucesso.
FONTE:Terra
Vídeo:Dunya News
Um míssil de cruzeiro tem como fragilidade a possibilidade de ser interceptado na fase terminal de sua trajetória, basicamente os últimos dois ou três quilômetros é crítico. Um alvo de alto valor sendo protegido por baterias antiaéreas como defesa de ponto tem grande possibilidade de interceptar um míssil de cruzeiro. Nesse caso a ataque de saturação teria maior possibilidade de sucesso, com dois, três ou mais mísseis, num ataque simultâneo, mas esbarra no alto custa desse tipo de arma. Por outro lado só compensa usar mísseis de cruzeiro contra alvos bem protegidos.
Resumo da ópera: só poucos alvos de altíssimo valor serão alvo de mísseis cruise e contra esses alvos o ideal é usar mais de um míssil num ataque de saturação para garantir que ele seja atingido.
Já o míssil de cruzeiro sendo usado como vetor de arma nuclear, é mais efetivo porque em geral não visa um alvo pontual e mesmo havendo maior possibilidade de ser derrubado quando fecha sobre o alvo, sua ogiva pode detonar tão logo seja atingido e infligir danos consideráveis de qualquer maneira.
A alguma movimentação ou interesse da fab em relação ao av mtm pois seria uma evolução lógica e estratégica a na Internet desenhos do av mtm em configuração Stealt será que a alguma possibilidade
E o Brasil ? Como sempre ” dormindo em berço esplêndido”.
Estamos quase perdendo a única empresa nacional capaz de nos da algo semelhante (Avibras),
Enquanto financiamos várias estrangeiras, através de seus produtos ( GUARANI, KC-390, PROSUB, SGDC, CICLONE-4 etc…).
Tem algo de errado nessa notícia, o Pervez não é mais o ditador, digo, presidente do Pquistão faz tempo.
Ele não lembra um pouco o Kh-55, mas se me recordo a função deste era somente ar terra.
Notem que usam Mirage III.
Não trata-se de protótipo mas nenhum míssil de cruzeiro operacional deveria ser pintado neste laranja berrante….
O Ra’ad é a versão de lançamento aérea do Babur (que é o AV-TM paquistanês).
O Míssil tem claramente “inspiração no Tomahawk americano.
O Babur entrou em serviço em Agosto de 2005.
O Ra’ad entrou em serviço em Dezembro de 2007.
Os americanos especulam que os 6 misseis Tomahawk que comprovadamente caíram em 2001 no território Paquistanês durantes os raids de mísseis americanos contra o Afeganistão (que receberam permissão de cruzar o seu espaço aéreo podem ter contribuído para o desenvolvimento dos mísseis Paquistaneses que por óbvio negam qualquer relação…
Obs: Será que os seis Tomahawks deram defeito, foram derrubados ou foram propositalmente “aterrissados” no território Paquistanês como pagamento pela autorização oficial de passagem dos mísseis americanos ???
GIL isso dai é corrida..kkkk
alguns dias atras foi postado aki o míssil indiano agora é a vez do paquistanês
Misseis de cruzeiro e misseis balisticos são coisas bem diferentes entre si; ou não?
misseis de cruzeiro voam como aeronaves creio eu
São sim. O Balístico voa muito alto e o de cruzeiro voa muito baixo. Além de seus alcances serem diferentes.
Complementando o comentário do Padilha e do Pedro, mísseis de cruzeiro voam, claro, com o auxílio de asas. Se os motores forem desligados, eles planam.
Já os mísseis balísticos não voam.
Eles são lançados, geralmente recebendo um grande empuxo inicial e o restante da trajetória (mais de 80%) é feito por inércia, numa trajetória balística.
Eles não têm asas, igual um projétil de canhão. O que eles têm são aletas que servem para a estabilização e controle. Ele se sustenta no ar por conta do empuxo de seus motores foguetes, e claro, o empuxo tem que ser maior que o peso. O empuxo do motor foguete o leva para cima e para uma determinada direção, mas sempre subindo já que o motor o empurra para cima.
Se o motor de um míssil balístico desligar, ele irá subir até onde der por força da inércia e depois cairá numa trajetória balística por conta da gravidade.
Um míssil balístico é como uma bala de canhão, com a diferença que a bala de canhão recebe um empuxo muito grande mas só enquanto estiver dentro do cano, enquanto o míssil balístico esse empuxo é mais suave mas dura por alguns segundos (ou minutos, no caso de ICBMs).
Há um terceiro tipo, que é o míssil semi-balístico. Nesse caso o míssil possui pequenas asas (que parecem com aletas de tão pequenas) e voa por algum tempo (claro, na horizontal), e quando acaba o combustível, ele despenca numa trajetória balística. Ex: ATACMS, Iskander, etc.
Na verdade esse termo “semi-balístico” é invenção de moda. Se o míssil voa ele é um míssil de cruzeiro, que quando acaba o combustível e ele perde velocidade e as asas (ou o corpo) deixam de prover sustentação, ele despenca.
Mas fato é que alguns mísseis que voam alto e após a queima do combustível, mergulham numa trajetória balística, são assim denominados e não serei eu quem irá mudar.
Em geral mísseis balísticos e semibalísticos atingem velocidade supersônica ou hipersônica e são propulsados por motor foguete.
Já os de cruzeiro podem ser subsônicos, supersônicos ou hipersônicos e são propulsados por motores a jato, foguetes, ramjet, scramjet, etc. E podem voar alto (desde que haja atmosfera suficiente pra ter sustentação) ou até rente à superfície do mar.
Por exemplo, o Exocet é um míssil de cruzeiro subsônico com motor foguete sólido, que voa rente ao mar (sea skimming). Já o Brahmos é um míssil de cruzeiro supersônico com motor ramjet que voa alto (14.000 metros) ou baixo (5 metros??).
Puxa, fantástica sua explicação, gosto de matérias sobre defesa mas fico viajando em alguns termos, definições..
Espero que o Brasil desenvolva uma versão lançada do ar do AV-MT 300