Depois de quatro dias de discussões, os doze países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) conseguiram entrar em consenso e definiram os requisitos técnicos do sistema VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) regional da América do Sul. As definições foram tomadas em encontro realizado na última semana em Salvador (BA).
Entre as funções acordadas para o sistema VANT, ficou estabelecido que os sensores e toda a parte eletrônica deverão ser resistentes a mudanças bruscas de temperatura e umidade. “Para atender a todos os países, ele terá que ser capaz de operar tanto na Amazônia, quente, úmida e baixa, como em regiões altas e frias, como são nos países Andinos”, explica o coronel Geraldo Branco, coordenador técnico do Grupo de Trabalho Projeto VANT Unasul e representante do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa.
O documento, além da autonomia para que todos os países possam operar o sistema, também estipula os desempenhos mínimos que serão exigidos da “ofertante” – expressão utilizada para se referir às indústrias ou consórcio de empresas que serão fornecedores.
Os países sul-americanos estabeleceram ainda que o VANT Unasul terá um sistema de controle em solo tão flexível que possibilitará a realização de voos de longa distância, passando o controle de uma estação de solo para outra sem a necessidade de interromper a missão quando sair do limite de alcance do sinal. De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho, graças a essa característica, as polícias de países vizinhos poderiam vir a realizar operações conjuntas para coibir ilícitos como o tráfico de drogas.
Tipologia
Outra definição fechada neste encontro foi que as características do sistema VANT seguirão a mesma tipologia padrão desse tipo de aeronave de médio porte, que são: uma estação de terra, um sistema de transmissão e recepção de dados e duas ou mais plataformas aéreas (aeronaves).
Segundo o coronel Geraldo, a reunião de definição dos requisitos técnicos ocorreu em clima de camaradagem e cooperação, com a participação ativa de todos os países do bloco. Superada esta etapa, em 2015 o projeto VANT Unasul entra na fase de definição do modelo empresarial, que estabelecerá de que forma as empresas de cada país participarão do empreendimento. “Após a definição do modelo, o projeto entrará na fase de definição dos requisitos logísticos e industriais”, afirma.
Em desenvolvimento no âmbito do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), o VANT Unasul tem como principal objetivo a cooperação com os países do bloco e o consequentemente fortalecimento da Base Industrial de Defesa da América do Sul.
FONTE e FOTO: MD
O Vant Falcão estava na reta final de desenvolvimento quando a Avibrás a detentora do projeto entrou na joint-venture Harpia com a Embraer e a AEL-Sistemas.
Na Harpia a Avibrás tem apenas 9% do negócio mas tem 100% do Vant-Falcão.
E foi no site da Harpia que descobri que mesmo a AEL-sistemas tendo 40% da Harpia, 25% da própria AEL-sistemas pertence a Embraer, o que explica a preferência da Embraer nos produtos da AEL…
O que aconteceu ao VANT Falcão pode ser tanto uma “freada de arrumação” como uma ampla revisão técnica pela Embraer e a AEL-Sistemas (ou seu DNA Elbit).
O detalhe é que os 9% da Avibrás foram adquiridos dos 49% originalmente da AEL-Sistemas…
http://www.embraer.com/pt-BR/ImprensaEventos/Press-releases/noticias/Paginas/EMBRAER-DEFESA-E-SEGURANCA-FORMALIZA-A-CRIACAO-DA-HARPIA-SISTEMAS-SA.aspx
Queria saber é, quando teremos um VANT militar com capacidade real de combate, ou seja, disparo de misseis e bombas?
E que VANT a MB selecionou, foi o Camcopter ?
“Os países sul-americanos estabeleceram ainda que o VANT Unasul terá um sistema de controle em solo tão flexível que possibilitará a realização de voos de longa distância, passando o controle de uma estação de solo para outra sem a necessidade de interromper a missão quando sair do limite de alcance do sinal. De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho, graças a essa característica, as polícias de países vizinhos poderiam vir a realizar operações conjuntas para coibir ilícitos como o tráfico de drogas.”
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Esta é uma característica interessante, poder operar dos dois lados de uma fronteira…Auxiliará as policias dos países envolvidos no combate aos crimes transfronteiriços.
Ele virou uma icógnita depois que o projeto foi transferido para a Embraer.
Foxtrot,
é minha dúvida também. Nunca mais se falou do Falcão!
Ótima oportunidade para nosso vant Falcão ( se já estivesse pronto ).
E por falar no Falcão; Alguém tem informações sobre esse projeto ?
Que na minha modesta opinião, deveria ser colocado na lista de PRODUTOS ESTRATÉGICOS DE DEFESA do Ministério da Defesa!
A ultima notícia que li, dizia que o mesmo realizaria seu voo com capacidade completa ( Full) , no segundo semestre de 2014 ( Período que coincidiria com o termino de desenvolvimento do projeto DPA-VANT. Ao qual o mesmo fará uso dessa tecnologia).