O Comité de Defesa do Parlamento britânico produziu um relatório muito interessante, em novembro de 2016, sobre o estado e as perspectivas dos navios de superfície da Marinha britânica, sob o título «Restoring the Fleet: Naval Procurement and the National Shipbuilding Strategy». O relatório destaca os seguintes pontos.
Segundo o relatório, o Ministério da Defesa do Reino Unido está levando a sério o programa de renovação da frota de superfície da marinha do país. Prevê-se a substituir as atuais 13 fragatas Tipo 23 por oito fragatas multipropósito (General Purpose Frigate) Type 26 e cinco novas fragatas multifunção, anteriormente designadas como Type 31. A construção dos Type 26 está prevista para começar no verão de 2017. As fragatas Type 23 começam a ser postas fora de serviço a partir de 2023, em intervalos de 12 meses. Se nesse período não entrarem em operação as novas fragatas, a força de combate de superfície atingirá o mínimo histórico – com apenas 19 destróieres e fragatas disponíveis, e prontas ao combate, apenas 17 (para comparação, em 1997 o número de navios dessas classes era de 35), e este número não é suficiente para as tarefas.
Além disso, a Marinha Real planeja realizar reparos nos motores dos contratorpedeiros Type 45, que sofrem de problemas do motor principal por causa de erros de concepção, aplicação e teste.
O documento afirma as seguinte ameaças e a resposta que terá de ser planejada, incluindo a Marinha do país:
*O crescimento da instabilidade no Oriente Médio e Norte da África
*O potencial para conflitos nos Mares do Sul e Leste da China
*O potencial para a agressão russa na Europa e no Extremo Norte, bem como o enfraquecimento potencial do artigo 5 da Carta da OTAN.
O mais interessante e a seguinte tese: apesar da importância contínua da Marinha Real para a segurança e a defesa do Reino Unido, sucessivos governos tem reduzido a frota para níveis perigosos. Em 1980, a frota tinha 13 destróieres e 53 fragatas. Em 1990, esse número caiu para 13 destróieres e 35 fragatas. Em 2000, o número foi para 11 destróieres e 21 fragatas. Já em 2010, haviam seis destróieres e 17 fragatas. Nesse momento, há seis destróieres e 13 fragatas. O contratorpedeiro Type 45 Dauntless foi transferido para o status de “navio de treinamento e quartel flutuante” e a fragata Type 23 Lancaster – posta em preservação de longo prazo. O governo acredita que o número existente de 19 destróieres e fragatas é suficiente para as tarefas futuras.
Sobre o programa de construção de novos navios, como os escoltas Type 26, houve um atraso significativo de 13 meses na fase de consideração do projeto e 15 meses na fase de demonstração. Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa do país disse que aos deputados que a data exata do início da construção dos Type 26 ainda era desconhecida, embora anteriormente se relatava como o verão de 2017 (Junho-Setembro).
Interessante é a descrição da situação dos contratorpedeiros Type 45. A partir do momento da entrega do primeiro navio de série, o Daring em 2006, até o último, o Duncan, foram modificados do projeto original cerca de 50 itens e, apesar das melhorias, estes navios continuam a sofrer de uma variedade de falhas, incluindo sérios problemas na propulsão principal. Como resultado, no âmbito da Iniciativa de Defesa Estratégica em 2015 foram alocados cerca de 280 milhões de libras (US$420mi) para o reparo dos navios.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: JUNKER
FONTE:BMPD
Bom o fato é o seguinte:
1) Parece que a encomenda das Corvetas Tamandaré sairão primeiro que a compra de Fragatas.
2) Precisa de verbas para tal o que parece ser o maior problema.
3) Estaleiro no Brasil que produza o que parece não ser um grande problema já que tem muita gente por aí com pouco serviço.
Navio de guerra não é Mercante. O EISA com super experiência conseguiu ferrar o programa de construção dos NPas classe Macaé por não ter expertise em construir navios de guerra. Então, ter ociosidade, se é que ela existe, não é solução. O que precisamos é de um estaleiro internacional com expertise em construção de navios de guerra. E é óbvio, que se sujeite a gastar rios de dinheiro para apenas 4 corvetas.
Essa é a realidade.
Caro Padilha, me desculpe por insistir nesse assunto, mas não estamos nos apegando em modernização das Niterói (6) e Greenhalgh (2) até porque o próprio Alm. Taveira afirmou que a Força Naval não avalia essa possibilidade hoje. Na entrevista que eu li, e eu consigo interpretar textos, ele não faz referência a PROSUPER, afirma que dificilmente haverá compras de fragatas usadas por oportunidade. Se haverá ou não novas fragatas no futuro, não há menção no texto que eu li. Ele deixou bem claro que dependendo do sucesso da substituição de fragatas por corvetas, poderá haver novos lotes no futuro, mas é uma decisão que vai ficar mais para a frente.Abração!
Na hierarquia da Marinha, o palavra do Comandante é que tem vez. Veja a incoerência. O CM na entrevista dada à mesma mídia afirma que o Prosuper aguarda verbas ( são 5 escoltas de 6.000t), e depois o outro almirante fala que se o programa der certo, as corvetas irão substituindo as fragatas que derem baixa. Até ai, não vejo nada demais, pois ele não AFIRMA que a MB irá optar/trocar fragatas por corvetas.
Enfim, se querem acreditar na MB com corvetas, beleza. Para mim, o titulo colocado na entrevista foi muito infeliz.
Nenhum estaleiro nacional tem no momento condições ou interesse de construir as “Tamandarés”, quem tentou construir navios para a marinha quebrou ! A Itália disponibilizou vários de seus meios recentemente e segundo o “Almirantado” estavam em boas condições, de fato talvez não acrescentassem nada em termos de tecnologia, mas pelo preço e condições seria uma boa oportunidade até a chegada de novos meios, que evidentemente serão construidos fora do Brasil e até serem incorporados temos pelo menos mais 10 anos pela frente, se o Chile pode nós também podemos, então menos falácia e mais atitude SRs. Amirantes …
Esse “400” bi de dólares não estão “parados”, tem uma funções primordiais em nossa economia, como agregar valor ao real.
E também não estão “parados”, estão na sua grande maioria aplicados em títulos americanos, rendendo. No mais, ESQUEÇAM que esse dinheiro possa de alguma forma “salvar” as forças armadas, não vai acontecer. Não se deveria nem mexer naquilo. Trás muito mais benefícios estando lá, “parado’ somente existindo.
Padilha ,dinheiro nós temos ,com quase 400 Bi de Dolares de Reserva parados , até porque não as pagaríamos a vista ,Dalton um amigo meu teve um Deuphine e iria modificá-lo todo para Gordini ,ficaria uma belezinha ,o que pensas ?
Obrigado, Dalton!
Celso, o Alm. Taveira foi textual: A Marinha vai substituir fragatas por corvetas, não existe possibilidade de modernização das Niterói pois, segundo ele, já foram modernizadas no passado e estão chegando ao fim da vida útil mesmo. Como você, foi o que eu li e compreendi.
Abraço.
Caro Adriano, vcs estão se apegando a modernização da Niteroi e se esquecendo que o Prosuper não foi encerrado. Apenas aguarda aporte de verbas para seguir adiante. A MB não irá se apequenar usando apenas corvetas. No momento, as corvetas que e quando forem construídas, irão tapar o buraco das baixas das fragatas, mas dai, LER que a MB será uma marinha de corvetas, me desculpe, é ler superficial demais.
Enfim, como eu disse antes, interpretem como quiserem, mas não foi isso que ele disse.
Padilha, ufa….entender e compreender eh inerente ao raciocinio……….li e reli e nem precisei de sua sugestao.. Enfim, entendi e compreendi perfeitamente assim como voce mesmo leu e entendeu e nisso respeito sua compreensao, mas fico c a minha. Sds
Que bom que vc entendeu e nem precisou de mim, pois assim tenho menos trabalho pra explicar que o que saiu não foi o que foi dito. rsrsrsrsrsrs
A US Navy já declarou que pretende fazer com que seus Arleigh Burkes IIA durem 40 anos…algo inédito e extremamente necessário para que os números sejam mantidos … as duas T-22s remanescentes da marinha brasileira não tem jeito, mas, teoricamente seria possível prolongar a vida de algumas Niteróis até os 50 anos já que elas ao contrário das T-22s foram modernizadas entre o fim dos anos 90 e meados dos anos 2000.
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Não estou dizendo que é a melhor ideia do mundo e sim que se pode ganhar tempo até mais recursos estarem disponíveis…
se a fragata Defensora finalmente retornar ao serviço em 2017 depois de 7 anos em manutenção e consequentemente poupada ela terá gás para durar até 2030 e se as 4 Niteróis incorporadas entre 1978 e 1980 receberem alguma revitalização também poderiam durar até 2030…serão 5 Niteróis mais a Barroso e duas Inhaúmas.
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Seria uma situação semelhante aos cts das classes “Gearing” e “Allen M Sumner” comissionados na US Navy em 1945, adquiridos pela marinha no início dos anos 70 e que duraram até 1995 ou pouco mais…50 /52 anos.
Mas modernizar as Niteroi não faz muito sentido estão muito velhas .Ah proposito sei que não faz parte do assunto mais gostaria de saber em que pé anda a modernização do Nae SP e em que estagio esta o desenvolvimento do reator do nosso SN-BR.
Basta olhar o quadro para ver quais são as chances da China desafiar os EUA no pacífico.
Flanker….
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as últimas 10 OHPs , provavelmente as que estavam em melhor estado, foram todas retiradas de serviço em 2015, com uma idade média de 27;5 anos…a última havia sido comissionada em 1989, portanto tinha 26 anos em 2015.
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Verdade que idade, seja para mais, seja para menos, nem sempre corresponde à condição real de um navio…um navio relativamente novo que não tenha sido bem mantido pode estar em pior estado que um navio mais velho bem mantido, mas, as
OHPs foram oferecidas para venda, portanto depois de uma revitalização poderiam ter durado uns bons 10 anos a mais, mas,
apenas duas com cerca de 30 anos ficaram com Taiwan .
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Um bom exemplo é a da ex-USS McInerrney descomissionada em 2010, com 30 anos e que foi vendida ao Paquistão já incluído
um período de revitalização de alguns meses e que tem se mostrado relativamente bem ativa na marinha paquistanesa inclusive
em dezembro último navegou até o Mar Negro onde participou de um exercício bilateral com a marinha russa.
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Então com certeza se a marinha brasileira tivesse adquirido um par de OHPs, elas iriam durar mais do que as duas T-22s remanescentes que deverão dar baixa por volta de 2020, mas, a marinha brasileira não quer navios de segunda mão com idade
média de 30 anos, o ideal seria algo com no máximo 20 anos e isso não existe.
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O Erich mencionou navios alemães de segunda mão…bom…só se a marinha brasileira mudou os parâmetros, porque as 3
classe Bremen que ainda encontram-se em serviço foram comissionadas em 1984, 1989 e 1990 e as últimas duas terão
30 anos quando forem finalmente retiradas.
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abraços
Pois eh caro Padilha, o q eu e muitos aqui entenderam e compreenderam o q disse o douto almirante foi exatamente isso……q 4 corvetas seriam adequadas a substituir as fragatas………nao houve nenhum mal entendido ou distorcao , me desculpe, mas nada foi dito ou interpretado fora do contexto…………para bom entendedor um pingo no i eh letra. E essa conversa de modernizar as Niteroi, essa sim eh papo de boteco e embuste e outra mais digna de piada eh de que procuram estaleiros nacionais para a execucao das mesmas….nem da mais pra comentar………..todos aqui e ate a torcidinha do corinthias sabe q as mesmas ja passaram do osso. Grana ou verbas eles nao tem, somente para pagar seus lautos comandantes, festejos,etc….e a cada vez maior lista de aposentado e outros penduricalhos. arghhhhhh…ja voltou a minha azia…..
Celso, leia outra vez a tal entrevista e verás que o almirante não fez a afirmação do titulo de lá em questão. Se vc quer entender de seu jeito, isso é livre, mas não foi o que ele disse.
Obrigado Padilha por esclarecer que recentemente surgiu noticias afirmando que as fragatas em uso seriam substituidas pelas corvetas tamandare,mas pelo que vejo não se passa de boatos vazios e sem fundamento.
Não são boatos. Apenas o que o almirante disse foi distorcido. Na Mb existem muitos estudos, inclusive para modernizar 4 fragatas classe Niterói, porém, como a cada ano a verba para a MB vai ficando curta, e o melhor é navio novo, o foco NESTE momento são as corvetas, DESDE QUE, apareça um estaleiro interessado no pacote (Modernizar o AMRJ e construí-la)
Até lá, a MB terá que conviver com o que tem.
E os militares do Brasil se deliciam com este tipo de noticia ,mas como o amigo disse é pouco provavel a aquisição da type 23 dada a sua idade e as alemas e americanas são a nossa melhor opção a proposito Padilha existe algo novo em relação ao prosuper porque atribuir as corvetas Tamandare no lugar das nossas atuais fragatas é meio bizarro ,seria interessante saber como ta o prosuper se háuma boa perspectiva de verbas para termos fragatas novas nos proximos anos ao inves de comprar navios com decadas de uso ou cogitar o não uso desta embarcação importante para defender nossa amazonia azul.
Se vc reparou, no DAN não saiu nada sobre trocar fragata por corveta. O Prosuper existe e está parado por falta de verbas. Assim que as verbas aparecerem, ele será retomado. Até lá, vamos de corveta Tamandaré, desde que haja algum estaleiro disposto a construi-la.
Escoltas do porte de fragatas, disponíveis para compras de oportunidade, praticamente não existem hoje no mercado. De cabeça, não lembro de nenhum país que os tenha disponíveis para uma hipotética compra pelo Brasil. As que existem são somente as OHP, mas pelo que se sabe, estão bem “surradas” e não acrescentariam nada se comparadas com as Niterói. Talvez hajam algumas com idade menor que as Niterói e, hipoteticamente, poderiam estar com melhores condições estruturais e de sistemas que as nossas. Falando nisso, Dalton ou outro colega, poderia nos informar qual o ano de entrada em serviço/comissionamento das últimas 6 OHP na US Navy?
Dalton, acredito que vamos de alemães… de segunda mão…
A marinha brasileira nunca adquiriu combatentes de superfície com em média 32 anos que será o caso quando a primeira
fragata T-23 de baixa, isso que antes de uma suposta transferência, os navios necessitarão de uma revitalização o que irá atrasar ainda mais a incorporação, além do mais a marinha brasileira através de seus porta vozes já disse várias vezes que navio de
segunda mão com 30 anos ou mais não interessa..
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E… Renato, multifunção e multi propósito são sinônimos !
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abs
O último quadro de cima para baixo onde constam as quantidades e tipos de navios de oito marinhas apresenta alguns erros
e/ou omissões:
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Os NAes da US Navy deveriam estar em outra classificação, algo como “pesados” e os demais como “médios” ou “leves” pois da
forma como foi colocado não se tem uma ideia da dimensão da diferença.
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O grande cruzador russo “Pedro o Grande” também deveria estar em uma classificação mais adequada, mesmo assim, o
número 6 não é correto, pois apenas 4, incluindo os 3 “Slavas” estão comissionados, o velho “Kerch” não está operacional e
um segundo “Kirov” está sendo revitalizado para entrega em 2018/2019.
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Cada país escolhe como quer classificar seus navios, então os números de fragatas e destroyers são confusos…no caso dos
EUA há 4 unidades, todos LCSs já que todas as fragatas classe Oliver Perry foram retiradas em 2015 e a fonte é para o ano de
2016 e no caso da Alemanha foram incluídas corvetas que podem ser classificadas também como fragatas leves.
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Quanto ao número de principais navios anfíbios, todos os 19 russos são listados, tratam-se de navios com cerca de apenas 4000 toneladas de deslocamento carregados, mas, não foram listados para o UK, os 3 LSDs de 16.000 toneladas que são operados pela Royal Fleet Auxiliary, que deveriam ser listados já que os navios de apoio e logísticos operados pelo RFA estão listados assim como são listados os navios logísticos e de apoio da US Navy a maioria dos quais é operado pelo Military Sealift Command.
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Achei estranho serem listados 106 unidades logísticas e de apoio para a marinha italiana e “apenas” 71 para a US Navy o que
já é demais a não ser que estejam incluindo unidades não tradicionalmente listadas na Frota de Batalha, como os 2 grandes
navios Hospitais e outros navios de pesquisa…mesmo assim, 106 e 145 para Itália e França é estranho assim como
625 para a marinha russa…devem ter incluído até rebocadores de porto !!
Qual a diferença entre fragata multipropósito e multifunção?
Padilha, acredito que a possibilidade de compra por parte da marinha do Brasil dessas fragatas tipo 23 aumenta cada vez mais. Me baseio na situação que a marinha Inglesa se encontra e a data de desativação que se aproxima, entretanto vai depender das tipo 26 serem terminadas e da marinha do brasil não pegar nada antes.
Eu atualmente, só acredito vendo.