A Marinha do Exército de Libertação Popular da China, agora tem um porta-aviões, caças novos para voar, novos submarinos e destróieres com mísseis guiados capazes de proteger seu porta-aviões remodelado.
E com os bem sucedidos testes de mar, dos dois novos navios-tanque, (NT), de 180 metros de comprimento da frota, mantendo abastecidos os navios enquanto navegava por longas distâncias, a marinha poderá em breve ser capaz de aumentar seu número de navios-tanque para ir além das águas costeiras.
“A taxa de construção de navios-tanque vai ser um termômetro particularmente revelador do futuro plano de intenções expedicionárias”,escreveu Andrew Erickson , analista da Faculdade de Guerra Naval dos EUA. Com navios-tanque mais novos, a China será capaz de enviar seus novos navios para vários lugares. Sem reabastecimento, navios podem viajar apenas alguns milhares de quilômetros, já com o reabastecimento de combustível, podem circundar o globo.
Os mais recentes navios-tanque, são os da classe Qiandaohu , também conhecidos como Tipo 903, e foram lançados em um estaleiro em Guangzhou e em Xangai na última primavera. Depois do trabalho suplementar, os NTs começaram os testes de mar nos mares da China, testando sistemas mecânicos mais os tanques de armazenamento, válvulas, mangueiras e outros equipamentos para reabastecimento de outros navios no mar. Esta semana, o primeiro deles, o Qiandaohu teria concluído seus testes, tornando-se apto para operar.
Quando se trata de preparar novos navios de guerra para o serviço, nove meses não é muito tempo. Muitas embarcações dos EUA levam anos para ir do lançamento através de ensaios para o comissionamento. Um analista militar chinesa, que tem um blog sob o pseudônimo de “Coatepeque”, chama os ensaios dos “Oilers Speedy” impressionante “.
“A situação da Marinha da China é ruim e ela tem necessidade desses NTs novos”, escreveu “Coatepeque” .
Ele não está errado. Antes da introdução do novo tipo 903, a Marinha do PLA possuía apenas um punhado de NTs menores, incluindo navios soviéticos remodelados e dois de uma versão anterior ao classe Qiandaohu, num total de apenas cinco NTs para apoiar uma frota de combate com não menos do que 75 navios de guerra principais, incluindo fragatas, destróieres, navios de assalto anfíbio e um porta aviões. Os EUA, por outro lado, possui mais de 30 navios de reabastecimento em operação para apoiar cerca de 130 navios de guerra de grande superfície.
Externamente semelhante a navios-tanque comerciais, os NTs militares são navios enganosamente simples. Seu equipamento básico não mudou muito em um século, mas as técnicas para usar os NTs são das mais difíceis de dominar em qualquer marinha.
Para abastecer um outro navio, o NT e o navio receptor devem coincidir suas velocidades e fechar (se aproximar), dentro de algumas dezenas de metros um do outro. Os tripulantes usam armas especiais para lançar linhas entre os navios, em seguida, usam as linhas para passar as mangueiras de combustível – tudo isso enquanto os navios continuam navegando. “É preciso uma equipe de bem adestrada, com práticas rígidas de segurança para fazer um reabastecimento acontecer sem incidentes”, de acordo com o Comando Militar Marítimo, que opera os NTs dos EUA.
A escassez de NTs e também a inexperiência no plano operacional nesses navios, impôs sérias limitações na capacidade da China para implantar as forças navais para além dos mares da China. Patrulhas regulares de combate à pirataria no Oceano Índico mais o exercício ocasional perto do Japão, a Marinha do PLA foi além de sua capacidade. “Com apenas cinco NTs em sua frota, ela mal consegue manter-se”, escreveu Coatepeque sobre a marinha chinesa.
Com a frota existente de Nts tendo que navegar junto com o novo porta aviões Liaoning, Pequim se viu forçado a fazer uma escolha difícil: manter o porta aviões em suas águas ou cortar tanto as patrulhas de combate à pirataria ou os treinamentos de longo alcance.
Da mesma forma, os dois novos Tipo 903 darão as opções do Partido Comunista chinês. Para que o porta aviões Liaoning, seus aviões, escoltas e outras forças de apoio funcionem como anunciado – e esses é o grande “SE” – a China tem agora um navio de guerra grande, potencialmente poderoso que, com o apoio do NT, poderá navegar milhares de quilômetros de distância para fazer bandeira ou uma guerra.
FONTE: Wired.com
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
NOTA DO EDITOR: Em breve veremos navios de guerra chineses navegando pelo Atlântico Sul, mostrando bandeira na costa africana e quem sabe na costa brasileira também. A presença chinesa é grande nos países africanos e com esse aumento na capacidade da marinha, a presença militar deverá aumentar também.
A MB poderia ter se tivesse verbas pra isso ter uma força naval respeitável com os seguites navios: 4 ou 6 PA2 de progeto francês com seus grupos aéreos com o Rafale M ou o Sea GRIPEN 4 Mistral 4 ou 6 NT da futura classe BRAVE 16 FREMM 10 SubN 16 SubC claro que isso gastaria bilhões mais nescessário para garantir uma defesa eficiente do Atlântico Sul caso contrários veremos bandeiras chinesas de olho em nossas riquesas marítimas
Eu ao contrario de muitos vejo com bons olhos o surgimento de uma nova potencia, a natureza sempre busca o equilíbrio, e a situação em que estamos hoje de existir apenas uma
super potencia nos deixa manco, com uma opinião, uma razão,uma verdade absoluta, e aí daquele que discordar pois o inferno será pequeno para ele se esconder. isso pra mim me parece muito anti natural.