Enquanto os militares norte-americanos continuam desenvolvendo novas maneiras de derrubar drones, poucas delas podem ser facilmente adaptadas para uso na esfera civil. No entanto, a empresa de tecnologia Battelle parece ter achado uma solução para isso.
A companhia criou o chamado DroneDefender, um rifle capaz de derrubar os veículos aéreos não tripulados usando ondas de rádio. “Ele pode nos ajudar em várias frentes, desde o jardim da Casa Branca até bases e embaixadas no exterior; desde prisões até escolas e locais históricos”, explica Alex Morrow, diretor técnico do projeto.
A arma pesa cerca de 4,5 kg e pode ser direcionada para drones que estão a até 400 metros de distância. Quando o gatilho é puxado, a arma emite uma explosão de energia eletromagnética sintonizada com as frequências de GPS (sistema de posicionamento global) e ISM (Industrial, Científica e Médica) mais comuns.
Este procedimento permite que o drone seja desativado com segurança e impedido de aceitar qualquer comando adicional proveniente do seu operador. Isto é especialmente útil se o drone estiver equipado com uma bomba, por exemplo.
FONTE : Canaltech
alguem da conta de fazer pelo menos com 20 metros de alcance e raio emissor só pra frente protegendo laterais e atras ??
simples. uma antena direcional entre 2.4 e 5 ghz… um roteador tambem de 2.4 e 5 ghz com mas de 10 W de potencia pos a onda do roteador ira impededir que o ” contratador” consiga ter contato com o drone !!! porem so teoria o resto e testes
Americanos, estão terminando projeto de super laser. Agora armas eletromagnéticas. Capitalismo é foda, enquanto uma empresa investe na pesquisa de laser, a outra, do outro lado da esquina investe nas ondas eletromagnéticas. Competição, ganha povo, exército, governo, econômia, todo mundo. Só perde quem é rival. Competição entre empresas trás muito desenvolvimento.
Sds
Uma arma tão simples e com essa capacidade ? Chego a duvidar de sua eficácia ,talvez derrube drones mixurucas apenas, esses que se compram nos sites chineses !
Positivo Cesar, a intensidade das ondas é diretamente proporcional a potência do aparelho, logo uma arma portátil e leve terá pouca intensidade e pouco alcance… porém com o domínio da tecnologia nada impede que sejam criadas armas maiores usando o mesmo conceito.
Uma arma dessas usando o mesmo conceito porém com uma fonte de energia e componente de dissipação da energia dirigida maiores, por exemplo montado no chassis de um caminhão teria a capacidade de desabilitar um MQ-9 Reaper ou mesmo um RQ-4 Global Hawk ???
Topol,
Sim, dependendo da potência e da intensidade das ondas eletromagnéticas, você afetaria até um satélite.
Porém, vale lembrar que hoje em dias , muitos componentes eletrônicos pra fins militares, são blindados e resistem a esses pulsos eletromagnético.
Com certeza, esses drones tem uma segurança para armas desse tipo, mas, como havia dito anteriormente, a intensidade da arma poderia penetrar a blindagem e fritar os componentes, tornando o objeto no ar, inútil.
Pensei em fazer uma arma deste tipo na faculdade, é muito interessante e vale o estudo, uma pena que meu grupo não aceitou a ideia…
Funciona como uma bobina de tesla, eleva-se a tensão e transfere essa tensão para uma antena, para transformar essa potência em ondas magnéticas, como acontece no microondas na casa de qualquer família. E a telinha que tem na frente do microondas, na tampa, serve para quebrar as ondas, quebrando elas, elas se tornam inúteis, por isso que não há perigo para nós ficar na frente do aparelhos enquanto esquentamos nossa comidas.
Espero ter ajudado um pouco, o assunto é complexo…
Abraços.
Obrigado Rodolfo
Ainda relacionado ao assunto, tal aparelho funcionaria com um pulso de alta intensidade, como por exemplo a descarga de um banco de capacitores ou uma emissão de forma contínua, o que julgo ser bem mais complicado?
E qual seria o alcance eficaz, melhor dizendo até que altitude as ondas dirigidas manteriam o rumo estabelecido antes de se dissiparem na atmosfera ?
Sobre o pulso eletromagnético ter a capacidade de fritar os componentes eletrônicos do drone eu não tenho dúvidas, desde que seja atingido com intensidade suficiente…
Por essa razão eu também duvido que se consiga lanças projéteis guiados através de trilhos de canhões do tipo railgun para a função de defesa anti mísseis balísticos, a intensidade do efeito de Lorentz e sua consequente indução necessária para expulsar o projétil dos trilhos fritaria todo o sistema de controle do projétil assim que fosse lançado tornando impossível atuar no mesmo para corrigir a sua trajetória
A não ser que conseguissem uma forma muito eficaz de blindar e descarregar para a terra os efeitos da indução no exato instante do disparo, talvez uma gaiola de faraday com um dispositivo que aterrasse o projétil ainda nos milisegundos em que estivesse sendo acelerado…
Enfim, qual sua opinião sobre isso ?
Topol,
Vamos lá, vou tentar explicar algumas coisas.
Banco de capacitor: O capacitor ele funciona como uma pequena bateria, ele armazena energia e dissipa essa energia muito rápido, em indústrias, ele tem a função de corrigir a defasagem da tensão e corrente elétrica na rede, o que torna o circuito muito capacitivo, se a indústria utilizar um enorme banco, eles são até penalizados por isso.
Outra coisa que acho muito interessante no banco de capacitores, são como eles são empregados em ônibus totalmente elétricos, movidos a baterias, a recarga desses ônibus se dão muito rápido, porque na verdade, eles tem dois tipos de recargas, a normal e a rápida, a rápida, que é a mais interessante, eles utilizam uma tensão muito alta, e vale lembrar que a bateria tem que ser carregada com a tensão que é fornecida, vou pegar um exemplo de uma bateria de 24 V, ou seja, ela tem que ser carregada em 24V, O banco de capacitores capta essa enorme tensão de entrada e armazena essa energia, assim que eles armazenaram esta energia, eles dissipam de forma ordenada e na tensão da bateria, carregando ela.
O banco de capacitores, pode sim ser utilizado para esse fim, porém, ele não é a peça chave para se ter uma onda, mas pode servir para armazenar energia e dissipá-la.
Como eu disse anteriormente, o alcance das ondas depende da potência empregada, é a potência que vai determinar o alcance dessa onda, você pode ter uma ideia das antenas de telefonia celular, existe uma antena, que trabalha eletricamente e lá existe um conjunto de componentes que lhe dão uma potência X que atinja um valor de raio de 40 km (apenas um exemplo)
O projeto Haarp dos EUA, é a mesma finalidade, só que a potência empregada lá, vai até a Ionosfera.
Gaiola de Faraday: ela funciona apenas para descargas elétricas, quando se trata de ondas ela não serve, você pode ter uma ideia melhor se reparar em um edifício, o sistema de SPDA (para raios) consiste em um mastro e uma gaiola de Faraday, para dissipar a enormidade da descarga proveniente da atmosfera, se ela funcionasse para ondas, nenhum residente de prédios, teria acesso a telefonia, porque as mesmas são em formatos de ondas eletromagnéticas.
Aterrar ondas eletromagnéticas, não funciona, pois ela não se comporta como a eletricidade, é diferente, você teria que rebatê-las ou direcioná-las, afim de escapar de um ataque eletrônicos.
A luz é uma onda eletromagnética, em uma frequência altíssima, e conseguimos, rebate-la ou direcioná-la, como é o caso da fibra óptica, que conseguimos direcionar a luz e enviar informações de para qualquer lugar e na velocidade com que a luz percorre o espaço.
É um assunto muito complexo, as vezes até eu me perco nele e passo a não entender algumas coisas, mas funcionam e temos muito a descobrir ainda. O eletromagnetismo está apenas no engatinhar, muitas coisas são inexplicáveis, e muitas coisas há de vir.
Abraços.
Obrigado novamente Rodolfo,
Sobre o Banco de Capacitores, além da função de correção de fator de potencia (cos phi) a sua utilização é bem mais abrangente pela sua capacidade de concentrar a tensão e descarregá-la rapidamente no que chamamos de coices capacitivos, assim sendo peça fundamental para canhões de pulso eletromagnético… também tem a função de retardar a corrente em relação a tensão, por exemplo nos inversores de frequencia, onde são produzidas ondas quadradas na sua saída, os capacitores trabalhando em conjunto com semicondutores de potencia tipo IGBT conseguem modular a tensão e a corrente de forma a gerar senóides variáveis para controlar a velocidades de motores trifásicos de corrente alternada.
O dispositivo abatedor de drones em questão na matéria trabalha com microondas de energia dirigida, o que é diferente de pulso eletromagnético (PEM), daí a explicação de que o banco de capacitores não ser peça chave, embora em um circuito de maior potência esteja obrigatóriamente incluso.
Sobre a gaiola de faraday você está certo, embora a mesma possa dissipar para a terra qualquer DDP que porventura seja induzida ao seu redor, ou seja, na carcaça que ela está protegendo, ela não conseguirá impedir que as ondas de indução penetrem nos componentes eletrônicos e façam estrago nos pequenos CIs, transistores e também diodos que não podem ser polarizados inversamente, enfim, o estrago estaria feito da mesma forma.
O assunto é mesmo complexo, portanto temos que falar resumidamente…
Saudações.
Americanos, estão terminando projeto de super laser. Agora armas eletromagnéticas. Capitalismo é foda, enquanto uma empresa investe na pesquisa de laser, a outra, do outro lado da esquina investe nas ondas eletromagnéticas. Competição, ganha povo, exército, governo, econômia, todo mundo. Só perde quem é rival. Competição entre empresas trás muito desenvolvimento.
Sds
Tecnologia vs Tecnologia
Com passar de alguns anos esse tipo de “arma” vai está em vários países.
Uma arma tão simples e com essa capacidade ? Chego a duvidar de sua eficácia ,talvez derrube drones mixurucas apenas, esses que se compram nos sites chineses !
Positivo Cesar, a intensidade das ondas é diretamente proporcional a potência do aparelho, logo uma arma portátil e leve terá pouca intensidade e pouco alcance… porém com o domínio da tecnologia nada impede que sejam criadas armas maiores usando o mesmo conceito.
Uma arma dessas usando o mesmo conceito porém com uma fonte de energia e componente de dissipação da energia dirigida maiores, por exemplo montado no chassis de um caminhão teria a capacidade de desabilitar um MQ-9 Reaper ou mesmo um RQ-4 Global Hawk ???
Topol,
Sim, dependendo da potência e da intensidade das ondas eletromagnéticas, você afetaria até um satélite.
Porém, vale lembrar que hoje em dias , muitos componentes eletrônicos pra fins militares, são blindados e resistem a esses pulsos eletromagnético.
Com certeza, esses drones tem uma segurança para armas desse tipo, mas, como havia dito anteriormente, a intensidade da arma poderia penetrar a blindagem e fritar os componentes, tornando o objeto no ar, inútil.
Pensei em fazer uma arma deste tipo na faculdade, é muito interessante e vale o estudo, uma pena que meu grupo não aceitou a ideia…
Funciona como uma bobina de tesla, eleva-se a tensão e transfere essa tensão para uma antena, para transformar essa potência em ondas magnéticas, como acontece no microondas na casa de qualquer família. E a telinha que tem na frente do microondas, na tampa, serve para quebrar as ondas, quebrando elas, elas se tornam inúteis, por isso que não há perigo para nós ficar na frente do aparelhos enquanto esquentamos nossa comidas.
Espero ter ajudado um pouco, o assunto é complexo…
Abraços.
Obrigado Rodolfo
Ainda relacionado ao assunto, tal aparelho funcionaria com um pulso de alta intensidade, como por exemplo a descarga de um banco de capacitores ou uma emissão de forma contínua, o que julgo ser bem mais complicado?
E qual seria o alcance eficaz, melhor dizendo até que altitude as ondas dirigidas manteriam o rumo estabelecido antes de se dissiparem na atmosfera ?
Sobre o pulso eletromagnético ter a capacidade de fritar os componentes eletrônicos do drone eu não tenho dúvidas, desde que seja atingido com intensidade suficiente…
Por essa razão eu também duvido que se consiga lanças projéteis guiados através de trilhos de canhões do tipo railgun para a função de defesa anti mísseis balísticos, a intensidade do efeito de Lorentz e sua consequente indução necessária para expulsar o projétil dos trilhos fritaria todo o sistema de controle do projétil assim que fosse lançado tornando impossível atuar no mesmo para corrigir a sua trajetória
A não ser que conseguissem uma forma muito eficaz de blindar e descarregar para a terra os efeitos da indução no exato instante do disparo, talvez uma gaiola de faraday com um dispositivo que aterrasse o projétil ainda nos milisegundos em que estivesse sendo acelerado…
Enfim, qual sua opinião sobre isso ?
Topol,
Vamos lá, vou tentar explicar algumas coisas.
Banco de capacitor: O capacitor ele funciona como uma pequena bateria, ele armazena energia e dissipa essa energia muito rápido, em indústrias, ele tem a função de corrigir a defasagem da tensão e corrente elétrica na rede, o que torna o circuito muito capacitivo, se a indústria utilizar um enorme banco, eles são até penalizados por isso.
Outra coisa que acho muito interessante no banco de capacitores, são como eles são empregados em ônibus totalmente elétricos, movidos a baterias, a recarga desses ônibus se dão muito rápido, porque na verdade, eles tem dois tipos de recargas, a normal e a rápida, a rápida, que é a mais interessante, eles utilizam uma tensão muito alta, e vale lembrar que a bateria tem que ser carregada com a tensão que é fornecida, vou pegar um exemplo de uma bateria de 24 V, ou seja, ela tem que ser carregada em 24V, O banco de capacitores capta essa enorme tensão de entrada e armazena essa energia, assim que eles armazenaram esta energia, eles dissipam de forma ordenada e na tensão da bateria, carregando ela.
O banco de capacitores, pode sim ser utilizado para esse fim, porém, ele não é a peça chave para se ter uma onda, mas pode servir para armazenar energia e dissipá-la.
Como eu disse anteriormente, o alcance das ondas depende da potência empregada, é a potência que vai determinar o alcance dessa onda, você pode ter uma ideia das antenas de telefonia celular, existe uma antena, que trabalha eletricamente e lá existe um conjunto de componentes que lhe dão uma potência X que atinja um valor de raio de 40 km (apenas um exemplo)
O projeto Haarp dos EUA, é a mesma finalidade, só que a potência empregada lá, vai até a Ionosfera.
Gaiola de Faraday: ela funciona apenas para descargas elétricas, quando se trata de ondas ela não serve, você pode ter uma ideia melhor se reparar em um edifício, o sistema de SPDA (para raios) consiste em um mastro e uma gaiola de Faraday, para dissipar a enormidade da descarga proveniente da atmosfera, se ela funcionasse para ondas, nenhum residente de prédios, teria acesso a telefonia, porque as mesmas são em formatos de ondas eletromagnéticas.
Aterrar ondas eletromagnéticas, não funciona, pois ela não se comporta como a eletricidade, é diferente, você teria que rebatê-las ou direcioná-las, afim de escapar de um ataque eletrônicos.
A luz é uma onda eletromagnética, em uma frequência altíssima, e conseguimos, rebate-la ou direcioná-la, como é o caso da fibra óptica, que conseguimos direcionar a luz e enviar informações de para qualquer lugar e na velocidade com que a luz percorre o espaço.
É um assunto muito complexo, as vezes até eu me perco nele e passo a não entender algumas coisas, mas funcionam e temos muito a descobrir ainda. O eletromagnetismo está apenas no engatinhar, muitas coisas são inexplicáveis, e muitas coisas há de vir.
Abraços.
Obrigado novamente Rodolfo,
Sobre o Banco de Capacitores, além da função de correção de fator de potencia (cos phi) a sua utilização é bem mais abrangente pela sua capacidade de concentrar a tensão e descarregá-la rapidamente no que chamamos de coices capacitivos, assim sendo peça fundamental para canhões de pulso eletromagnético… também tem a função de retardar a corrente em relação a tensão, por exemplo nos inversores de frequencia, onde são produzidas ondas quadradas na sua saída, os capacitores trabalhando em conjunto com semicondutores de potencia tipo IGBT conseguem modular a tensão e a corrente de forma a gerar senóides variáveis para controlar a velocidades de motores trifásicos de corrente alternada.
O dispositivo abatedor de drones em questão na matéria trabalha com microondas de energia dirigida, o que é diferente de pulso eletromagnético (PEM), daí a explicação de que o banco de capacitores não ser peça chave, embora em um circuito de maior potência esteja obrigatóriamente incluso.
Sobre a gaiola de faraday você está certo, embora a mesma possa dissipar para a terra qualquer DDP que porventura seja induzida ao seu redor, ou seja, na carcaça que ela está protegendo, ela não conseguirá impedir que as ondas de indução penetrem nos componentes eletrônicos e façam estrago nos pequenos CIs, transistores e também diodos que não podem ser polarizados inversamente, enfim, o estrago estaria feito da mesma forma.
O assunto é mesmo complexo, portanto temos que falar resumidamente…
Saudações.
Tecnologia vs Tecnologia
Com passar de alguns anos esse tipo de “arma” vai está em vários países.