A China realizou com sucesso o sexto vôo teste de seu DF-ZF (anteriormente conhecido como WU-14), veículo hipersônico de deslize (HGV, na sigla em inglês) projetado para derrotar as defesas antimísseis norte-americanas.
“O DF-ZF é um míssil de altíssima velocidade supostamente capaz de penetrar os sistemas de defesa aérea dos EUA baseados em mísseis de interceptação”, segundo escreveu Bill Gertz, da agência Washington Free Beacon.
O DF-ZF HGV foi lançado no centro de testes de mísseis de Wuzhai, na Província de Shanxi na região central da China. O dispositivo foi transportado por um míssil balístico até próximo da borda limítrofe da atmosfera, onde se separou do seu módulo lançador e, em seguida, deslizou para um campo de impacto há alguns milhares de quilômetros de distância, no oeste da China, de acordo com o relato do The Washington Free Beacon.
“O vôo DF-ZF foi monitorado por agências de inteligência norte-americanos e atingiu velocidades além do Mach 5, ou seja, cinco vezes a velocidade do som”, observou Gertz. A ogiva DF-ZF HGV é carregada até a fronteira entre o espaço e a atmosfera terrestre, cerca de 100 km acima do solo, através de um intensificador balístico.
“Uma vez que atinge essa altura, [o projétil] começa a deslizar em uma trajetória relativamente plana, executando uma manobra de “pull-up” [levante] e acelera a velocidade de até o Mach 10”.
OS DF-ZF supostamente podem chegar a velocidades entre Mach 5 e Mach 10, ou 6.173 km (3.836 milhas) por hora e 12.359 (7.680) milhas por hora. O fato de se o dispositivo será armado com ogivas nucleares ou convencionais permanece obscuro.
FONTE: Sputniknews
Cadê o nosso 14-X?????
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Pelo que entendi os chineses estão buscando uma forma de resolver o problema de atingir um alvo em movimento (como um navio) através do impulso inicial de um míssil balístico, problema este que assola o DF-21 desde o seu surgimento… O DF-21 prevê uma trajetória de voo balística em que na sua fase exoatmosférica as MIRVs se separariam do veículo lançador e se ajustariam ao alvo através de foguetes enquanto fora da atmosfera e posteriormente por aletas após a reentrada… o problema alegado pelos especialistas é que com as extremas velocidade na trajetória descendente cria-se uma ionização do ar a volta da MIRV o que impede a comunicação para troca de dados a cerca da posição exata do alvo (que está se movendo a até 60 km/h) tornado-o incapaz de acertar com precisão de cima para baixo tais alvos em caso de estarem dotados apenas de carga convencional.
Outro ponto fraco desse sistema se comparado ao novo DF-ZF é a própria trajetória balística do míssil, plenamente determinável por veículos interceptadores como os da família Standard pertencentes ao sistema AEGIS ou aos grandes Ground Based Interceptors para interceptação das MIRVs ainda no espaço através de EKVs … com o sistema de deslizamento certamente as defesas antimísseis terão muito mais dificuldades para se posicionarem e também para determinarem o curso do míssil pois o mesmo estará manobrando fora do alcance dos radares dos Arleigh Burkes ou do Sea Based X-band Radar, sistema de detecção de mísseis balísticos do pacífico de alerta para as bases dos GBI em Vandenberg e Fort Greely, e mesmo que esses venham a detectar o lançamento não tem condições de determinar a trajetória exata…
Agora, a proposta do DF-ZF é que a carga útil do DF-21 seja outro míssil independente… após o lançamento com trajetória balística ao atingir a altitude e velocidade nominais o segundo estágio se separa, e desliza pela estratosfera de forma retilínea, como um voo de cruzeiro porém no limite entre a atmosfera e o vácuo, (como o ar não existe ou é muito rarefeito nesta altitude não ocorre o fenômeno da ionização sendo possível controlar o artefato) até um ponto pré determinado de onde ocorre a manobra de descida que pode atingir até mach 10… o segundo estágio então “ejeta” o artefato anti navio que tem a velocidade reduzida dentro da atmosfera e imprime uma trajetória “sea skimming” já perfeitamente controlável e segue na captura do alvo através de guiagem por GPS/Beidou com orientação tipo DSMAC de reconhecimento por silhueta.
A proposta é bem interessante a princípio pois permite e pode ser aproveitada também para o bombardeio nuclear estratégico caso os veículos WU-14 peguem uma carona com o DF-41 de 12.000 a 14.000 km de range se aproveitando do “deslizamento estratosférico” para escapar das defesas anti mísseis… substituindo neste caso o artefato anti navio pelos veículos de reentrada normalmente usados
Neste caso a esperança de defesa ABM dos EUA será abater os DF-ZF na sua fase de impulsão, assim como o THAAD posicionado em Guan tem a finalidade de abater eventuais mísseis Norte Coreanos antes que atinjam a segunda fase de voo, mas para isso precisarão instalar baterias THAAD no Japão ou também contar (e muito) com o novo míssil interceptador SM-3 block IIA do sistema AEGIS que promete ser muito mais capaz que as versões anteriores.
Pelo que entendi os chineses estão buscando uma forma de resolver o problema de atingir um alvo em movimento (como um navio) através do impulso inicial de um míssil balístico, problema este que assola o DF-21 desde o seu surgimento… O DF-21 prevê uma trajetória de voo balística em que na sua fase exoatmosférica as MIRVs se separariam do veículo lançador e se ajustariam ao alvo através de foguetes enquanto fora da atmosfera e posteriormente por aletas após a reentrada… o problema alegado pelos especialistas é que com as extremas velocidade na trajetória descendente cria-se uma ionização do ar a volta da MIRV o que impede a comunicação para troca de dados a cerca da posição exata do alvo (que está se movendo a até 60 km/h) tornado-o incapaz de acertar com precisão de cima para baixo tais alvos em caso de estarem dotados apenas de carga convencional.
Outro ponto fraco desse sistema se comparado ao novo DF-ZF é a própria trajetória balística do míssil, plenamente determinável por veículos interceptadores como os da família Standard pertencentes ao sistema AEGIS ou aos grandes Ground Based Interceptors para interceptação das MIRVs ainda no espaço através de EKVs … com o sistema de deslizamento certamente as defesas antimísseis terão muito mais dificuldades para se posicionarem e também para determinarem o curso do míssil pois o mesmo estará manobrando fora do alcance dos radares dos Arleigh Burkes ou do Sea Based X-band Radar, sistema de detecção de mísseis balísticos do pacífico de alerta para as bases dos GBI em Vandenberg e Fort Greely, e mesmo que esses venham a detectar o lançamento não tem condições de determinar a trajetória exata…
Agora, a proposta do DF-ZF é que a carga útil do DF-21 seja outro míssil independente… após o lançamento com trajetória balística ao atingir a altitude e velocidade nominais o segundo estágio se separa, e desliza pela estratosfera de forma retilínea, como um voo de cruzeiro porém no limite entre a atmosfera e o vácuo, (como o ar não existe ou é muito rarefeito nesta altitude não ocorre o fenômeno da ionização sendo possível controlar o artefato) até um ponto pré determinado de onde ocorre a manobra de descida que pode atingir até mach 10… o segundo estágio então “ejeta” o artefato anti navio que tem a velocidade reduzida dentro da atmosfera e imprime uma trajetória “sea skimming” já perfeitamente controlável e segue na captura do alvo através de guiagem por GPS/Beidou com orientação tipo DSMAC de reconhecimento por silhueta.
A proposta é bem interessante a princípio pois permite e pode ser aproveitada também para o bombardeio nuclear estratégico caso os veículos WU-14 peguem uma carona com o DF-41 de 12.000 a 14.000 km de range se aproveitando do “deslizamento estratosférico” para escapar das defesas anti mísseis… substituindo neste caso o artefato anti navio pelos veículos de reentrada normalmente usados
Neste caso a esperança de defesa ABM dos EUA será abater os DF-ZF na sua fase de impulsão, assim como o THAAD posicionado em Guan tem a finalidade de abater eventuais mísseis Norte Coreanos antes que atinjam a segunda fase de voo, mas para isso precisarão instalar baterias THAAD no Japão ou também contar (e muito) com o novo míssil interceptador SM-3 block IIA do sistema AEGIS que promete ser muito mais capaz que as versões anteriores.
bom, ainda lembro que há 4 anos atrás passou uma reportagem no jornal da globo dizendo o DF-21 D iria afastar os porta-aviões americanos das aguas “chinesas”, mas pelo visto de nada adiantou.
vamos ver se os chineses acertam dessa vez… hahahaha
Yuri, teve ou tem algum porta aviões norte americano em águas chinesas? Não vi e nem ouvi falar rsssssss. Quando eles ganharem coragem e adentrarem em águas chinesas, só aí saberemos.
Em teoria, isso faz mais sentido que o DF-21…
Se DF-ZF for transportado pelo míssil balístico, pode ser lançado por um MIRV, que adentra a atmosfera e desacelera para liberar o míssil. Dessa forma, o míssil segue para seu alvo pelos seus próprios meios, aproveitando o restante da energia cinética do MIRV para ganhar alcance.
Só não vejo lógica em fazer o pull-up a 100km acima do solo… Seria muito mais lógico deixa-lo cair até nivelar ao nível do mar, a uns 500km do Carrier Group, permitindo então que acione seu motor e voe rente as ondas, colocando-se assim fora da cobertura dos sistemas mais performantes do AEGIS…
Se imaginarmos um míssil balístico capaz de levar mais de um MIRV, então se pode pensar em um ataque de saturação com poucos veículos lançadores. Ocorre que, vindo pelo alto, ele se coloca automaticamente na melhor visada para o AEGIS, estando ao alcance da família de mísseis Standard ( inclusive as variantes do RIM-161 ).
Acredito que se o missil “cair” ao invéz de efetuar a manobra de “pull-up”, ele será detectado pelos radares aerotransportados “AWACS” oque reduzirá suas chances de inpacto contra o alvo.
Abraço.
bom, ainda lembro que há 4 anos atrás passou uma reportagem no jornal da globo dizendo o DF-21 D iria afastar os porta-aviões americanos das aguas “chinesas”, mas pelo visto de nada adiantou.
vamos ver se os chineses acertam dessa vez… hahahaha
Yuri, teve ou tem algum porta aviões norte americano em águas chinesas? Não vi e nem ouvi falar rsssssss. Quando eles ganharem coragem e adentrarem em águas chinesas, só aí saberemos.
Em teoria, isso faz mais sentido que o DF-21…
Se DF-ZF for transportado pelo míssil balístico, pode ser lançado por um MIRV, que adentra a atmosfera e desacelera para liberar o míssil. Dessa forma, o míssil segue para seu alvo pelos seus próprios meios, aproveitando o restante da energia cinética do MIRV para ganhar alcance.
Só não vejo lógica em fazer o pull-up a 100km acima do solo… Seria muito mais lógico deixa-lo cair até nivelar ao nível do mar, a uns 500km do Carrier Group, permitindo então que acione seu motor e voe rente as ondas, colocando-se assim fora da cobertura dos sistemas mais performantes do AEGIS…
Se imaginarmos um míssil balístico capaz de levar mais de um MIRV, então se pode pensar em um ataque de saturação com poucos veículos lançadores. Ocorre que, vindo pelo alto, ele se coloca automaticamente na melhor visada para o AEGIS, estando ao alcance da família de mísseis Standard ( inclusive as variantes do RIM-161 ).
Acredito que se o missil “cair” ao invéz de efetuar a manobra de “pull-up”, ele será detectado pelos radares aerotransportados “AWACS” oque reduzirá suas chances de inpacto contra o alvo.
Abraço.