A DCNS foi informada da escolha da Noruega em interromper a concorrência de seu Programa de Submarinos, antes da sua conclusão, a fim de escolher uma solução alternativa no âmbito de um contrato intergovernamental conjunto com outro país europeu.
Lamentamos esta decisão soberana, mesmo que a respeitemos. Continuamos convencidos de que nossa oferta era superior, em especial na área de combate anti-submarino, crucial para operações e patrulhas no Alto Norte. Permanecemos à disposição da Noruega para retomar a discussão, especialmente se a cooperação prevista com o Governo alemão não chegar a um acordo.
A DCNS agradece aos departamentos do Ministro da Defesa e da Marinha Francesa, bem como aos seus parceiros industriais noruegueses e franceses. Eles acompanharam e apoiaram o Grupo para construir esta sólida e superior oferta tecnológica e industrial que atende às ambições da Marinha Real Norueguesa. Os futuros programas de submarinos convencionais da DCNS se beneficiarão de um excelente trabalho e da mobilização dos operadores do submarino Scorpene, para satisfazer precisamente as exigências da Royal Norwegian Marine, com custos muito ambiciosos.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
André…
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a Coreia do Sul, Portugal e Grécia operam o “214” que é a versão de exportação do “212” , isso mais que dobra o número de
“212s” operados por Alemanha e Itália.
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Quanto aos 2 submarinos extras para à marinha alemã, não é para agora…a marinha alemã tem um requerimento para uma força de 6 submarinos que é o que ela possui hoje…os 2 extras provavelmente substituirão os 2 comissionados em 2005 depois de
cerca de 25 anos de uso.
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abs
Sim Jr entendi, ela promoveu seus submarinos fazendo com que o U212 tenha mais escala de produção, para a Noruega ter aparato logístico com sobressalentes e principalmente aceitação externa. Além disso, vc sabe, os franceses tem o Scorpené que tem a versão original nuclear. O fato da França não operar submarinos convencionais não deveria pesar a favor da Alemanha, ou outro concorrente, na escolha do cliente ja que eles ja tem o dominio na produção de submarinos. Assim como os alemães, eles têm tradição nessa área e isso conta muito (ou deveria!). São ao todo 14 Scorpene em operação e construção em 4 países (o submarino espanhol não conta), é um número considerável. Pela minha pesquisa a produção e construção do U212 é de dez unidades: 6 em operação (4 da Alemanha e dois da Itália) e 4 em construção (2 de cada país).
Isso porque eu desconsiderei o S80!
André, a Merkel tem mais acertos do que erros, perto dos políticos brasileiros ela é quase um Einstein, quanto a vantagem que os alemães tiveram nessa concorrência, o que quis dizer no meu comentário anterior era que a Merkel prometeu comprar dois U212 iguais aos que a TKMS estavam oferecendo a Noruega, barateando assim em muito a oferta Alemã. A Merkel com essa oferta praticamente subsidiou a venda de subs para a Noruega, tanto é assim que em todas as matérias que li por ai, inclusive na mídia norueguesa é que essa proposta era irrecusável, infelizmente para os franceses, esse tipo de manobra não era possível, pois os mesmo não operam subs convencionais
Permita-me discordar totalmente Jr: graças a Deus que não temos Merkels no Brasil, ja não basta a marmota que tivemos. Teríamos o risco dela trazer o islamismo ao país junto com sua cultura opressora, anti-cristã, subserviência das mulheres (machista) e toda sorte de crises religiosas e o comunismo por tabela. Teve uma jovem alemã de 19 anos que foi estuprada e morta por imigrante, sem falar de outras atitudes revoltantes de violência e perseguição. Culpa de quem? Merkel!. Também sou a favor que tenhamos um estadista, independente de gênero, mas que tenha amor pelo país. Se é para ter uma referência européia de mulher no poder, que tenhamos uma representante do caráter da Margareth Tatcher.
O simples fato dos franceses usarem submarinos nucleares Jr (inclusive ssbn), com todo respeito aos demais, por si só ja coloca a França como um importante concorrente, já que os nucleares são uma formidável evolução dos diesel. O que você destacou como uma desvantagem para a França em relação á Alemanha, na verdade é um trunfo respeitável. Veja porquê: antes de operar submarino nuclear de ataque, os franceses tiveram a ousadia de desenvolver primeiro os SSBNs por motivos políticos, para aí sim construir o “menor”. Se bem que era literalmente menor mesmo, ja que os submarino Rubis foi o menor ssn ja produzido com 2.385 toneladas, tamanha a capacidade que os franceses tiveram em desenvolver reatores compactos. É do peso de uma corveta!
Boa sorte para a Noruega com sua escolha.
Bem isso Dalton, os Alemães sentiram o baque de ter perdido a concorrência Australiana, a Merkel se meteu no meio e prometeu encomendar dois U212 para a marinha alemã caso a Noruega escolhesse os subs da TKMS , abaixando assim o preço da proposta alemã consideravelmente, os franceses como só usam subs nucleares não puderam fazer nada. Jogada de mestre da Angela, que falta que faz uma Merkel no Brasil
Verdade Jr…houve interrupção da competição entre países para se fornecer um novo submarino…o outro país europeu mencionado na matéria que irá fornecer uma alternativa é a Alemanha.
Pelo que li por ai, não houve uma interrupção no programa de aquisição de submarinos e sim a escolha do submarino alemão em detrimento ao submarino francês, algo que já era meio que previsto, tendo em vista da tradição de subs alemães na marinha norueguesa