Por Valerie Insinna e Aaron Mehta
WASHINGTON – A Northrop Grumman abandonou o programa do treinador T-X da Força Aérea Americana – USAF, tornando-se a segunda empresa a sair da competição em questão de semanas.
A empresa anunciou em 2015 que tinha parceria com a BAE Systems, L-3 e subsidiários Northrop Scaled Composites para o programa da Força Aérea Americana. Mas apesar de projetar um treinador de linhas limpas e construído um protótipo, as empresas sentiram que sua oferta não era suficientemente competitiva.
“Northrop Grumman e seu principal companheiro BAE Systems, após terem examinado cuidadosamente os requisitos do treinador e a aquisição estratégica da USAF para o programa T-X, como indicado no pedido final de propostas emitidas em 30 de dezembro de 2016”, As empresas decidiram não apresentar uma proposta para o programa T-X, já que não seria o melhor interesse das companhias e seus acionistas, segundo um comunicado Northrop.
A competição agora se resume a Boeing/Saab, a Lockheed Martin/Aerospace Industries, e a Sierra Nevada/ Turkish Aerospace Industries, que ainda é um mistério.
Durante um comunicado na semana passada aos acionistas, o CEO da Northrop, Wes Bush, deu a entender que a empresa estava considerando sair da competição.
“Deixe-me ser claro, não chegamos a uma conclusão sobre isso”, disse ele, acrescentando que a empresa estava “realmente olhando para cada uma dessas oportunidades de forma fria e o que a RFP realmente apresentava, que tipo de negócio se parece?”
Um analista perguntou se a concorrência se tornara uma “batalha de baixo custo” entre a Lockheed Martin, que está oferecendo uma aeronave já existente e a Boeing, cuja oferta foi construída com o menor custo possível.
Enquanto Bush respondia a pergunta em termos gerais, ele afirmou que a empresa não estava muitas vezes interessada em propor soluções de “menor custo, tecnicamente aceitáveis”, a menos que acreditasse que seu processo de engenharia ou fabricação lhe desse vantagens significativas nesse campo. Há um crescente sentido em torno da indústria onde o T-X pode acabar seguindo um modelo não-oficial de custo mais baixo tecnicamente aceitável. Certamente o custo foi um fator na decisão da Raytheon de abandonar sua parceria com a Leonardo no T-X alguns dias atrás, após a incapacidade das empresas de chegar a um acordo sobre o custo do avião.
Se isso for verdade, a Northrop pode ter se tornado outra vítima dos requisitos. Quando T-X lançado, a suposição entre observadores da indústria era que a força aérea queria um treinador off-the-shelf, opção barata e provada. A oferta da Leonardo com o T-100 (então com a General Dynamics) e a oferta da Northrop-BAE Systems com o Hawk, pareciam prováveis vencedores, enquanto a decisão da Boeing de ir com um design novo era vista como um tiro longo. Então, há dois anos, a Northrop sacudiu a concorrência quando anunciou que estava abandonando o projeto Hawk e indo com um novo design através de sua subsidiária Scaled Composites. Na época, ela parecia sinalizar grande mudança na concorrência, que a USAF queria capacidade e estava disposta a pagar mais por isso.
O que aconteceu em seguida para o projeto da Northrop não está claro. Pouco foi revelado ao redor dele, com a companhia mantendo detalhes sob o projeto e se ele voou, embora os entusiastas da aviação tenham feito algumas fotos.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Defense News
Se a Embraer tivesse parceria com a Boeing e a SAAB poderia tentar projetar um avião específico para essa concorrência…
Seria um baita contrato.
50 bi.
Igualzinho o gripen treinador que o Brasil vai ainda espera.
Parece que vai dar Boeing / Saab.
A Northrop esta certa, ela já tem o novo Bombardeiro da USAF para se preocupar, quem esta no desespero é a Boeing que precisa ganhar esse concurso de qualquer maneira
O trem ta feio mesmo hein, desse jeito a Boeing/Saab vão acabar faturando fácil com o filhote de Hornet !!!rs