Durante a feira de defesa IDEF-2015, em Istambul, o estaleiro turco SEDEF firmou contrato com a Subsecretaria de Industrias de Defesa turca (SSM) para a construção de um navio de desembarque anfíbio(LPD), para a Marinha Turca, projeto que terá a Navantia como sócio tecnológico.
Navantia proporcionará ao SEDEF, para a construção local, o desenho do navio com transferência de tecnologia, equipamentos e assistência técnica. O desenhio será baseado no LHD Juan Carlos I, adaptado as necessidades da Marinha turca, com a grande vantagem de ser um desenho provado e que já demostrou suas magníficas qualidades desde sua entrega. O geradores a diesel e a o Sistema Integrado de Controle, serão fabricados na Navantia.
A adjudicação do contrato foi anunciado em 27 de dezembro de 2013 e depois de dezoito meses de negociações o contrato foi assinado. A entrega do navio está prevista para 2021. Estima-se que este acordo irá fornecer a fábrica de motores e sistemas da Navantia, aproximadamente 900.000 horas de trabalho.
Navantia também construiu dois navios semelhantes, para a Marinha australiana, o Canberra e o Adelaide, dos quais o primeiro foi entregue em Outubro de 2014 e o segundo está sendo finalizado na Austrália, com entrega prevista para o quarto trimestre de 2015.
Este contrato marca a entrada da Navantia no mercado turco, que tem um plano ambicioso para futuros programas, incluindo a compra de fragatas na versão anti-aérea, no que a Navantia está apostando através da sua delegação estabelecida desde 2013 e consolidando-se como líder de mercado LHD.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: defensa.com
Eu prefiro esperar pelas corvetas nacionais e ir modernizando as fragatas e corvetas existentes. Só defendo aquisição de oportunidade para LPD e,talvez, caça-minas! Entendo que não há oferta de belonaves adequadas para as necessidades atuais da MB no Ocidente.
……..colega Nelson Lima,pergunto…se a Marinha comprasse corvetas de 2a. mão, qual o melhor modelo disponível no mercado (ou o mais em conta) para as necessidades brasileiras,atualmente? Sds..
Israel, Chipre e Grécia não devem estar muito felizes e satisfeitos com este contrato.
Ninguém sabe a dimensão dosa cortes na MB. Digamos que ela deu passos mais longos do que as pernas em relação à FAB e ao EB! É necessário redimensionar e focar gastos. Creio que para manter o programa de submarinos intacto, deve-se analisar friamente a substituição do PA São Paulo e do Porsuper, pelo conjunto LPD-Corvetas-Napaoc-Drones. Os LPD poderiam embarcar drones na função AEW e os KC2 TurboTrader em fase de modernização.Já os novos caças AF1M poderiam operar, além de sua base em São Pedro,RJ, em uma base avançada no Atlântico Sul, a partir de Fernando de Noronha, que já possui aeroporto!
Nelson…
você provavelmente está pensando na não necessidade de
decolar um “Trader” por catapultas e que a rampa não iria
atrapalhar, apesar de haver algum tipo de limitação.
Mas um LPD/LHD não tem aparelho de frenagem, os cabos
e todo o maquinário associado para reter aeronaves e não é
tão simples encontrar espaço e margem de peso para isso.
Também um “Trader” necessitaria um convoo mais largo,
caso contrário a ponta da asa bateria na super estrutura
embora o ideal fosse um convoo em ângulo.
É de dar inveja, um pais com o PIB da Turquia vai ter LPD e fragatas novinhas, a Austrália com seu PIB também, e nós com pelo menos o décimo PIB do mundo, navegando no mar azul com navios do século passado, salvam-se os submarinos e as tres ‘compras de oportunidade’, muito pouco para a MB.
Nos tbm teremos um LPD…Lesão na Pasta da Defesa.
Não era a Turquia que andava meio mal em suas economias?
Enquanto isso no Brasil… O que temos de novidade aqui? Aaaah sim, projetos importantes com sérios riscos de sofrer cortes!