A Força Aérea Indiana (IAF) e o fabricante de aviões Sukhoi concordaram em desenvolver um caça de quinta geração (FGFA) indo-russo. Negociadores no mês passado decidiram o custo do investimento de US $ 4 bilhões para cada país.
O acordo abre a perspectiva de produzir 250 FGFAs para substituir o caça Sukhoi-30MKI, de acordo com fonte no Ministério da Defesa da Índia como citado pelo Business Standard.
O negócio está projetado para custar para cada país US$ 6 bilhões, ajustados pela inflação. Da Índia, a estatal Hindustan Aeronautics e pela Rússia a Sukhoi, concordaram em reduzir os custos em 40% para US$ 4 bilhões por mais de sete anos.
Os países vão investir US $ 1 bilhão no primeiro ano e mais US $ 500 milhões em cada um dos seis anos seguintes.
Nesse meio tempo, a Índia está negociando com a França a compra de 36 caças Rafale por um preço ainda a ser divulgado. O presidente francês, François Hollande chega a Nova Déli na segunda-feira para resolver os detalhes financeiros.
No entanto, com o acordo alcançado entre a Índia e a Rússia e custo astronômico projetado para o Rafale, o foco poderia voltar para o caça indo-russo, de acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa da Índia.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT
Interessante observar que no dia 18, postei uma matéria do Defende World que dizia que a Rússia havia reduzido de US$ 6 para 3,7 bilhões o custo do investimento, sendo que a índia já havia colocado US$ 2,4 bilhões só no projeto preliminar, ou seja, já está custando US$ 6,4 bilhões só para a Índia, e ela ainda quer rever o motor…
Este caça de 5ª geração Indu-Russo, deve ser muito diferente do T-50, pelo tempo que levará para desenvolve-lo, além da aviônica deve ocorrer grandes mudanças estruturais.
Lastimável foi quem se agarrou aos boatos e acreditou que a Rússia não estava conseguindo desenvolver o T-50, proferindo inverdades, dentre as quais que não conseguiram concluir o motor (pior, na internet sobeja notícias que o que atrasou foram os testes do motor e radar, mas que os mesmos já estão prontos). Todavia prefiro lembrar antes de julgar que estou pondo uma nação com mais de 60 anos de expertise na área aeroespacial, só tendo como concorrente direto e no mesmo patamar os EUA.